Após ruídos em torno do desconto na compra do Grupo BIG, Carrefour (CRFB3) corre para tentar explicar melhor a história
No documento divulgado no início desta noite (12), o Carrefour nega que tenha existido qualquer tipo de disputa judicial com os vendedores
![letreiro do carrefour](https://media.seudinheiro.com/uploads/2019/05/shutterstock_1045741444-715x402.jpg)
Ao anunciar o desconto de R$ 1 bilhão na compra do BIG sem dar maiores detalhes sobre as razões que levaram o fundo de private equity Advent a aceitar devolver o dinheiro, o Carrefour (CRFB3) abriu margem para que o mercado especulasse e imaginasse os piores cenários possíveis que levaram a esta tomada de decisão.
Para os analistas, a movimentação acendeu alguns sinais amarelos sobre a operação do BIG. Já alguns veículos de imprensa chegaram a noticiar que a devolução de R$ 1 bi se deu após uma longa disputa judicial e a descoberta de despesas não provisionadas que poderiam chegar aos R$ 3 bilhões.
Esse está longe de ser o cenário mais favorável para uma empresa de capital aberto e, por isso, o Carrefour acaba de emitir um novo fato relevante para explicar (e desmentir) as razões que levaram ao ajuste no preço do BIG.
No documento divulgado no início desta noite (12), a empresa nega que tenha existido qualquer tipo de disputa judicial com os vendedores do Grupo Big e que o processo de ajuste de preço pós-fechamento da transação segue as práticas de mercado utilizadas em transações similares.
Em uma tentativa de desmentir a existência de provisões não realizadas ou erros contábeis que possam ter levado ao abatimento do valor total do ativo, o Carrefour afirmou que os resultados encontrados por auditores e assessores externos nos registros contábeis do Grupo Big foram divulgados nas demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2022, “não sendo esperado ou vislumbrado qualquer ajuste material adicional resultante da Transação”.
Ou seja: o abatimento no valor total pago pelo Grupo BIG veio de negociações entre compradores e vendedores após as análises feitas por auditores, sem que houvesse qualquer tipo de litígio político entre as partes.
"Contrariamente a especulações da mídia, a saída de determinados executivos da Companhia e de suas subsidiárias ao longo dos últimos meses não tem qualquer relação com as questões descritas acima, tendo ocorrido no curso ordinário dos negócios”, finaliza a companhia.
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