Hegemonia em risco? Datafolha mostra Haddad bem à frente de concorrentes e risco de PSDB não ir nem ao segundo turno em São Paulo
A poucas semanas da definição das alianças, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) parece ter presença assegurada no segundo turno. A dúvida está em relação a quem o enfrentará na disputa
![Fernando Haddad durante palestra na Universidade de Columbia, em Nova York](https://media.seudinheiro.com/uploads/2018/11/20181130113425653829u-715x402.jpg)
O PSDB governa o Estado de São Paulo ininterruptamente desde 1º de janeiro de 1995. De Mario Covas a Rodrigo Garcia, os tucanos governaram o Estado mais rico do Brasil também com Geraldo Alckmin, José Serra, Alberto Goldman e João Doria.
Nesses 27 anos de hegemonia do PSDB em São Paulo, vices de outros partidos assumiram o governo somente em dois breves períodos nos quais os titulares desincompatibilizaram-se para disputar a presidência.
Não eram do PSDB:
- Claudio Lembo (PFL), em 2006, e
- Marcio França (PSB), em 2018.
Um estranho no ninho tucano?
É verdade que o atual governador, Rodrigo Garcia, abandonou uma longa história no DEM para filiar-se ao PSDB apenas recentemente, em meio às pretensões frustradas de Doria de concorrer à presidência. Mas o que conta é a legenda em que ele está agora.
De qualquer modo, pesquisas de intenção de voto sinalizam que, desde a primeira vitória de Covas, em 1994, a hegemonia tucana no Estado nunca esteve tão em risco.
As mais recentes movimentações políticas em São Paulo reforçam a polarização nacional entre petismo e bolsonarismo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
Pesquisas mostram Haddad na liderança
A poucas semanas da definição das alianças para as eleições de outubro, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) parece ter presença assegurada no segundo turno.
A dúvida está em relação a quem o enfrentará na disputa.
No cenário com a presença de Márcio França, o ex-vice de Alckmin disputaria o segundo turno com Haddad, segundo a mais recente pesquisa do Instituto Datafolha.
Sem Márcio França na jogada, Rodrigo Garcia aparece empatado com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Há especulações de que França poderia desistir da disputa e se lançar candidato ao Senado na coligação de Haddad. Essa hipótese ganhou força com a desistência do apresentador José Luiz Datena (PSC) de disputar o cargo.
- ELEIÇÕES 2022: Acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.
Confira a seguir os cenários pesquisados pelo Datafolha
Cenário sem Márcio França:
- Fernando Haddad (PT): 34%
- Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos): 13%
- Rodrigo Garcia (PSDB): 13%
- Gabriel Colombo (PCB): 3%
- Felício Ramuth (PSD): 2%
- Altino Junior (PSTU): 2%
- Vinicius Poit (Novo): 1%
- Abraham Weintraub (Brasil 35): 1%
- Elvis Cezar (PDT): 1%
- Em branco, nulo e nenhum: 20%
- Não souberam: 9%
Cenário com Márcio França:
- Fernando Haddad (PT): 28%
- Márcio França (PSB): 16%
- Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos): 12%
- Rodrigo Garcia (PSDB): 10%
- Felício Ramuth (PSD): 2%
- Gabriel Colombo (PCB): 2%
- Vinicius Poit (Novo): 1%
- Abraham Weintraub (Brasil 35): 1%
- Altino Junior (PSTU): 1%
- Elvis Cezar (PDT): 1%
- Em branco, nulo e nenhum: 16%
- Não souberam: 9%
*O instituto Datafolha ouviu 1.806 moradores entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02523/2022.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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