RESUMO DO DIA: O agravamento na crise do setor bancário com a notícia de que o Credit Suisse não receberá ajuda de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), elevou a aversão ao risco global nesta quarta-feira (15)
Mas a pressão foi aliviada próximo ao fim do pregão após o banco central da Suíça (SNB) responder ao apelo do banco e sinalizar que vai prestar socorro à instituição financeira se for necessário.
Por aqui, o humor também melhorou com uma declaração do presidente Lula, que afirmou que apresentará a nova regra fiscal antes da viagem à China, marcada para 24 de março.
Com isso, o Ibovespa fechou o dia longe das mínimas, mas ainda anotou um recuo de 0,25%, aos 102.675 pontos. Já o dólar à vista subiu 0,70%, cotado em R$ 5,2943.
Veja abaixo tudo o que movimentou os mercado hoje.
A Méliuz (CAHS3) disparou mais de 14% nesta quarta-feira (15) e dominou a ponta positiva do Ibovespa. O combustível para alta da companhia veio dos resultados trimestrais - que mostram a reversão do prejuízo em lucro no quarto trimestre - e do anúncio que o dinheiro proveniente da venda do Bankly será distribuído aos seus acionistas, além.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,03 | 14,44% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 7,45 | 7,19% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 13,03 | 6,63% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 36,52 | 6,01% |
RDOR3 | Rede D'Or ON | R$ 23,77 | 5,88% |
Veja também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,07 | -6,12% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 14,77 | -6,04% |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 25,60 | -4,66% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 11,47 | -4,10% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 27,18 | -3,58% |
Um dos maiores temores do investidor é reviver a crise de 2008, quando grandes bancos dos EUA faliram, as bolsas despencaram e o mercado financeiro entrou em colapso. Esse pesadelo bateu à porta de Wall Street nesta quarta-feira (15) e não deu para ignorar — tanto que o S&P 500 chegou a zerar os ganhos do ano.
A notícia da quebra de um banco nunca é positiva. Quando o Silicon Valley Bank (SVB) anunciou na última sexta-feira (10) que iria fechar as portas após uma perda de US$ 1,8 bilhão com a venda de uma carteira de títulos, o mercado entrou em estado de alerta.
A situação piorou quando, na sequência, a falência do Signature Bank foi decretada. Ainda assim, Wall Street resistiu e conseguiu, apesar da forte volatilidade, operar em campo positivo durante boa parte do tempo.
Só que hoje a situação mudou quando um gigante europeu foi à lona: o Credit Suisse sentiu o golpe depois que os sauditas informaram que um investimento no banco não estava mais disponível, levando a uma corrida para longe do setor bancário nos mercados internacionais.
O apelo do Credit Suisse valeu a pena: o banco central da Suíça (SNB) fez a tão esperada sinalização de apoio pública e indicou que vai prestar socorro à instituição financeira se for necessário.
Em comunicado, a Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro Suíço (FINMA) e o SNB dizem que o Credit Suisse “atende aos requisitos de capital e liquidez impostos a bancos sistemicamente importantes” e que o banco central intervirá se a situação mudar.
Os reguladores também disseram que a falência de dois bancos regionais dos EUA na semana passada não representa um “risco direto de contágio” para os bancos suíços.
Mais cedo, o Credit Suisse havia feito um apelo para que o banco central se manifestasse publicamente demonstrando apoio em uma tentativa de conter o pânico no mercado.
A Méliuz (CASH3) anunciou nesta quarta-feira (15) que o dinheiro proveniente da venda do Bankly será distribuído aos acionistas da companhia. A informação foi comunicada durante teleconferência com analistas para comentar os resultados da empresa de cashback no quarto trimestre de 2022, publicados na noite de ontem (14).
“Ainda estamos dependendo de aprovações internas, mas tudo indica que o valor recebido pela venda do Bankly o Méliuz vai distribuir na forma de proventos para seus acionistas. A gente vai informar isso ao mercado quando tiver a informação certinha”, disse o diretor de relações com investidores, Marcio Penna.
A ação da Méliuz disparou após a teleconferência e chegou a subir mais de 15% no dia.
A Méliuz está no estágio final de negociação para vender o Bankly para o banco BV, o que deve acontecer até o final de março. O valor de firma — ou seja, que inclui as dívidas — da operação é de R$ 210 milhões. A expectativa é de que a aprovação regulatória do Banco Central pela venda do Bankly venha ainda neste ano.
Após o Credit Suisse fazer um "apelo" (veja nota 13h43), o Banco Central da Suíça estuda uma possível intervenção na instituição financeira, segundo a Bloomberg.
Sendo assim, o BC pode intervir com algumas medidas, entre elas, a separação do Credit Suisse em diferentes unidades, a criação de um programa de liquidez ou um comunicado de apoio.
A sinalização acontece em meio a uma ampla liquidação de ações de outros bancos na Europa e nos EUA e a uma explosão no custo dos derivativos de crédito vinculados ao banco suíço. Hoje, as ações do Credit Suisse encerram as negociações em queda de 24,24%.
O Ibovespa recua 0,16%, aos 102.759 pontos, ainda acompanhando a cautela do exterior. Em NY, as bolsas reduziram as perdas com apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve adotar menor rigor monetário, já com expectativas de manutenção dos juros americanos na próxima semana.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,04 | 15,56% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 36,71 | 6,56% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 13,00 | 6,38% |
RDOR3 | Rede D'Or ON | R$ 23,85 | 6,24% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 7,38 | 6,19% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,04 | -7,03% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 14,78 | -5,98% |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 25,55 | -4,84% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 11,44 | -4,35% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 4,67 | -3,91% |
O Ibovespa reduziu as perdas e opera em leve queda de 0,05%, aos 102.885 pontos. A melhora do humor coincide com a declaração do presidente Lula de que apresentará a nova regra fiscal antes da viagem à China, marcada para 24 de março.
O presidente afirmou, porém, que ainda deve se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Na esteira de incertezas sobre o setor bancário, as chances de que o Federal Reserve (Fed) mantenha juros no nível atual (de 4,50% a 4,75%) na semana que vem superaram 60%, conforme indica o monitoramento do CME Group.
Segundo a plataforma, a probabilidade de manutenção da política monetária subiu de 30,6% ontem a 60,9% há pouco. Por outro lado, a precificação de uma elevação de 25 pontos-base recuou de 69,4% a 39,1%.
Os reajustes nas apostas ilustram como a piora na percepção sobre a saúde de bancos no mundo complicou os planos do Fed, em um momento em que a inflação nos Estados Unidos demonstra sinais de persistente força.
(Broadcast/Estadão Conteúdo)
O petróleo tipo Brent encerrou as negociações, do contrato futuro para maio, em queda de 4,85%, com o barril a US$ 73,69.
O Departamento do Tesouro dos EUA está revisando ativamente a exposição do setor financeiro americano ao Credit Suisse, depois que as ações do banco suíço registraram a maior queda em um dia na história, segundo apuração da Bloomberg.
Ainda de acordo com a agência de notícias, o Departamento do Tesouro americano está trabalhando em conjunto com o Federal Reserve (Fed), além dos reguladores europeus.
A notícia que fez as bolsas internacionais entrarem no vermelho foi a de que o Credit Suisse não receberia ajuda de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), por uma questão regulatória. Contudo, a declaração acendeu um alerta sobre os investidores, devido à crise do banco suíço reportada desde novembro do ano passado. Os mercados europeus, por exemplo, encerram a sessão em queda superior a 2%.
O contrato futuro mais líquido do ouro, para abril, fechou em alta de 1,07%, a US$ 1.931,20 por onça-troy, na Comex.
O ouro, considerado um ativo de segurança em meio ao risco, ganhou força com a turbulência sobre os bancos nesta quarta-feira (15), acrescido de novas preocupações sobre o Credit Suisse, enquanto os investidores ainda digerem a falência dos bancos regionais americanos Silicon Valley Bank e Signature Bank.
O Ibovespa reduziu queda e opera na casa dos 102 mil pontos. O índice registra baixa de 0,51%.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,02 | 13,33% |
RDOR3 | Rede D'Or ON | R$ 23,76 | 5,84% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 7,35 | 5,76% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 36,05 | 4,64% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 12,72 | 4,09% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,00 | -8,26% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 14,67 | -6,68% |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 25,45 | -5,21% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 11,37 | -4,93% |
PRIO3 | PRIO ON | R$ 30,74 | -4,56% |
A venda de ações está ganhando força em Wall Street com a crise bancária que aparece no horizonte dos mercados financeiros ao redor do mundo e jogou o S&P 500 em território negativo no ano.
Mas não é só o índice mais amplo da bolsa de Nova York que sofre. O Dow Jones cai 551 pontos, ou 1,7%. O Nasdaq perde 0,8%, enquanto o próprio S&P 500 recua 1,5%.
Os principais índices de ações dos EUA recuam à medida que a pressão sobre o setor financeiro aumenta com as ações do Credit Suisse, um banco suíço que possui grandes operações nos EUA e globais, chegando a baixar mais de 30%. Confira mais detalhes sobre os problemas do Credit Suisse.
Embora os mercados operem mais cautelosos, de olho em uma crise bancária, e a valorização do dólar, os juros futuros (DIs) seguem em queda em toda a curva. O alívio acompanha o recuo dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries, com a expectativa de que o Federal Reserve adote uma postura mais branda em relação aos juros.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F24 | DI Jan/24 | 12,94% | 13,08% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,05% | 12,25% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,23% | 12,38% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,51% | 12,61% |
O Ibovespa reduziu as perdas, mas ainda opera em tom negativo. O índice da bolsa brasileira cai 0,62%, aos 102.298 pontos.
As ações do Credit Suisse encerraram as negociações em queda de 24,24% e atingiram nova mínima histórica. Os papéis despencaram com as preocupações sobre o setor bancário, com investidores ainda digerindo a falência do SVB nos EUA e depois do Saudi National Bank descartar novos "ajudas" financeiras ao Credit Suisse.
A queda dos ativos do banco suíço derrubaram também ações de outros bancos europeus, como os franceses Société Générale e BNP Paribas, que recuaram mais de 10%; e o alemão Deutsche Bank, com baixa de 8%.
Além disso, os funcionários do Banco Central Europeu (BCE) entraram em contato com credores do Credit Suisse para perguntar sobre exposições financeiras ao banco suíço, em temor ao impacto da crise sobre outras instituições financeiras.
Vale lembrar que o Federal Reserve (Fed) agiu rapidamente no início da semana, injetando liquidez no mercado após a falência do SVB, a fim de conter eventuais riscos aos bancos regionais americanos e a piora da situação macroeconômica.
*Com informações de Dow Jones Newswires e Broadcast.
Com a intensificação da cautela com o Credit Suisse, os contratos do petróleo tipo Brent para maio operam em queda acentuada de 7,24%, com o barril a US$ 71,84.
Já os contratos do petróleo tipo WTI, negociados para abril, sofrem baixa de 7,71%, a US$ 65,83 o barril.
As bolsas europeias encerram a sessão desta quarta-feira (15) em forte queda. O desempenho negativo deve-se à declaração do principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), de que não deve ajudar financeiramente o banco suíço.
Confira o fechamento na Europa:
- Frankfurt: -3,25%;
- Londres: -3,81%;
- Paris: -3,60%;
- Madri: -4,31%;
- Stoxx 600: -2,46%.
O Credit Suisse quer uma demonstração pública de apoio do Banco Nacional Suíço em uma tentativa de conter a hemorragia de suas ações, que chegaram caíram 30% nesta quarta-feira (15).
O apelo por uma declaração tranquilizadora sobre a saúde financeira do Credit Suisse acontece em meio a uma ampla liquidação de ações de outros bancos na Europa e nos EUA e a uma explosão no custo dos derivativos de crédito vinculados ao banco suíço.
Os movimentos estão sendo exacerbados pelos bancos correndo para comprar proteção contra um possível calote da do Credit Suisse, fazendo o custo do CDS atingir níveis vistos na crise de 2008.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta do novo arcabouço fiscal ao presidente da República Lula, no início desta semana, segundo a CNN Brasil.
Uma apresentação mais detalhada da proposta, porém, ainda deve ser realizada pela equipe econômica. A expectativa é que Lula aprecie o texto até a próxima sexta-feira (17), antes da viagem do chefe do Executivo à China, e discutida em reunião ministerial no mesmo dia.
A ideia é ter a proposta "fechada" antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que acontecerá entre os dias 21 e 22 de março, na tentativa de pressionar o BC para a redução dos juros básicos, a Selic. Até o momento, o mercado precifica um possível corte na taxa a partir de maio deste ano.
Por fim, fontes do Ministério da Fazenda disseram à CNN que a nova regra fiscal deve ter algum gatilho relacionado à arrecadação federal, mas ainda não há detalhes.
O Ibovespa cai 1,48%, aos 101.406 pontos.
O dólar à vista opera a R$ 5,2046
As ações da Méliuz (CASH3) estão com negociações suspensas após subir 11,11%, a R$ 1,00, no Ibovespa. Os investidores repercutem os resultados trimestrais da companhia.
companhia de cashback registrou lucro líquido de R$ 2,8 milhões no quarto trimestre de 2022, excluindo o Bankly, cuja operação foi vendida para o BV.
Com isso, reverteu o prejuízo de R$ 29,7 milhões reportados em igual intervalo do ano anterior. O Ebitda da companhia, também excluindo o Bankly, ficou negativo em R$ 2,3 milhões, uma melhora de 96%.
O Ibovespa cai 1,67%, aos 101.214 pontos, acompanhando o tom negativo do exterior em dia de agenda local esvaziada.
A cautela com os bancos é o que faz preços nas bolsas internacionais.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 0,96 | 6,67% |
RDOR3 | Rede D'Or ON | R$ 23,15 | 3,12% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 35,23 | 2,26% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 12,38 | 1,31% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 7,04 | 1,29% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,01 | -7,95% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 14,84 | -5,60% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 4,29 | -5,09% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 26,79 | -4,97% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 2,36 | -4,84% |
Com a agenda local esvaziada, o Ibovespa opera pressionado pela cautela externa. O índice da bolsa brasileira cai 1,72%, aos 101.158 pontos.
Os investidores seguem mais avessos ao risco após o principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), descartar novas ajudas financeiras ao banco suíço em crise desde novembro do ano passado.
O que aumenta a atenção, em nível internacional, sobre o setor bancário, tendo em vista a falência do Silicon Valley Bank (SVB) em menos de uma semana.
Como consequência da maior cautela, as commodities operam em forte queda, o que também traciona o Ibovespa para o tom negativo. O petróleo, por exemplo, registra queda de 5%, com o barril negociado a US$ 73,94.
Logo, os setores de bancos, commodities metálicas e petroleiras caem em bloco na bolsa brasileira. Por outro lado, os resultados do quarto trimestre fazem preço na sessão desta quarta-feira (15).
Entre os destaques da bolsa, Méliuz (CASH3) lidera os ganhos do dia, com alta acima de 7%. Na ponta negativa, CVC (CVCB3) figura como a maior queda do dia, com recuo de 8%. As duas companhias repercutem os balanços trimestrais divulgados ontem (14) depois do fechamento dos mercados.
No exterior, além da cautela sobre bancos, os investidores repercutem a deflação, ainda que em segundo plano, do PPI em fevereiro. O índice recuou 0,1%, ante as projeções de alta de 0,3%.
De olho na próxima reunião do Federal Reserve, que acontece em 22 de março, os investidores apostam em alta de 25 pontos-base nos juros americanos, o que representa uma postura mais branda da autarquia após a quebra do SVB.
Confira o desempenho das bolsa em NY:
- S&P 500: -1,29%;
- Dow Jones: -1,44%;
- Nasdaq: -0,96%.
Por fim, o dólar à vista sobe a R$ 5,3074
Os papéis da PetroReconcavo (RECV3) caem mais 13%, a R$ 23,77, fora do Ibovespa.
A piora do desempenho da companhia na B3 deve-se ao corte do preço-alvo para as ações de R$ 46 para R$ 37 pelo Bradesco BBI. Contudo, o banco mantém a recomendação de compra dos papéis.
Soma-se a isso, o recuo de 5% do petróleo no mercado internacional, com maior cautela dos investidores sobre os bancos.
As ações da CVC (CVCB3) caem 7,65%, a R$ 3,02, com investidores repercutindo o balanço trimestral da companhia, divulgado ontem (14) depois do fechamento dos mercados.
A companhia de turismo reportou prejuízo líquido de R$ 96,8 milhões no quarto trimestre, recuo de 33,6% ante o prejuízo de R$ 145,8 milhões registrados em igual período de 2021. O Ebitda somou R$ 83 milhões frente um Ebitda negativo de R$ 35,4 milhões.
O Ibovespa acentuou queda e cai 2,06%, aos 100.809 pontos, com maior cautela sobre o setor bancário e forte queda do petróleo.
O dólar à vista sobe a R$ 5,3040
Apesar da valorização do dólar com a cautela internacional sobre os bancos, os juros dos títulos do Tesouro americano, os Treasures, seguem renovando mínimas com expectativas de que o Federal Reserve adote uma postura mais branda sobre a política monetária.
Por aqui, o movimento externo repercute sobre os DIs, que também recuam em toda a curva:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F24 | DI Jan/24 | 12,96% | 13,08% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,12% | 12,25% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,28% | 12,38% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,55% | 12,61% |
Tem muita gente no mercado que segue a regra de que "na dúvida, é melhor vender". E isso se refletia já na abertura do pregão desta quarta-feira (15), com os papéis da Localiza (RENT3) caindo 7,10%, cotados a R$ 48,78.
Por volta das 10h26, a ação estava em leilão após atingir a oscilação máxima permitida, situação que se repetiu por algumas vezes desde o início dos negócios e mal permitiu que o ativo fosse negociado.
Pouco depois, o movimento já estava mais normalizado e RENT3 caía 3,58%, cotada a R$ 50,63.

Mas então o balanço da Localiza (RENT3) foi péssimo?
Calma, não é bem assim. Primeiro, vamos aos números da Localiza (RENT3) no balanço do 4T22 e o desempenho na comparação anual:
Com a cautela sobre os bancos, que intensificou-se com a falência do Silion Valley Bank nos EUA e a recusa de novas ajudas financeiras ao Credit Suisse pelo seu principal acionista, o setor cai em bloco também no Ibovespa, acompanhando o movimento mundial.
Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BPAN4 | Banco Pan PN | R$ 4,82 | -1,23% |
ITSA4 | Itaúsa PN | R$ 7,83 | -1,51% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 36,94 | -1,52% |
SANB11 | Santander Brasil units | R$ 25,99 | -1,66% |
BBDC3 | Bradesco ON | R$ 11,41 | -1,98% |
BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 18,98 | -2,67% |
ITUB4 | Itaú Unibanco PN | R$ 23,11 | -2,49% |
BBDC4 | Bradesco PN | R$ 12,98 | -2,70% |
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 0,94 | 4,44% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 7,04 | 1,29% |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 34,81 | 1,04% |
TAEE11 | Taesa units | R$ 36,95 | 0,96% |
RDOR3 | Rede D'Or ON | R$ 22,66 | 0,94% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CSNA3 | CSN ON | R$ 15,08 | -4,07% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,10 | -5,20% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 27,07 | -3,97% |
RENT3 | Localiza ON | R$ 50,73 | -3,39% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,00 | -3,23% |
Com a abertura em tom negativo em NY, o Ibovespa mantém-se em queda de 1,43%, aos 101.411 pontos, em razão da maior aversão ao risco com o setor bancário em todo o mundo.
O dólar à vista aliviou alta, mas permanece com viés altista a R$ 5,2863.
Com a cautela sobre o setor bancário internacional, as bolsas americanas abriram em queda nesta quarta-feira (15). Confira:
- Dow Jones: -1,21%;
- S&P 500: -1,15%;
- Nasdaq: -0,89%
O petróleo, commodity considera um termômetro de risco internacional, opera em queda de 3,83%, com o barril a US$ 74,44 com o aumento da cautela sobre o setor bancário.
A aversão ao risco, dada desde a falência do Silicon Valley Bank, é intensificada após o principal acionista do Credit Suisse descartar qualquer possibilidade de ajuda financeira ao banco suíço, que vem vivenciando uma crise bilionário a partir de novembro do ano passado.
As companhias seguem em leilão, com investidores repercutindo os balanços trimestrais divulgados ontem (14) depois do fechamento de mercados.
A Méliuz (CASH3) abriu a sessão com alta de 6,67. A companhia de cashback registrou lucro líquido de R$ 2,8 milhões no quarto trimestre de 2022, excluindo o Bankly, cuja operação foi vendida para o BV. Com isso, reverteu o prejuízo de R$ 29,7 milhões reportados em igual intervalo do ano anterior. O Ebitda da companhia, também excluindo o Bankly, ficou negativo em R$ 2,3 milhões, uma melhora de 96%.
A CVC (CVCB3), por sua vez, caiu 6,73% antes da suspensão das negociações. A companhia de turismo reportou prejuízo líquido de R$ 96,8 milhões no quarto trimestre, recuo de 33,6% ante o prejuízo de R$ 145,8 milhões registrados em igual período de 2021. O Ebitda somou R$ 83 milhões frente um Ebitda negativo de R$ 35,4 milhões.
Por fim, a Localiza (RENT3) também recuou 7,10% na abertura. A locadora de automóveis registrou lucro líquido ajustado de R$ 637,7 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 12,5% sobre igual intervalo do ano passado. O Ebitda ajustado alcançou R$ 2,164 bilhões no período, alta de 30,8% ante igual intervalo de 2021.
*Com informações de Broadcast
O Ibovespa abriu em queda de 1,69%, aos 101.193 pontos, acompanhando a cautela internacional de olho no Credit Suisse, após o principal acionista do banco suíço descartar ajuda financeira à instituição. O movimento intensifica o temor sobre o setor bancário mundial, devido aos últimos acontecimentos como a queda do SVB.
Com a agenda doméstica mais esvaziada, o exterior deve ditar o tom da bolsa brasileira. Por aqui, os investidores seguem na expectativa da apresentação do novo arcabouço fiscal.
Nenhuma ação sobe na abertura do Ibovespa
Quando os investidores ainda lambiam as feridas da quebra do banco norte-americano SVB, um novo abalo no setor bancário mexe com os mercados nesta quarta-feira. A notícia que fez as bolsas internacionais entrarem no vermelho foi a de que o Credit Suisse não receberia ajuda de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB).
Com isso, as ações do banco suíço não tiveram chances no pregão da Europa e chegaram a desabar 30% na manhã de hoje. A queda, contudo, foi reduzida para 24,2% no fechamento.
O medo de uma crise bancária geral também afetou o pré-mercado em Nova York. Grandes bancos dos Estados Unidos manhecem no vermelho e nomes como JPMorgan, Citigroup e Bank of America (BofA) caíram 4,7%, 5,4% e 0,9%, respectivamente, hoje.
Assim, as bolsas da Europa inverteram a tendência de alta das primeiras horas do dia e passaram a cair com força. O índice Euro Stoxx 50, composto por 50 ações da Zona Euro, recuou 2,46%.
O Ibovespa futuro vem renovando mínimas nesta manhã, de olho na crise bancária do Credit Suisse. O índice cai 1,70%, aos 102.140 pontos.
PACIÊNCIA ORIENTAL
Lá fora, os mercados asiáticos encerraram o dia em alta nesta quarta-feira, mesmo com dados econômicos mistos na China, acompanhando as movimentações predominantemente positivas dos mercados globais durante o pregão de ontem — com dados mostrando uma desaceleração nos preços ao consumidor nos EUA em fevereiro, o que contribuiu significativamente para o clima positivo no mercado, uma vez que serve para dissipar os temores de um aumento acelerado das taxas do Federal dos EUA.
A garantia das autoridades americanas de que não haverá um efeito cascata após o colapso do credor americano Silicon Valley Bank no fim de semana, como na crise financeira de 15 anos atrás, também ajuda a elevar o ânimo.
Ainda assim, os mercados europeus amanhecem com um humor mais negativo, corrigindo a alta de ontem - o sentimento pessimista é aprofundado pela queda das ações do Credit Suisse, que divulgou relatório anual ruim ontem e teve negativa do principal acionista para uma injeção de liquidez.
Os futuros americanos também não sustentam um bom desempenho nesta manhã, com investidores ansiosos pela divulgação da inflação ao produtor e das vendas no varejo.
A ver…
00:46 — O tão esperado arcabouço fiscal
No Brasil, a agenda do dia é menos carregada, com investidores esperando pela divulgação do tão aguardado novo arcabouço fiscal, que deverá substituir o teto de gastos para ancorar as expectativas.
Ontem, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, apresentou a nova regra ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que aparentemente gostou da proposta. Com isso, as expectativas vão gradualmente ficando melhores, principalmente depois de Simone Tebet ter indicado na semana passada que o texto agradaria o mercado. Se for verdade, o desfecho de 2023 pode ser muito melhor.
Até lá, no entanto, devemos acompanhar com muita calma, até mesmo porque quem bate o martelo é o presidente Lula, que deverá apreciar o arcabouço ainda nesta semana — o Chefe de Estado tem viagem marcada para a China no dia 24 e quer resolver o tema antes de ir.
O desejo de Haddad é de que tudo seja formalmente apresentado antes mesmo do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem. A depender do texto, o BC já poderia sinalizar algum tom mais flexível para a sua política, o que abriria espaço para uma redução da Selic, ainda que marginal, em maio.
01:42 — A inflação americana
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor de ontem foi muito importante para balizar as expectativas do mercado, ainda que tenha sido de maneira mais secundária depois das falências do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, em última análise causadas por taxas de juros mais altas.
Se a situação nos servir de algum exemplo, podemos deduzir que o plano do Federal Reserve de apertar as condições financeiras e vencer a inflação está finalmente funcionando. Há quem diga, inclusive, que o Fed não relaxa sua postura até que apareça um corpo boiando. Dito e feito.
Para completar, receberemos hoje nos EUA os preços de produtores e vendas no varejo. Os relatórios podem ser os últimos grandes dados que Jerome Powell e os formuladores de políticas do Federal Reserve verão antes de se reunirem na próxima semana para determinar o próximo estágio da política monetária.
02:36 — As discussões envolvendo o orçamento de Biden
O presidente dos EUA divulgou na semana passada uma proposta orçamentária de US$ 6,8 trilhões, que fortaleceria as forças armadas, expandiria os programas sociais e reduziria o déficit em US$ 3 trilhões na próxima década. E como ele conseguiu isso? Aumentando uma série de impostos sobre os americanos, especialmente sobre os mais ricos (aqueles que ganham mais de US$ 400 mil por ano) e impondo um imposto de 25% sobre a riqueza dos bilionários.
O orçamento como está atualmente não tem chance de passar pela Câmara controlada pelo Partido Republicano. Tanto é verdade que o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, imediatamente classificou o orçamento como "não sério", mas Biden sabe disso. A proposta é a abertura do que será uma batalha contundente com os republicanos, que dizem querer um orçamento equilibrado para aumentar o teto da dívida, mas ainda não produziram um plano viável próprio.
03:20 — O problema dos britânicos
Os investidores não precisam voltar para 2008 com o intuito de acompanhar uma situação de estresse semelhante com a atual.
Há seis meses, um alarme disparou no Reino Unido, quando o mercado de títulos do governo britânico saiu do controle. À época, a então primeira-ministra Liz Truss revelou um enorme pacote de cortes de impostos, gastos e aumento de empréstimos com o objetivo de fazer a economia se movimentar. O problema foi que o mercado temia que a consequência imediata seria mais inflação em um ambiente já bastante conturbado de preços.
Como resultado, os investidores venderam os títulos do governo do Reino Unido, fazendo com que os juros de parte dessa dívida subissem na velocidade mais rápida já registrada. A escala do tumulto colocou uma enorme pressão sobre muitos fundos de pensão, derrubando uma estratégia de investimento que envolve o uso de derivativos para proteger suas apostas. Muitos receberam chamada de margem, colocando ainda mais pressão vendedora sobre os títulos. Um verdadeiro desastre.
Naquele momento, o Banco da Inglaterra conseguiu colocar as coisas sob controle rapidamente, entrando em modo de crise. Depois de trabalhar a noite toda, entrou no mercado no dia seguinte com a promessa de comprar até US$ 73 bilhões em títulos, se necessário. Isso interrompeu o sangramento e evitou instabilidade financeira generalizada.
As autoridades americanas estão agindo de maneira semelhante agora. Mostra como os sistemas financeiros internacionais estão mais sensíveis hoje em dia.
04:31 — Questões asiáticas
No Japão, os dirigentes do BoJ (autoridade monetária japonesa) afirmaram na ata da última reunião que não irão hesitar em tomar medidas adicionais para garantir que a inflação atinja a meta de 2%. Sabemos hoje, no entanto, que a conduta do controle da curva de juros (YCC, na sigla em inglês) pode estar sob revisão, mas que poderá levar tempo para que alguma mudança aconteça.
Com isso, até que haja uma mudança na política, as taxas de juros de curto e longo prazo podem permanecer no seu nível atual. Será importante acompanharmos as medidas adicionais de estímulos realizadas na Ásia, uma vez que a região pode ser um importante mercado consumidor do Brasil.
Enquanto isso, na China, o Banco do Povo da China (autoridade monetária chinesa) manteve suas principais taxas de juros inalteradas.
Pelo menos houve o anúncio de injeção de US$ 70 bilhões em liquidez no sistema bancário, por meio da linha de crédito de médio prazo, visando combater qualquer estresse derivado da crise dos bancos regionais americanos.
O movimento veio no mesmo dia em que a produção industrial teve alta anualizada de 2,4% no primeiro bimestre, abaixo da previsão, enquanto as vendas no varejo avançaram 3,5%. Até aqui, o governo chinês parece contar mais com a força da reabertura, de modo a não precisar de muito esforço.
O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em fevereiro. A previsão era de alta de 0,3% no mês ante janeiro.
Em 12 meses, o PPI acumula alta de 4,6%.
O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, avançou 0,2% em fevereiro, menor do que as projeções de alta de 0,4%.
A curva de juros futuros (DIs) abriu com viés baixista, acompanhando os Treasures americanos que repercutem as apostas de uma postura mais suave do Federal Reserve (Fed) com a crise bancária.
Confira a abertura dos DIs:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F24 | DI Jan/24 | 13,02% | 13,08% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,18% | 12,25% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,34% | 12,38% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,59% | 12,61% |
O Banco Central da Suíça recusou-se a comentar a atual situação do Credit Suisse, após o principal acionista da instituição financeira, o Saudi National Bank (SNB) descartar a possibilidade de assisti-lo financeiramente. As informações são da agência Reuters.
Com o aumento da cautela no exterior, o dólar à vista abriu em alta de 1,02%, a R$ 5,3128
O Ibovespa futuro abriu em queda de 1,17%, aos 102.700 pontos. O índice acompanha a cautela internacional após o acionista majoritário do Credit Suisse afirmar que não dará mais assistência financeira ao banco suíço.
A cautela dos investidores aumentou com a crise no Credit Suisse e agravou os temores sobre o setor bancário em todo o mundo. O caso do banco suíço volta à tona na mesma semana da falência do Silicon Valley Bank (SVB).
E, de olho em um crise no setor, as commodities operam em queda nesta manhã. O petróleo tipo Brent cai 1,69%, com o barril a US$ 76,14.
O minério de ferro, negociado em Dalian, na China, segue estável, com a tonelada a US$ 134,32
Dias após a falência do Silicon Valley Bank (SVB), a nova turbulência nas contas do Credit Suisse elevam a cautela dos investidores sobre o setor bancário internacional.
No pré-mercado de Nova York, os principais bancos americanas operam em queda. Há pouco, o JP Morgan recuava a 2,47%; o Citigroup caía a 4,07% e o Goldman Sachs registrava baixa de 2,58%.
Com recente crise no setor financeiro global, com cautela renovada hoje na Europa diante do caso do Credit Suisse, o mercado acredita que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode ser menos hawkish em sua política monetária. Há pouco, a chance de manutenção dos juros neste mês avançava a 38,7%, de 30,6% ontem.
A possibilidade maior para a reunião da próxima semana, porém, ainda é de alta de 25 pontos-base, em 61,3% (de 69,4% ontem).
Até o fim do ano, há mudança clara no cenário. Segundo o monitoramento do CME, haveria apenas 2,3% de chance de os juros terminarem o ano na faixa atual, de 4,50% a 4,75% (de 13,6% ontem). Há ainda 13,1% de chance de que estejam em entre 4,25% e 4,50%; 29,2% de que estejam entre 4,00% e 4,25%; e 31,9% de que estejam entre 3,75% e 4,00% (de 18,3% ontem).
Ou seja, a maior chance neste momento aponta para um corte de 75 pontos-base nos juros pelo Fed até o fim do ano.
(Broadcast/Estadão Conteúdo)
Desde a previsão de prejuízo em novembro do ano passado, o Credit Suisse vivencia um tempo de crise no banco. Nesta manhã, as ações do banco suíço operam em forte queda, na ordem de 10%, na bolsa de Zurique após o principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), descartar a hipótese de oferecer mais assistência financeira.
Em entrevista à Bloomberg TV, o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, quando questionado sobre novos aportes para conter a crise, disse que "a resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária".
Na reta final da temporada de balanços, oito companhias divulgam os resultados do quarto trimestre depois do fechamento dos mercados. Confira:
- D1000
- Marisa
- Mater Dei
- Mitre
- Profarma
- Rossi
- Taesa
- YDUQS
HORÁRIO | PAÍS / REGIÃO | EVENTO |
7h | Zona do euro | Produção industrial em janeiro |
9h30 | EUA | PPI e Núcleo do PPI em fevereiro |
9h30 | EUA | Vendas no varejo em fevereiro |
11h30 | EUA | Estoques de petróleo bruto na semana |