Zuckerberg vai rir por último? Como a Meta pode ‘ressuscitar’ o Metaverso com evolução dos óculos de realidade virtual
Se você tem alguma dúvida sobre a velocidade com que a tecnologia tem avançado, talvez valha a pena refletir sobre o que a Meta está fazendo

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos semanalmente sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia. Há algumas semanas, rolou o evento anual da Meta (antigo Facebook), quando Mark Zuckerberg apresentou novidades sobre seus produtos, especialmente os novos óculos.
Se você é um entusiasta de tecnologia, tem muita coisa legal que vale a pena ser compartilhada sobre esse evento.
Zuck também tem óculos descolados
No evento, a Meta anunciou o lançamento da segunda coleção do Ray-Ban Smart Glasses.
O modelo segue o design tradicional do Ray-Ban, com duas câmeras acopladas à armação, bem como microfones e pequenas saídas de som embutidas no aparelho.
Essa é a cara do Ray-Ban Smart Glasses.
Além das funcionalidades já conhecidas (como gravar vídeos e tirar fotos sendo acionado por um comando de voz do usuário e enviado para o smartphone), o Smart Glass agora é capaz de fazer streaming de conteúdo em tempo real, obviamente integrado com os aplicativos do Meta.
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No começo de 2024, os óculos receberão um update de software que permitirá o uso de modelos de inteligência artificial para capturar elementos do ambiente que o cercam e interagir com eles ao seu comando.
Por exemplo: no evento, Mark mencionou como você poderia estar de frente para um monumento histórico e perguntar diretamente aos óculos o que era aquele monumento.
A depender da sua preferência, os óculos poderão tanto encaminhar uma resposta para o seu smartphone quanto respondê-lo em voz alta, ao pé do ouvido.
Como essa, há várias outras aplicações possíveis, como traduzir letreiros, placas ou mesmo fornecer instruções ao usuário sobre como chegar a um local.
No final das contas, o Ray-Ban Smart Glass parece um produto com aplicações óbvias e disponíveis imediatamente aos usuários, alavancando os novos modelos de inteligência artificial.
Se comparado aos óculos de realidade virtual, seu preço é bem mais acessível (US$ 300), e o público alvo também parece mais amplo.
Enfim, esses óculos são uma novidade muito interessante, que eu estou ansioso para colocá-los nas minhas mãos.
Mark voltou ao metaverso
Só que dessa vez ele não voltou sozinho.
Após o evento, foi publicado um especial do famoso podcast de Lex Fridman, gravado junto com Zuckerberg utilizando os óculos de realidade virtual da Meta.
Tanto Mark quanto Fridman estiveram presencialmente em um estúdio da Meta para capturarem imagens em 360º de seus corpos e tê-los reproduzidos digitalmente, através de um avatar super realista.
O resultado é impressionante. Abaixo eu vou colocar um print, mas realmente sugiro que você veja 10 minutos do vídeo, para ter uma noção real do potencial dessa tecnologia.
Acima, da esquerda para a direita: o verdadeiro Lex Fridman, entrevistando Mark Zuckerberg; o gráfico tridimensional que projeta suas expressões faciais; o modelo de avatar 3D ultra realista, seguindo em tempo real todos os movimentos faciais de Fridman.
Num futuro não muito distante, qualquer pessoa será capaz de escanear seu rosto utilizando o smartphone e tê-lo reproduzido num avatar ultra realista, através dos óculos de realidade virtual.
O mais chocante disso tudo foi lembrar que, há mais ou menos três anos, o melhor que nós tínhamos era isso:
Se você tem alguma dúvida sobre a velocidade com que a tecnologia tem avançado, talvez valha a pena refletir sobre o que a Meta está fazendo.
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