Braskem (BRKM5) confirma proposta de venda, Ibovespa engata 5ª alta consecutiva e Telegram na corda bamba; confira os destaques do dia

Estamos apenas na quarta-feira (10), mas o mercado financeiro já atravessou um dos seus maiores gatilhos de estresse dessa semana — os números da inflação ao consumidor dos Estados Unidos.
Peça-chave na condução da política monetária por parte do Federal Reserve, o dado em linha com o esperado foi celebrado, aumentando as apostas de que o Fed possa cortar juros ainda em 2023 — mesmo que esse cenário contrarie o discurso de Jerome Powell na última reunião.
O otimismo, no entanto, não conseguiu sustentar sozinho o apetite por risco em Nova York. Foi preciso ajuda de uma Inteligência Artificial — mas nada de pedir indicações ao ChatGPT ou coisas do gênero. É que a Alphabet empolgou o mercado ao dar maiores detalhes sobre o seu programa de IA e embalou os ganhos do Nasdaq.
Sem nenhum drama na terra do Tio Sam e aproveitando os dias que restam antes da divulgação da inflação brasileira na sexta-feira (12), os investidores locais apararam a resposta negativa ao nome de Gabriel Galípolo ao quadro de diretores do Banco Central.
Assim, o mercado de juros operou em forte queda, influenciando o dólar à vista a cair 0,75%, a R$ 4,9499. Amanhã, os investidores devem reagir à entrevista concedida por Galípolo já no fim da tarde — e se o mercado futuro nos servir de spoiler, a reação será positiva.
O Ibovespa teve uma leve alta de 0,31%, aos 107.448 pontos, mas alguns setores da bolsa tiveram um desempenho estelar ao repercutir a temporada de balanços. Hoje, o principal destaque ficou com a Yduqs (YDUQ3), empresa que viu seus papéis subirem mais de 20%.
Leia Também
Porquinho chinês ou inglês? A origem do nosso cofrinho e o que esperar dos mercados hoje
Rodolfo Amstalden: O Tarcísio Trade está morto?
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
CONFORME ANTECIPADO PELO SEU DINHEIRO
Braskem (BRKM5) confirma ter recebido oferta da Apollo e da ADNOC. Segundo comunicado da petroquímica, R$ 20 por ação serão pagos à vista, outros R$ 20 em debêntures e os R$ 7 restantes com títulos de garantia.
SISTEMA FINANCEIRO
BC mede impacto de calote da Americanas nos bancos e testa cenário de “corrida bancária”. Apesar da capacidade das instituições financeiras de absorver as perdas, os problemas na varejista deixaram sequelas.
SINISTRO!
Ações do IRB (IRBR3) disparam 60% em um mês; hora de comprar mais ou colocar o lucro no bolso? O JP Morgan responde. Junto com a nova recomendação, o banco norte-americano elevou o preço-alvo para os papéis da resseguradora de R$ 25 para R$ 30 em 2023.
DON’T CRY FOR ME
Dólar evapora da Argentina: 3 dados para entender a crise por lá — e por que a situação do Brasil é bem melhor que a dos “hermanos”. Em economia, tudo pode acontecer, mas o cenário brasileiro é bem diferente do que acontece no país vizinho.
TSE X TELEGRAM
Telegram acata decisão de Alexandre de Moraes, exclui campanha contra PL das fake news e publica retratação. Na última terça-feira (09), a plataforma disparou uma mensagem para todos os usuários contendo informações falsas sobre o projeto de lei que tramita no Congresso.
OS 5 FIIs PARA BUSCAR LUCROS NOS PRÓXIMOS DIAS
O Seu Dinheiro acaba de liberar uma lista exclusiva para quem quer ter chance de se dar bem antes de maio acabar. Trata-se de um material gratuito que revela quais são os fundos imobiliários mais recomendados para o mês. Clique aqui e descubra sem enrolação.
Do coice à diplomacia: Trump esmurra com 50% e manda negociar
Para além do impacto econômico direto, a nova investida protecionista de Trump impulsiona um intrincado jogo político com desdobramentos domésticos e eleitorais decisivos para o Brasil
Felipe Miranda: Carta pela moderação (e cinco ações para comprar agora)
Com todos cansados de um antagonismo que tem como vitoriosos apenas os populistas de plantão, a moderação não poderia emergir como resposta?
Para quem perdeu a hora, a 2ª chamada das debêntures da Petrobras, e o que mexe com os mercados hoje
Futuros de Wall Street operam em queda com guerra tarifária e à espera de dados da inflação ao consumidor (CPI) e balanços trimestrais de gigantes como JPMorgan e Citigroup
A corrida da IA levará à compra (ou quebra) de jornais e editoras?
A chegada da IA coloca em xeque o modelo de buscas na internet, dominado pelo Google, e, por tabela, a dinâmica de distribuição de conteúdo online
Anatomia de um tiro no pé: Ibovespa busca reação após tarifas de Trump
Em dia de agenda fraca, investidores monitoram reação do Brasil e de outros países ao tarifaço norte-americano
O tarifaço contra o Brasil não impediu essas duas ações de subir, e deixa claro a importância da diversificação
Enquanto muitas ações do Ibovespa derretiam com as ameaças de Donald Trump, um setor andou na direção oposta
Trump na sala de aula: Ibovespa reage a tarifas de 50% impostas pelos EUA ao Brasil
Tarifas de Trump como o Brasil vieram muito mais altas do que se esperava, pressionando ações, dólar e juros
Rodolfo Amstalden: Nem cinco minutos guardados
Se um corte justificado da Selic alimentar as chances de Lula ser reeleito, qual será o rumo da Bolsa brasileira?
Quando a esmola é demais: Ibovespa busca recuperação em meio a feriado e ameaças de Trump
Investidores também monitoram negociações sobre IOF e audiência com Galípolo na Câmara
Sem avalanche: Ibovespa repercute varejo e Galípolo depois de ceder à verborragia de Trump
Investidores seguem atentos a Donald Trump em meio às incertezas relacionadas à guerra comercial
Comércio global no escuro: o novo capítulo da novela tarifária de Trump
Estamos novamente às portas de mais um capítulo imprevisível da diplomacia de Trump, marcada por ameaças de última hora e recuos
Felipe Miranda: Troco um Van Gogh por uma small cap
Seria capaz de apostar que seu assessor de investimentos não ligou para oferecer uma carteira de small caps brasileiras neste momento. Há algo mais fora de moda do que elas agora? Olho para algumas dessas ações e tenho a impressão de estar diante de “Pomar com ciprestes”, em 1888.
Ontem, hoje, amanhã: Tensão com fim da trégua comercial dificulta busca por novos recordes no Ibovespa
Apetite por risco é desafiado pela aproximação do fim da trégua de Donald Trump em sua guerra comercial contra o mundo
Talvez fique repetitivo: Ibovespa mira novos recordes, mas feriado nos EUA drena liquidez dos mercados
O Ibovespa superou ontem, pela primeira vez na história, a marca dos 141 pontos; dólar está no nível mais baixo em pouco mais de um ano
A história não se repete, mas rima: a estratégia que deu certo no passado e tem grandes chances de trazer bons retornos — de novo
Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
Ditados, superstições e preceitos da Rua
Aqueles que têm um modus operandi e se atêm a ele são vitoriosos. Por sua vez, os indecisos que ora obedecem a um critério, ora a outro, costumam ser alijados do mercado.
Feijão com arroz: Ibovespa busca recuperação em dia de payroll com Wall Street nas máximas
Wall Street fecha mais cedo hoje e nem abre amanhã, o que tende a drenar a liquidez nos mercados financeiros internacionais
Rodolfo Amstalden: Um estranho encontro com a verdade subterrânea
Em vez de entrar em disputas metodológicas na edição de hoje, proponho um outro tipo de exercício imaginativo, mais útil para fins didáticos
Mantendo a tradição: Ibovespa tenta recuperar os 140 mil pontos em dia de produção industrial e dados sobre o mercado de trabalho nos EUA
Investidores também monitoram decisão do governo de recorrer ao STF para manter aumento do IOF
Os fantasmas de Nelson Rodrigues: Ibovespa começa o semestre tentando sustentar posto de melhor investimento do ano
Melhor investimento do primeiro semestre, Ibovespa reage a trégua na guerra comercial, trade eleitoral e treta do IOF