Entenda por que 2023 será o ano das stablecoins, as criptomoedas com lastro, para o Brasil e para o mundo
Segundo a Coin Metrics, transferências envolvendo stablecoins atingiram as máximas históricas em 2022, com um volume de US$ 7 trilhões

Existe uma grande expectativa para o “renascimento” do mercado de criptomoedas para 2023. E um setor específico chama a atenção por ser um dos mais “estáveis” do setor: as stablecoins devem tomar o protagonismo no ano que acabou de começar.
Essa classe de criptomoedas é diferente das demais porque possui lastro — em geral em moedas como dólar ou euro, mas também pode ser em ouro ou outras commodities.
As stablecoins fazem parte da espinha dorsal do mercado de criptomoedas porque reduzem as taxas de negociação em rede. O rápido crescimento de protocolos sólidos do setor, o aumento da dominância e do volume negociado chamaram a atenção de especialistas.
Entre as dez maiores criptomoedas do mundo, três são do tipo stablecoin. Juntas, elas acumulam um valor de mais de US$ 127 bilhões e movimentam um montante de US$ 14,385 bilhões por dia. São elas:
- Tether (USDT);
- USD Coin (USDC);
- Biannce USD (BUSD).
- Siga o Seu Dinheiro no Instagram!
Stablecoins devem superar cartões de crédito
Segundo a Coin Metrics, transferências envolvendo stablecoins atingiram as máximas históricas em 2022, com um volume de US$ 7 trilhões — podendo chegar até os US$ 8 trilhões ao final do ano.
Para efeitos de comparação, a Visa processa cerca de US$ 12 trilhões por ano. Para Peter Johnson, co-head de negócios da Brevan Howard Digital, disse que transações de stablecoin já haviam superado Mastercard e American Express.
Leia Também
E o Brasil deve ser protagonista de uma nova mudança
Quem deve encabeçar esses novos negócios com stablecoins é o Brasil. Um estudo da Kaiko revelou que o uso de criptomoedas com lastro superou o volume de transações em bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) em 2022.
Os pares mais usados são o BUSD e o USDT, duas das maiores criptomoedas do mundo. De acordo com o estudo, 50% do volume negociado em pares entre real (BRL) são em stablecoins.
Desde o bull market de 2021, o USDT aumentou sua participação no volume total em quase 20%, o que sugere que os locais estão optando pela segurança das stablecoins em vez da especulação das altcoins — criptomoedas alternativas ao bitcoin.
Os usos das stablecoins
A maioria das stablecoins tem lastro em dólar, o que acaba sendo uma vantagem para países com moedas mais fracas. Em toda a América Latina houve um crescimento do uso dessa classe de criptomoedas em 2022.
Os analistas enxergam que as stablecoins são usadas como proteção da população à perda do poder de compra, tendo em vista que é mais fácil comprar criptomoedas do que abrir uma conta internacional em boa parte desses países — com a vantagem adicional de que elas não são taxadas pelo governo.
Outro dado que reforça essa teoria é de que as transações do dia a dia não envolvem stablecoins, o que indica que os usuários enxergam essas criptomoedas como uma forma de reserva de valor.
Como garantir a paridade com o dólar
O investidor que quer comprar stablecoins precisa tomar alguns cuidados antes de colocar o dinheiro em qualquer projeto. São mais de 84 projetos do tipo e alguns deles podem não ser uma boa escolha.
Isso porque protocolos mais conhecidos costumam passar por auditorias regulares que provam que o projeto consegue manter a paridade de 1 para 1 com o dólar estadunidense. Essa é uma maneira de garantir que o investidor receberá seu dinheiro.Portanto, vale checar antes se a stablecoin passou por uma auditoria recente antes de investir nesse tipo de projeto.
Trump Wallet é oficial ou fake? Filhos do presidente negam envolvimento da família, mas mercado ainda desconfia
Oficial ou não, carteira de criptomoedas lançada pelo mesmo time da memecoin $TRUMP abre lista de espera
Bitcoin (BTC) volta aos US$ 106 mil com dados de emprego nos EUA e ‘TACO Trade’, mas saques em ETFs acendem alerta
Criptomoedas sobem com dados positivos do mercado de trabalho dos EUA, mas saques em ETFs revelam fragilidade do rali em meio às tensões comerciais
Na final da Champions League, Paris Sant-Germain (PSG) é o primeiro clube que declarou a ter bitcoin (BTC) na tesouraria
Decisão rompe com o manual da maioria dos clubes esportivos, que se limitaram a experimentos de curto prazo com cripto, como NFTs e fan tokens
Binance e Zhao fora da mira: SEC recua e pede arquivamento definitivo do processo
Virada regulatória nos EUA sob Trump leva à pedido de suspensão definitiva da ação que acusava a Binance de má administração de fundos, engano a investidores e oferta de valores mobiliários não registrados
O ciclo de alta acabou? Bitcoin (BTC) recua para US$ 107 mil, e mercado de criptomoedas entra em modo de correção
Bitcoin recua após alta de quase 50% em menos de dois meses, altcoins desabam e mercado entra em correção — mas analistas ainda veem espaço para valorização
Quando cripto encontra Wall Street: Circle mira valuation de US$ 6,7 bilhões com oferta de ações na NYSE
Emissora da stablecoin USDC, a Circle protocolou seu IPO na Bolsa de Nova York para captar até US$ 624 milhões — movimento que reforça a corrida das stablecoins em meio ao avanço da regulação cripto nos EUA
Mesmo anônimo, Satoshi Nakamoto se torna a 11ª pessoa mais rica do mundo; entenda o mistério do criador do bitcoin (BTC)
Mesmo fora das listas oficiais, o criador anônimo do bitcoin acumula uma fortuna estimada em US$ 121 bilhões; com novas máximas, Satoshi segue trajetória rumo ao topo do ranking
Empresa de mídia de Donald Trump quer levantar US$ 2,5 bilhões para comprar bitcoin (BTC) e desafiar big techs e corporações ‘woke’
Trump Media planeja criar uma tesouraria em bitcoin para proteger a empresa de bancos e big techs e avançar em sua estratégia política e financeira nos EUA
Quanto custa um jantar com o presidente? Trump realiza jantar exclusivo com megainvestidores de sua memecoin (TRUMP) e gera polêmica nos EUA
A lista completa de convidados segue sob sigilo, mas alguns nomes já vieram à tona, revelando um público variado e, em alguns casos, excêntrico
Kraken lança ações tokenizadas de empresas dos EUA para clientes internacionais; Nvidia, Tesla e Apple estão na lista
Corretora anuncia lançamento de mais de 50 ações e ETFs tokenizados; papéis como Apple, Tesla e Nvidia poderão ser negociados como tokens por investidores fora dos EUA
Bitcoin (BTC) continua quebrando recordes e se aproxima dos US$ 112 mil no aniversário de sua 1ª transação
Bitcoin sustenta e renova máximas históricas nesta quinta-feira (22), impulsionado pelo alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além do avanço regulatório das stablecoins no Senado norte-americano
Nubank e Inter entram na comemoração do Bitcoin Pizza Day e zeram taxa das criptomoedas; confira outras iniciativas previstas para hoje
O dia 22 de maio celebra o dia em que um programador norte-americano utilizou a criptomoeda para pagar duas pizzas
Bitcoin Pizza Day: como tudo começou com duas pizzas e chegou aos trilhões
No dia 22 de maio, o mercado de criptomoedas comemora a transação de 10 mil BTC por duas pizzas, que marcou o início do setor que já supera os US$ 3,5 trilhões
Bitcoin (BTC): após novo recorde, analista do Mercado Bitcoin vê início de novo ciclo de alta
Após máxima histórica de US$ 109,7 mil, bitcoin passa por correções e analista enxerga um rali diferente dos vistos no passado
Bitcoin (BTC) tem dia histórico: criptomoeda quebra novo recorde e ultrapassa US$ 109 mil
Impulsionado por adoção institucional, trégua comercial com a China e ambiente regulatório favorável, bitcoin bate máxima histórica — mas cenário ainda exige cautela dos investidores
Bitcoin (BTC) à beira de novo recorde: criptomoeda flerta com US$ 107 mil em meio à reação ao rebaixamento do rating dos EUA
Semana começa agitada para o mercado de criptomoedas, com alta volatilidade. Mas, por enquanto, o saldo é positivo para o bitcoin, e especialistas já enxergam novas máximas
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, libera compra de bitcoin para clientes, mas se mantém crítico e compara BTC a cigarro
Com um longo histórico de ceticismo, Jamie Dimon afirmou que o JP Morgan permitirá a compra de bitcoin, mas sem custodiar os ativos: “Vamos apenas colocar nos extratos dos clientes”
Bitcoin (BTC) engata alta, puxa junto outras criptomoedas e se aproxima de máxima histórica neste domingo
O bitcoin encontra-se apenas 3% abaixo de sua máxima histórica de US$ 108.786, preço atingido em 20 de janeiro, logo após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos
Bitcoin (BTC) chega ao final da semana acima de US$ 103 mil e JP Morgan vê espaço para mais
Otimismo permeia o mercado de ativos digitais, mas nem todas as criptomoedas acompanham o ritmo do bitcoin na semana
FTX vai distribuir mais de US$ 5 bilhões em nova fase de reembolsos; confira quem tem direito
Segunda etapa de reembolsos começa em 30 de maio; valores devem ser creditados nas contas em um prazo de 1 a 3 dias úteis