Agenda vazia é oficina do diabo: O adeus da Americanas à B3, fundo do Nubank, autonomia do BC e outras notícias do dia
Segue no radar a repercussão da novela envolvendo a Americanas, que ontem entrou em recuperação judicial e hoje terá seu último dia de negócios como integrante de índices de ações na B3

A adaptação do ditado popular que serve de título a esta newsletter demanda uma rápida explicação. Esta sexta-feira é de agenda de indicadores e eventos quase vazia nos mercados financeiros. E, em dias assim, tudo pode acontecer. Inclusive nada.
No que depender dos sinais emitidos pelas bolsas estrangeiras, há espaço para que o Ibovespa busque uma nova alta nesta sexta-feira.
As bolsas norte-americanas sinalizam abertura em alta. Os investidores estão animados com um resultado muito melhor que o esperado da Netflix.
Os ativos locais também podem se animar com comentários feitos na noite de quinta-feira por Emy Shayo Cherman, a estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan.
“Estamos vendo um ambiente global que é único para o Brasil neste momento, com a reabertura da China e a proximidade do pico do ciclo do Fed. Podemos estar vendo o fim do regime de dólar forte”, afirmou ela em evento da Câmara Empresarial Brasil-Flórida.
Emy reiterou teor de relatório divulgado ontem pelo banco, cuja recomendação para ativos brasileiros é de compra.
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Ao longo do dia, porém, é possível que as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mexam com o humor dos investidores.
Além disso, segue no radar a repercussão da novela envolvendo a Americanas, que ontem entrou em recuperação judicial e hoje terá seu último dia de negócios como integrante de índices de ações na B3.
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O que você precisa saber hoje
VIROU PESADELO
Embrião do ‘sonho grande’ de Jorge Paulo Lemann, Americanas (AMER3) agora ameaça o homem mais rico do país. Escândalo na companhia já reduziu patrimônio do bilionário e seus sócios em mais de US$ 1 bilhão e ainda arranhou a reputação dos empresários ao evidenciar as más práticas contábeis nos negócios.
LEVE 3, PAGUE 2
No coração da Faria Lima, um dia perfeitamente (a)normal na Americanas Express. Se o mercado financeiro esteve em ebulição com a recuperação judicial da Americanas (AMER3), o clima era de calmaria numa das lojas da rede.
HISTÓRICO
Conheça a história da Americanas (AMER3), um dos símbolos do varejo nacional que pediu recuperação judicial com um rombo contábil e uma dívida de R$ 43 bilhões. Criada em 1929, a varejista tentou se renovar com a aposta no e-commerce, mas já enfrentava dificuldades antes da descoberta dos problemas no balanço.
INDEPENDÊNCIA OU MORTE?
A autonomia do Banco Central é uma bobagem? Veja como Lula lidou com o BC no passado. O chefe do Palácio do Planalto chegou a condenar a forma como a autoridade monetária conduz o regime de metas de inflação e o nível das taxas de juro.
SEXTOU COM O RUY
Quando a maré baixa é que você vê quem está nadando Nu. Segundo o colunista Ruy Hungria, foi isso o que aconteceu com investidores do fundo Nu Reserva Imediata, o “caixinha” do Nubank.
Uma boa sexta-feira para você!
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