As ex-small caps da bolsa: Quais ações vão multiplicar de valor daqui para frente?
As small caps de hoje são as large caps de amanhã. Saiba quais ações de hoje vão multiplicar de valor até se tornarem large caps no futuro
Por definição, small caps são as ações de empresas com menor capitalização na bolsa. São as menores companhias em números absolutos, em unidades monetárias.
Não há regra oficial que define até quanto uma empresa pode valer para ser considerada uma small cap. O mercado, mais por costume que por critérios técnicos, considera small cap uma empresa que tenha até cerca de R$ 10 bilhões em valor.
Uma boa referência para isso é o índice Small Cap (SMLL), da B3. Esse índice reúne 117 companhias listadas, das quais 98 valem até R$ 10 bilhões, e sete mais de R$ 10 bi. A título de curiosidade: a menor ação deste índice é a Sequoia, que valia ontem R$ 167 milhões, e a maior é o Grupo Mateus, com R$ 16,7 bilhões.
Esta CompoundLetter, no entanto, não é sobre o que as small caps são, mas sobre o que elas podem se tornar.
O que as small caps podem se tornar?
Não é exagero dizer que as small caps de hoje são as large caps de amanhã. Prova disso é o fato de que muitas das large caps de hoje foram small caps no passado.
Vejamos a Weg, por exemplo. A companhia é uma das mais admiradas pelos gestores de fundos de ações e analistas com os quais eu converso.
Sua lucratividade e a qualidade dos resultados são sempre elogiados pelos profissionais do mercado, na mesma medida que lamentam o preço da ação hoje — cara demais.
A Weg hoje é um colosso da bolsa, conhecida como fábrica de ricos. Com capitalização de mercado de quase R$ 158 bilhões, ela vale cerca de dez vezes mais que a companhia mais valiosa do SMLL — mas nem sempre foi assim.
Logo depois de seu IPO, em 2000, a Weg valia R$ 730,4 milhões, ou 214 vezes menos do que vale hoje.
Outro exemplo impressionante é o da Renner. Você consegue imaginar a rede como uma small cap? Pois em 2004, ela valia apenas R$ 217 milhões.
A Ultrapar, empresa que já teve altos e baixos na bolsa, mas fez muitos gestores ganharem dinheiro, é mais um exemplo de ex-small cap. Com valor de mercado de mais de R$ 20 bilhões hoje, a empresa em 2000 valia apenas R$ 1,1 bilhão.
O potencial de multiplicação das small caps
Esse potencial de multiplicação das ações de menor capitalização acontece por alguns motivos. O primeiro e mais óbvio é o próprio tamanho. Crescer é mais fácil para quem é pequeno que para quem já é grande.
Por outro lado, por serem pequenas, essas ações são na maioria das vezes ignoradas por gestores institucionais com grande capital para investir, assim sua lucratividade demora a se transformar em aumento de preço na bolsa.
Leia Também
Em terceiro lugar, temos a questão da liquidez. Por serem pequenos e ignorados por grandes fundos, esses papéis têm pouca liquidez, o que faz com que, mesmo se visto e considerado de qualidade por alguém, acabe ignorado por não haver “porta de saída“.
Saber quais large caps de hoje eram small caps no passado é fácil. Mas muito mais difícil — e mais lucrativo —, é saber quais as small caps de hoje vão multiplicar de valor até se tornarem large caps no futuro.
Quais ações vão crescer?
Por isso, convidamos 9 especialistas nessa categoria de ações para responder a essa pergunta. E eles vão dar suas respostas na semana que vem, no Small Caps Masters, um evento online e gratuito do Market Makers.
O Small Caps Masters acontece entre 22 e 24 de agosto e você pode se inscrever clicando aqui. No evento receberemos Rodolfo Amstalden (Empiricus), Werner Roger (Trígono), Raphael Maia (Organon), Raphael Maisonnave (Tarpon), Camilo Marcantonio (Charles River), Gustavo Heilberg (HIX), João Braga (Encore) e César Paiva (Real Investor), além do nosso Matheus Soares.
É um time estrelado. Praticamente todos os convidados já estiveram nos nossos programas e nas nossas lives falando sobre o mercado.
Desta vez eles vão explicar por que as small caps guardam as melhores oportunidades da bolsa e em quais papéis eles apostam para entrar no time das large caps no futuro. Para se inscrever, é só clicar aqui.
Abraços,
Renato Santiago
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA