🔴 TAESA (TAEE11), ITAÚ (ITUB4) E MAIS DE 40 EMPRESAS DIVULGAM RESULTADOS ESTA SEMANA – CONFIRA AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

Passa ou repassa? Petrobras (PETR4) nega defasagem nos preços da gasolina e do diesel, mas Abicom aponta diferença de até 20%

Abicom calcula que, ao fechamento de quinta-feira, a gasolina registrava defasagem de 18% em relação aos preços no mercado exterior, enquanto o diesel estava 20% mais barato

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
28 de outubro de 2022
13:02
Petrobras petr4
Posto de gasolina -

Enquanto a defasagem da gasolina e do diesel chegam a níveis recordes, segundo levantamento da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), a Petrobras (PETR4) continua a defender a sua política de preços (PPI) e a paridade dos combustíveis com o mercado internacional. 

Segundo fontes relataram ao Estadão, o tema dos preços dos combustíveis foi discutido em uma reunião do conselho de administração da petroleira nesta quarta-feira.

De acordo com apuração do jornal, apesar de os preços dos combustíveis recentemente terem estado desalinhados com os valores do mercado internacional, a estatal avalia que agora já não mais existiria defasagem, tanto para a gasolina quanto para o diesel.

A diferença se deve a diferentes metodologias adotadas pela estatal e pelos demais agentes e especialistas, de acordo com as fontes ouvidas pelo jornal.

Essa visão foi defendida recentemente pelo diretor de exploração e produção da Petrobras, Fernando Borges. Ao participar de evento há duas semanas, o executivo afirmou que os cálculos de defasagem da Abicom e da própria estatal possuem metodologias diferentes.

"Volume e escala contam muito. A Abicom tem a visão dela de defasagem, e nós temos visão distinta porque nossa escala é distinta."

Leia Também

Segundo o executivo, a companhia acompanha a dinâmica de defasagem de seus preços na comparação com o PPI e, na média, ela estaria muito próxima do valor de mercado.

Mesmo assim, Borges reconheceu que a petroleira estava repassando mais rapidamente os cortes nos preços do petróleo aos valores finais dos combustíveis, enquanto segurava os repasses das oscilações para cima da commodity.

“A gente (Petrobras) passa mais amiúde a redução e demora um pouco mais para passar a subida…, (com isso) nós estamos beneficiando a sociedade brasileira”, afirmou. 

No último comunicado oficial sobre o tema, na quarta-feira, a Petrobras destacou que os reajustes nos preços dos combustíveis acontecem “no curso normal de seus negócios” e que evitava o repasse imediato das volatilidades externas e do câmbio aos preços.

O Seu Dinheiro procurou a Petrobras em busca de esclarecimentos sobre as notícias acerca da política de preços, mas até o momento não obteve resposta.

A defasagem dos combustíveis

Enquanto a Petrobras diz que os preços estão alinhados com a paridade internacional, a Abicom divulgou ontem que a gasolina registrava defasagem de 18% em relação aos preços no mercado exterior.

Nos cálculos da associação, para atingir a paridade internacional, seria necessário um aumento de R$ 0,75 por litro dos preços nas refinarias.

A diferença no valor é superior à maior defasagem entre o preço nacional de refinaria da gasolina e a referência internacional, que era de 15,8% em março, ou de R$ 0,61 por litro.

Enquanto isso, a diferença dos valores do diesel frente à paridade de importação era de 20%. Desse modo, seria necessário um reajuste para cima de R$ 1,25 por litro nas refinarias.

É importante ressaltar que o valor supera o recorde anterior de defasagem do combustível, de 17,4%, ou de R$ 1,03 por litro.

Os reajustes da Petrobras (PETR4) e a paridade internacional

De acordo com relatório do Centro Brasileiro de Infraestrutura, a petroleira está vendendo gasolina abaixo do Preço de Paridade de Importação (PPI) nas refinarias há seis semanas, enquanto a defasagem no diesel acontece desde o início de outubro.

Mas, segundo o diagnóstico apresentado pela petroleira ao conselho de administração nesta semana e acessado pelo Estadão, as contas da área técnica da estatal mostram que os preços da gasolina estão alinhados, enquanto os do diesel, praticamente zerados.

A política de preços da estatal considera os valores praticados no exterior, principalmente no Golfo do México, nos Estados Unidos, além de frete e câmbio.

Desde meados de setembro, a situação é de alta dos preços do petróleo no mundo, uma vez que a Opep decidiu reduzir a produção, com a alegação de que a economia mundial corre o risco de entrar em recessão. 

Mesmo assim, a Petrobras ainda não reajustou os preços finais dos combustíveis nas refinarias.

A petroleira está segurando os preços até as eleições?

Segundo informações do Estadão, o mercado considera que a decisão da Petrobras de segurar os repasses da alta do petróleo nos preços dos combustíveis nas refinarias pode ter grande influência política.

Isso porque, de acordo com o jornal, o governo do presidente Jair Bolsonaro vem pressionando a diretoria da petroleira a não reajustar os preços dos derivados pelo menos até o fim da corrida eleitoral. 

O movimento poderia, inclusive, beneficiar a campanha do presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição.

Para o Centro Brasileiro de Infraestrutura, porém, seria “leviano dizer que a decisão é política”, uma vez que existe a possibilidade, mas não é possível afirmar com certeza.

*Com informações de Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VERMELHO É A COR MAIS QUENTE

China será a grande vencedora do desarranjo econômico global provocado por Donald Trump, diz Panamby Capital

2 de maio de 2025 - 18:11

Relatório da gestora destaca desorganização gerada pelas tarifas de Trump, crescimento da influência chinesa e boas perspectivas para Brasil e ativos emergentes.

Conteúdo Empiricus

Petrobras (PETR4): O que explica a queda das ações em 2025? Veja se dividendos estão em risco

2 de maio de 2025 - 15:00

As ações da Petrobras sofreram com a guerra tarifária e suas consequências para o petróleo. Analista explica o cenário.

APÓS MÊS DIFÍCIL

Petrobras (PETR3) excluída: Santander retira petroleira da sua principal carteira recomendada de ações em maio; entenda por quê

2 de maio de 2025 - 13:13

Papel foi substituído por uma empresa mais sensível a juros, do setor imobiliário; saiba qual

DESBLOQUEANDO VALOR

Prio (PRIO3) abocanha campos de Peregrino e Pitangola por US$ 3,35 bilhões e ações sobem — negócio pode turbinar dividendos, diz bancão

2 de maio de 2025 - 11:51

Aquisição já era esperada pelo mercado; transação é avaliada positivamente pelo BTG Pactual e pela XP Investimentos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta

2 de maio de 2025 - 8:21

As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA

NEGOCIAÇÃO VS. SANÇÃO

Trump acena com negociações tarifárias, mas anuncia sanções ao petróleo do Irã — com alvo indireto na China

1 de maio de 2025 - 16:50

Presidente diz que quem comprar petróleo e petroquímicos do país do Oriente Médio não terá mais permissão para fazer negócios com os Estados Unidos

GANHADORES E PERDEDORES

As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras

1 de maio de 2025 - 14:02

Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China

TOUROS E URSOS #220

Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) têm fôlego para pagar bons dividendos, mas só uma delas oferece perspectiva de ganho de capital, diz analista da Empiricus

30 de abril de 2025 - 15:05

No podcast Touros e Ursos desta semana, Ruy Hungria fala sobre impacto do tarifaço de Donald Trump no lucro de duas das maiores empresas do Ibovespa e diz o que o investidor deve esperar dos proventos

O QUE VEM POR AÍ

Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa

30 de abril de 2025 - 12:37

A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado

30 de abril de 2025 - 8:03

Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos

RELATÓRIO DO 1T25

Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços

29 de abril de 2025 - 18:35

A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral

EM ALTA

Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa

29 de abril de 2025 - 12:02

Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços

28 de abril de 2025 - 8:06

Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana

AÇÕES EM PETRÓLEO

Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI

26 de abril de 2025 - 16:47

Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.

JÁ PODE PEDIR MÚSICA

Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment

25 de abril de 2025 - 11:01

Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale

25 de abril de 2025 - 8:23

Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

FREIO EM PETR4

Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI

24 de abril de 2025 - 18:31

Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida

DE VOLTA AO JOGO

Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor

22 de abril de 2025 - 14:31

Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro

BOMBOU NO SD

Ações x títulos da Petrobras, follow-on da Azul e 25 ações para comprar após o caos: o que bombou no Seu Dinheiro esta semana

19 de abril de 2025 - 9:51

Outra forma de investir em Petrobras além das ações em bolsa e oferta subsequente de ações da Azul estão entre as matérias mais lidas da última semana em SD

MAIS UMA BOLADA A CAMINHO

Dividendos: Cury (CURY3), Neoenergia (NEOE3) e Iguatemi (IGTI11) distribuem juntas quase R$ 1 bilhão em proventos; veja quem mais paga

17 de abril de 2025 - 19:13

As empresas de energia, construção e shopping centers não foram as únicas a anunciar o pagamento de dividendos bilionários nesta semana

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar