🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
ELEIÇÕES 2022

Apoio do governador de SP a Bolsonaro abre nova crise no PSDB

Quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão após Rodrigo Garcia (PSDB) declarar apoio a Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
5 de outubro de 2022
9:24 - atualizado às 9:25
Rodrigo Garcia, governador de São Paulo (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro (PL)
O ex-governador de São Paulo Rodrigo Garcia, e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Imagem: Reprodução

Que o PSDB é um partido dividido não é novidade para ninguém. E depois da perda do governo de São Paulo depois de 28 anos no comando do Estado mais rico do país, o partido entrou em outra briga interna em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, de acordo com informação do jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia e consideram deixar seus postos.

Apoio a Bolsonaro pegou PSDB de surpresa

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro.

A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

A movimentação de Garcia causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Filiado há pouco tempo no partido, o governador não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário, de acordo com tucanos do diretório estadual.

Governador vai sair do partido?

As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo.

A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, 1º, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio.

O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra "demônio-mor" e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o "horror bolsonarista", em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador.

"Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo", disse Salto ao Estadão.

PSDB: Tarcísio, sim. Bolsonaro, não

Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento.

"É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha", completou Aloysio. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou seu apoio a Lula momentos depois.

Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

Por fim, o deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. "Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento", anunciou Frota, em publicação no Twitter.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Compartilhe

RETIRO CARNAVALESCO

Bolsonaro refugiou-se na Embaixada da Hungria em Brasília depois de perder passaporte, revela jornal

25 de março de 2024 - 15:05

Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo jornal norte-americano New York Times confirmam a presença de Bolsonaro no local

OPERAÇÃO MURDER INC.

Depois de 6 anos, Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco; veja as reações dos políticos

24 de março de 2024 - 10:12

Conselheiro do TCE-RJ, deputado federal e ex-chefe da Polícia Civil do Rio foram apontados por Ronnie Lessa como mandantes do assassinato de Marielle

SIGILO LEVANTADO

O que Mauro Cid revelou (e o que ele escondeu) no depoimento que antecedeu sua volta para a cadeia

23 de março de 2024 - 13:27

Mauro Cid voltou a ser preso na sexta-feira depois de depoimento sobre áudios nos quais acusou a PF de ter uma “narrativa pronta”

AGORA VAI?

STF se prepara para retomar julgamento sobre revisão da vida toda do INSS

20 de março de 2024 - 11:19

Análise da revisão da vida toda do INSS está na pauta de votações do STF desta quarta-feira; início da sessão está previsto para as 14h

PROMETI, NÃO NEGO…

Lula “sincerão” admite que não cumpriu o que prometeu na campanha — e conta o motivo por trás disso

15 de março de 2024 - 18:45

Após aumento na desaprovação do governo, presidente se posiciona sobre as promessas eleitorais não cumpridas; veja o que ele disse

PRESIDENTE FALOU

Lula vai além da Petrobras (PETR4) e volta a alfinetar Campos Neto a uma semana do próximo Copom — veja o que mais ele disse em entrevista ao SBT 

12 de março de 2024 - 8:55

Entre muitas outras declarações, Lula afirmou que é muito cedo para falar sobre uma eventual reeleição, tendo em vista que seu mandato atual vai até o fim de 2026

EM BUSCA DE APOIO CRIPTO?

Donald Trump “se rende” ao bitcoin (BTC) e sinaliza apoio a criptomoedas se for eleito presidente dos EUA

11 de março de 2024 - 19:30

Após chamar bitcoin de fraude, Trump indicou que, se for eleito como presidente dos EUA em novembro, permitirá que as criptomoedas passem a ser usadas regularmente por lá

É A ECONOMIA…

Aprovação do governo Lula cai para o pior nível em um ano — e nem os próprios eleitores do presidente estão satisfeitos 

6 de março de 2024 - 12:08

Segundo o levantamento da Genial/Quaest, a quantidade de brasileiros que desaprovam o governo petista subiu para 34%, enquanto a avaliação positiva chega a 35%

DEZ ANOS DEPOIS

Operação Lava Jato: Quase metade dos brasileiros desaprovam ações de Moro, enquanto 43% acreditam que Lula é culpado, mostra pesquisa

3 de março de 2024 - 18:39

Uma década após o início da operação, 44% desaprovam a postura do ex-juiz e 40% aprovam, de acordo com estudo da Quaest

Fala polêmica

Pedido de impeachment de Lula por críticas a Israel tem mais assinaturas que os que derrubaram Dilma e Collor; mas tem chance de ser aceito?

24 de fevereiro de 2024 - 17:57

Comparação de ação de Israel em Gaza ao Holocausto rendeu mais que polêmicas e um incidente diplomático; ontem, presidente rebateu críticas e voltou a acusar o país de genocídio

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies