Analistas de 12 corretoras indicam os melhores fundos imobiliários (FIIs) para investir em novembro; confira os vencedores
Em um “esquenta” da temporada de festas, o bom humor se estende à maior parte do universo de FIIs, com três setores liderando as indicações do mercado

Os investidores parecem preparados para deixar as travessuras de Halloween para trás e dar início às celebrações de fim de ano na B3. Mesmo após um mês marcado pela aversão ao risco nos mercados devido aos juros elevados no mundo, o universo de fundos imobiliários (FIIs) segue chamando a atenção dos analistas em novembro.
Em um “esquenta” da temporada de festas, o bom humor se estende à maior parte do mercado de FIIs. Desse modo, não há apenas um setor que lidere o otimismo dos analistas, mas três: logística, escritórios e fundos de fundos.
Do lado dos galpões, os fundos imobiliários de logística dominam a preferência dos analistas da indústria em novembro. Presente entre os FIIs favoritos das carteiras recomendadas de cinco das 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro, o BTG Pactual Logística (BTLG11) é o fundo mais indicado para o mês.
Já o segundo lugar no pódio é dividido entre dois ativos. Com três recomendações cada, o VBI Prime Properties (PVBI11), FII de lajes corporativas, e o RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11), levam a medalha de bronze no ranking de novembro.
Confira todos os fundos imobiliários (FIIs) que formam o ‘top 3’ das corretoras em novembro:

*Entendendo o FII do Mês: Todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
BTG Pactual Logística (BTLG11) — tricampeão entre os fundos imobiliários de logística
Detentor da medalha de ouro na lista mensal de fundos imobiliários favoritos das corretoras desde setembro, o BTG Pactual Logística (BTLG11) aparece na liderança do ranking pela terceira vez consecutiva neste mês.
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Além do portfólio diversificado, um dos motivos para a preferência pelo FII é o caixa preparado para aproveitar a retomada do setor imobiliário com a redução das taxas de juros no Brasil.
“A gestão tem reciclado seu portfólio vendendo ativos menos aderentes a sua estratégia e focando em ativos próximos à cidade de São Paulo, com o valor recebido a dívida do fundo tem sido paga, reduzindo a despesa financeira e melhorando seu resultado”, disse a Genial Investimentos.
Vale relembrar que o BTLG11 captou milhões de reais em agosto com uma oferta de cotas. Devido à excessiva demanda dos investidores, a operação ultrapassou o objetivo inicial de levantar R$ 600 milhões e terminou a oferta com um montante de R$ 749,9 milhões.
Para os especialistas, a predominância da receita do fundo em São Paulo — principal centro de consumo do Brasil — também impulsiona o otimismo com o FII, uma vez que a região é conhecida pela baixa taxa de vacância e pelo maior valor de locação por metro quadrado (m²).
“Nossa recomendação se baseia na boa localização do portfólio e no desconto com que o fundo vem sendo negociado. Acreditamos que os movimentos de reciclagem do portfólio e redução do endividamento deverão destravar valor do fundo no curto prazo”, escreveu a Genial, em relatório.
Apesar de não ser o fundo imobiliário de logística mais descontado do mercado, o FII tem conseguido gerar renda para os cotistas de outras formas. De olho nos resultados, o BTG Pactual Logística registrou um dividend yield de 8,96% e pagou rendimentos de R$ 0,76 por cota no mês passado. Já na B3, o FII teve um retorno de 17,92% em 36 meses.
Mas, como retorno passado nem sempre é garantia de lucro futuro, os analistas da Santander Corretora projetam um yield de aproximadamente 9,4% para os próximos 12 meses.
FII VBI Prime Properties (PVBI11) — foco nas lajes corporativas
O mercado de lajes corporativas também é destaque no ranking dos fundos imobiliários mais indicados para novembro pelas corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro.
Os holofotes para este mês ficam com o VBI Prime Properties (PVBI11), um dos cinco maiores FIIs do segmento.
Focado no mercado de alta renda, o FII investe em edifícios corporativos na cidade de São Paulo e conta com ativos em regiões premium do município. Atualmente, o portfólio é composto por três ativos prontos e um imóvel em construção (o Ed. Union Faria Lima).
“Acreditamos que a combinação de alta qualidade e boa localização dos ativos ao potencial representado pelo ativo em construção Union Faria Lima são características favoráveis do fundo”, destacam os analistas do PagBank.
“Gostamos do portfólio do FII por contar com ativos em regiões premium de São Paulo, onde se concentram os melhores preços de locação por m2 e as menores taxas de vacância”, ressalta a Santander Corretora.
Na visão da Santander Corretora, a experiência dos gestores aliada à gestão ativa do portfólio e localização dos imóveis sustentam a tese otimista para o FII. “Acreditamos que o VBI Prime Properties seja uma oportunidade interessante, dada que possui uma vacância de 4,6% (abaixo da cidade de São Paulo).”
Para os analistas do Santander, as regiões em que os imóveis estão localizados deverão contar com poucas entregas de novas áreas nos próximos anos, o que ajuda o PVBI11.
O fundo imobiliário entregou um dividend yield de 7,24% nos últimos 12 meses — e, para o próximo ano, o Santander projeta um retorno de 8,2% em 12 meses.
Na bolsa brasileira, o PVBI11 acumulou uma rentabilidade de 28,56% nos últimos 36 meses.
RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11) — maior flexibilidade entre os FIIs
O RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11) completa o pódio de fundos imobiliários mais recomendados pelos analistas para investir em novembro.
Focado na aquisição de cotas de outros FIIs e ativos financeiros com lastro imobiliário, o fundo chama atenção das corretoras pela estratégia flexível.
O RBRF11 garante maior liberdade ao gestor para que ele possa balancear o portfólio em momentos difíceis para a indústria.
“O RBR Alpha vem buscando gerar valor para o portfólio em diferentes alternativas, seja participando de ofertas públicas de FIIs de Tijolo e/ou realizando investimentos em fundos exclusivos”, avalia a Santander Corretora, em relatório.
Na visão dos analistas, a concentração do atual portfólio no segmento de Tijolo é positiva e apresenta a melhor possibilidade de ganho de capital.
Entre os pontos que sustentam a tese positiva para RBRF11, estão a carteira diversificada, composta por 19 FIIs e oito CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e a projeção de proventos robustos no futuro.
Isso porque o Santander projeta um dividend yield de aproximadamente 9,2% para os próximos 12 meses. Vale lembrar que o FII entregou um rendimento com proventos de 8,6% no último ano. No mercado secundário, o fundo acumula rentabilidade de 7,99% em 36 meses.
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