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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
CHADWICK BOSEMAN PRA SEMPRE

Tom Cruise treme na base: Novo Pantera Negra parte pra cima de Maverick em busca do recorde de bilheteria no final de semana

Marvel aposta na uma onda de apoio ao trabalho e legado do ator Chadwick Boseman — que morreu em 2020, aos 43 anos, de câncer — para conseguir bater a marca de estreias deste ano nos cinemas com Pantera Negra

Carolina Gama
11 de novembro de 2022
15:17 - atualizado às 15:25
Guerreiros pretos do filme Pantera Negra: Wakanda Forever posicionados com uma guerreira africana em primeiro plano
Imagem: Marvel

Pete 'Maverick' Mitchell (Tom Cruise) vê pelo retrovisor de sua Kawasaki H2 a figura de um rei. O piloto vai mesmo precisar da moto que chega a impressionantes 326 quilômetros por hora se não quiser ser ultrapassado. “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” terá o primeiro final de semana nos cinemas norte-americanos com a missão de desbancar o famoso piloto de caças de Top Gun, cuja bilheteria é a maior de 2022

A tarefa é espinhosa: Maverick enfrenta mais do que uma legião de mulheres guerreiras marcadas pelo luto após a morte de seu líder. Ele encara um tributo ao ator Chadwick Boseman, que estrelou o primeiro Pantera Negra na figura do rei T'Challa. 

E é nisso que a Marvel aposta. “Wakanda Para Sempre” estreia em meio a uma onda de apoio ao trabalho e legado de Boseman — que morreu em 2020, aos 43 anos, de câncer — e a marca indelével que o ator deixou no papel-título do filme original que foi um hit global de 1 bilhão de dólares. 

Aqui no Brasil, o filme está em cartaz desde ontem e também promete movimentar os cinemas.

Pantera Negra: vida longa ao rei

É possível que a poderosa nação africana não precise nem mesmo do vibranium — o metal que é fonte do poder e das riquezas de Wakanda — para bater recordes de bilheteria. 

A expectativa em torno da estreia em um final de semana é tão intensa que muitos especialistas em cinema acreditam que a sequência de Pantera Negra pode desbancar não só  “Top Gun: Maverick”, da Paramount e DA Skydance, como também “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, outro arrasa-quarteirão da Marvel. 

Atualmente, “Multiverso da Loucura” detém a maior abertura do ano, com US$ 187 milhões na estreia em maio, nos EUA. Outras estreias de sucesso incluem:

  • “Jurassic World: Domínio”, com US$ 145 milhões
  • “Thor: Amor e Trovão”, com US$ 144 milhões
  • “O Batman”, com US$ 134 milhões
  • “Top Gun: Maverick”, com US$ 126 milhões

Em 2018, “Pantera Negra” faturou mais de US$ 202 milhões na estreia nos EUA.

Agora, “Wakanda Forever” tem a chance de se tornar a maior abertura do mês de novembro e de 2022 — “Jogos Vorazes: Em Chamas” detém o título depois de arrecadar US$ 158 milhões quando estreou em 2013.

Vale lembrar que apesar de ocupar a quinta posição na estreia, Marevick é a maior bilheteria do ano até o momento, com US$ 1,484 bilhão mundialmente e US$ 716 milhões apenas nos EUA — uma tarefa e tanto para as guerreiras de Wakanda superarem. 

Uma bênção aos operadores de cinema

O lançamento de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”  pode ser uma benção para os operadores de cinema, que sentiram os efeitos de uma lista mais modesta de lançamentos este ano. 

A AMC Entertainment, a maior operadora de cinema do mundo, divulgou nesta semana mais uma perda trimestral, com as despesas com exibição de filmes e aluguel superando as vendas de ingressos e concessões.

Além da aposta no legado de Boseman  — pesquisa do site de vendas de ingressos norte-americano Fandango com 1.000 pessoas mostra que 96% desses espectadores esperam que o novo filme seja um tributo ao ator — as vendas de ingressos não serão apenas para fãs do gênero de super-heróis. 

Analistas de bilheteria e operadores de cinema esperam que os espectadores afro-americanos e hispânicos lotem os cinemas nos EUA neste fim de semana.

“Pantera Negra” e “Wakanda Forever” apresentam um elenco predominantemente preto, mas também tem vários atores hispânicos — esses dois dados foram importantes para o sucesso de bilheteria do primeiro filme e poderiam impulsionar as vendas de ingressos cinco anos depois.

De acordo com a Comscore, 37% da audiência do fim de semana de estreia de “Pantera Negra” era preta, representando mais que o dobro de outros filmes da Marvel. O público hispânico foi responsável por 18% das vendas de ingresso naquela ocasião. 

O ator Chadwick Boseman, que estrelou o primeiro Pantera Negra na figura do rei T'Challa. Imagem: Marvel

Até Avatar vai ajudar o Pantera Negra

Além do fim de semana de estreia, “Wakanda Forever” também se beneficiará de um calendário mais leve no cinema. O filme não tem competição direta até o lançamento de “Avatar: Caminho da Água”, da Disney, em 16 de dezembro.

Analistas de bilheteria esperam ainda que o boca a boca seja um grande fator para as vendas sustentadas de ingressos do filme nos cinemas norte-americanos. 

Foi o que aconteceu com o primeiro filme de “Pantera Negra”, que teve um fim de semana de exibição considerado forte: as vendas de ingressos caíram 45% entre o primeiro e o segundo fim de semana em comparação com a queda de 60% a 70% que normalmente é esperada para filmes de grande sucesso.

Por 12 semanas seguidas, a queda nas vendas de fim de semana de “Pantera Negra” permaneceram abaixo de 50%, ainda de acordo com dados da Comscore.

Spoiler, mas nem tanto

A ausência de Chadwick Boseman deixou uma enorme lacuna para a sequência de "Pantera Negra". Sem seu principal astro, a franquia precisou redirecionar o foco e iniciar um novo caminho.

Com a decisão da Marvel de não escalar um outro ator para viver o rei T'Challa, as personagens femininas que acompanharam o herói no primeiro filme ganham protagonismo em "Pantera Negra: Wakanda Para Sempre".

Na trama, a poderosa nação africana de Wakanda encontra-se vulnerável após a morte do seu líder. Além de lidar com a perda do filho, a rainha Ramonda (Angela Bassett) precisa agir para defender seus país das potências mundiais que querem se aproveitar dessa fragilidade. 

Para conseguir cumprir com suas responsabilidades, a soberana contará com a ajuda de outras mulheres também marcadas pelo luto: Shuri (Letitia Wright), irmã mais nova de T'Challa, a espiã Nakia (Lupita Nyong'o) e a guerreira Okoye (Danai Gurira) se unem à rainha na tentativa de encontrar novos caminhos para Wakanda, com apoio também de M'Baku (Winston Duke) e Everett Ross (Martin Freeman).

*Com informações da CNBC e do Cinepop

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