O que faz a Starlink, empresa que trouxe Elon Musk ao Brasil e deve operar na Amazônia
A empresa do bilionário promete internet ultrarrápida e deve começar as suas operações ainda neste ano; Anatel já deu aval
Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, está no Brasil nesta sexta-feira (20) como parte de uma viagem de negócios. Uma das intenções do bilionário por aqui é colocar satélites para internet 5G — mais especificamente no estado do Amazonas.
Para isso, ele deve usar a Starlink. A empresa é um braço da SpaceX, que fornece internet a parte de um sistema de satélites em baixa órbita.
Na prática, trata-se de uma constelação de 4 mil satélites em órbita da Terra a uma distância de aproximadamente 500 km de altitude — o que é relativamente próximo se comparado a satélites tradicionais, que orbitam a 35 mil km do globo terrestre.
Segundo a Starlink, o envio e recebimento de informações são mais velozes que o sistema de fibra óptica e promete disponibilizar uma internet ultrarrápida.
Se o acordo com o governo federal sair, a ideia é implementar a rede em 19 mil escolas do meio rural e fazer o mapeamento ambiental da Amazônia, de acordo com o próprio Musk.
Elon Musk e Brasil: um namoro antigo
Há algum tempo os olhos de Musk estão voltados para a Amazônia. Em novembro do ano passado, o bilionário se reuniu com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, sobre a possibilidade de operar a Starlink no país.
A conversa foi um dos primeiros passos para a negociação que acontece agora e, que teve como um dos resultados, a vinda de Musk ao Brasil nesta sexta-feira (20).
Em março, representantes da SpaceX enviaram uma carta de interesse à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do estado do Amazonas.
Na época, o governador Wilson Lima (União Brasil) agradeceu e deu “sinal verde” para o avanço das tratativas, que já estão em andamento, segundo o órgão.
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Starlink tem aval da Anatel, mas custará caro
Não se sabe ao certo quando as operações da Starlink começarão no país, mas a previsão é que as negociações sejam concluídas ainda neste ano.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a operação da empresa de Elon Musk em 28 de janeiro.
A promessa de banda larga 5G no território brasileiro, entretanto, deve custar caro aos brasileiros. Com exceção das áreas rurais — em negociação com o governo — quem quiser ter a internet Starlink em casa terá que desembolsar, em média, R$ 530 por mês.
Além do valor mensal, o cliente terá que arcar com os custos iniciais de transporte e equipamentos: o ‘kit Starlink” com antena, roteador Wi-Fi, fonte de energia, cabos e base não sai por menos de R$ 3 mil.
A velocidade da internet Starlink prevista para ser oferecida no Brasil é de 100 Mb/s (megabytes por segundo) a 200 Mb/s.
Vale ressaltar que a empresa já opera nos Estados Unidos, com mensalidades de US$ 500 com velocidades entre 150 e 500 Mb/s.
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*Com informações de CNN
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