MRV (MRVE3) tem prejuízo líquido e ‘trimestre para esquecer’, mas ações sobem forte hoje; veja por quê
A construtora saiu de lucro de R$ 300,1 milhões no quatro trimestre de 2021 para prejuízo de R$ 333,4 milhões nos últimos três meses do ano passado

Apresentar um balanço mais fraco que o esperado não costuma ser algo bom para o desempenho das ações de uma empresa. Mas, contrariando as expectativas, a MRV (MRVE3) opera com fortes ganhos nesta quinta-feira (9).
Por volta das 13h25, os papéis da construtora avançavam 6,4%, cotados em R$ 6,35, e conquistavam uma posição entre as maiores altas do Ibovespa no dia.
O avanço ocorre a despeito de a companhia ter registrado, na visão da XP, “um trimestre para esquecer”. A MRV saiu de um lucro de R$ 300,1 milhões no quatro trimestre de 2021 para prejuízo de R$ 333,4 milhões nos últimos três meses do ano passado.
O prejuízo foi atribuído ao resultado líquido negativo de R$ 301 milhões da MRV Incorporações, principal negócio do grupo, que atua no Minha Casa Minha Vida.
Outro ponto negativo do trimestre foi uma queima de caixa de R$ 535 milhões que fez com que a alavancagem financeira da companhia, medida pela relação entre a dívida líquida e o patrimônio, subisse para 57%.
A XP destaca, além disso, que o indicador que relaciona a dívida e o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu 7,5x e afastou-se ainda mais do guidance — projetado entre 5,1x e 5,5x para 2023.
Leia Também
Valuation da MRV (MRVE) ainda é atrativo?
Os analistas do BTG Pactual também não ficaram animados com o resultado apresentado pela MRV, mas argumentam que os números eram esperados pelo mercado e já estão precificados pelas ações.
“Embora resultados fracos certamente não ajudem a tese de investimento, acreditamos que o valuation leva em consideração alguma destruição de patrimônio”, dizem em relatório divulgado hoje.
A equipe do banco de investimentos reforça que a ação negocia com “um grande desconto” na comparação com os pares e mantém a recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 15 — e potencial de alta de 136% em relação à cotação atual.
Moura Dubeux (MDNE3) e Lavvi (LAVV3) também divulgaram balanços
Além da MRV, outras duas construtoras da B3 — Moura Dubeux (MDNE3) e Lavvi (LAVV3) — divulgaram os balanços do quarto trimestre na noite de ontem.
O lucro líquido da Moura Dubeux recuou 28,7% no quarto trimestre, para R$ 10,2 milhões. A Genial Investimentos, porém, segue recomendando a compra das ações e cita uma geração de caixa de R$ 7,5 milhões no período.
Para a corretora, a cifra garante uma “posição de caixa extremamente confortável” para a companhia. “Esta posição é importante para garantir segurança no desenvolvimento dos 46 canteiros de obras em execução, dos quais 25 serão entregues a partir de 2025, o que levará a uma exigência de capital mais alta.”
Apesar disso, as ações MDNE3 operam em queda de 4,1%, corrigindo parte do forte avanço de mais de 9% registrado ontem.
Já a Lavvi reportou lucro líquido de R$ 32,5 milhões entre outubro e dezembro, alta de 32% ante o mesmo período do ano anterior.
O Itaú BBA destaca que a receita líquida cresceu tanto na base trimestral quanto na anual e chegou a R$ 147,2 milhões, ultrapassando as expectativas do banco.
Os analistas explicam ainda que a alta reflete as vendas de projetos em estágio mais próximo à conclusão, mas seguem cautelosos com as ações da empresa e mantêm a recomendação neutra para os papéis LAVV3, que avançam 0,3% hoje.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista