🔴 JÁ ACERTOU AS CONTAS COM O LEÃO? O PRAZO ESTÁ CHEGANDO AO FIM – BAIXE GUIA GRATUITO E VEJA COMO DECLARAR O IR 2025

Flavia Alemi

Flavia Alemi

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.

MARKET MAKERS

Brasil vive situação esquizofrênica na economia e incerteza não vai se dissipar até eleições, diz Rodrigo Azevedo, da Ibiuna

Sócio da Ibiuna Investimentos e ex-diretor do Banco Central, Rodrigo Azevedo participou do episódio #05 do Market Makers

Flavia Alemi
Flavia Alemi
28 de julho de 2022
18:27
Rodrigo Azevedo, gestor da Ibiuna Investimentos
Rodrigo Azevedo, da Ibiuna InvestimentosImagem: Leo Martins

No Brasil de 2022, duas forças antagônicas mexem com a nossa economia. 

De um lado, o Banco Central usa a taxa básica de juros para deixar a política monetária mais apertada e desacelerar a inflação.

Do outro, a corrida eleitoral estimula o governo a liberar dinheiro para conquistar votos, numa política fiscal expansionista - e inflacionária.

Nas palavras de Rodrigo Azevedo, sócio da Ibiuna Investimentos e ex-diretor do Banco Central, a situação atual do Brasil é “esquizofrênica”.

“Temos alguém pisando no freio e alguém pisando no acelerador”, afirmou Azevedo ao Market Makers desta semana.

O economista deu uma aula sobre inflação e compartilhou com os apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago suas táticas para aproveitar as assimetrias de juros em diversos países.

Leia Também

Ouça a íntegra da edição do podcast Market Makers:

"Leve" em Brasil

Depois de ter feito muito dinheiro com posição tomada em juros locais, hoje a carteira do Ibiuna STH hoje está “leve em Brasil”, como diz Azevedo.

E deve permanecer assim, pelo menos enquanto houver incerteza provocada pelas eleições. Mas isso não está ligado diretamente a Lula ou Bolsonaro, os líderes das pesquisas de intenção de voto para presidente.

Para Azevedo, nenhum dos candidatos hoje tem incentivo para falar em ajustes fiscais nos seus respectivos governos. Portanto, paira sobre o mercado a incerteza com o regime fiscal do próximo governo.

“Essa incerteza não vai se dissipar, pelo menos até outubro. É um desincentivo grande tomar posições nesse momento”, afirmou Azevedo.

Apesar disso, o sócio da Ibiuna ressalta que os juros no Brasil devem subir mais um pouco a fim de controlar a inflação.

Leia também:

Idiossincrasia brasileira

Azevedo lembra que o Brasil tem uma “memória inflacionária” muito alta, que força nosso Banco Central a subir os juros antes da maioria dos países ao menor sinal de alta de preços.

A explicação é que no Brasil existe uma idiossincrasia, que são os mecanismos formais e informais de indexação à inflação passada. Isso significa que desde contratos de aluguel até o teto de gastos são ajustados pela inflação. Por consequência, a primeira demanda salarial dos trabalhadores é a reposição da perda inflacionária.

Dessa forma, o que poderia ser um choque temporário de, por exemplo, aumento dos combustíveis, torna-se mais perene por conta do ajuste automático.

“O resultado básico é que o Banco Central tem que atuar mais cedo e de maneira mais forte do que teria numa economia que não tem isso [ajuste automático]”, disse Azevedo.

Aposta na alta de juros no exterior

Se a assimetria estimulou os gestores do Ibiuna STH a ficarem tomados em juros (apostando na alta das taxas) de países emergentes em 2021, neste ano a fotografia mudou.

Em 2022, Azevedo avaliou que os emergentes já haviam subido demais os juros, mas um conjunto de países ainda continuava com as políticas monetárias frouxas: os desenvolvidos.

Assim, a estratégia basicamente mudou para pegar a provável alta dos juros nos Estados Unidos e na Europa.

“O que a gente não imaginava é que teria uma guerra entre Ucrânia e Rússia que exacerbaria as tendências inflacionárias de maneira impensável", detalhou Azevedo.

Ele avalia que a inflação no mundo desenvolvido deve estar atingindo o pico neste momento.

“Mas a gente acha que, na hora que ela começar a cair, provavelmente vai cair mais devagar e vai se estabilizar num patamar mais alto do que o consenso de mercado acredita neste momento”, disse.

O economista da Ibiuna explicou, ainda, outras questões sobre a nossa economia que valem a pena serem ouvidas no episódio completo do Market Makers. Para ouvir, é só acessar o link abaixo:

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
CRÉDITO PRIVADO

Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?

12 de maio de 2025 - 15:17

Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje

IPCA DE ABRIL

O detalhe da inflação de abril que pode tirar o sono de Galípolo e levar o Copom a esticar ainda mais a corda dos juros

9 de maio de 2025 - 12:38

Inflação medida pelo IPCA desacelerou de 0,56% para 0,43% na passagem de março para abril de 2025, praticamente em linha com a mediana das estimativas dos analistas

PARA INGLÊS VER?

Trump anuncia primeiro acordo tarifário no âmbito da guerra comercial; veja o que se sabe até agora

8 de maio de 2025 - 9:56

Trump utilizou a rede social Truth Social para anunciar o primeiro acordo tarifário e aproveitou para comentar sobre a atuação de Powell, presidente do Fed

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump

8 de maio de 2025 - 8:30

Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial

POLÊMICA À VISTA

Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora

7 de maio de 2025 - 16:09

A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024

FOGO ALTO OU BANHO-MARIA?

Não vai meter a colher onde não é chamado: Fed mantém taxa de juros inalterada e desafia Trump

7 de maio de 2025 - 15:10

Como era amplamente esperado, o banco central norte-americano seguiu com os juros na faixa entre 4,25% e 4,50%, mas o que importa nesta quarta-feira (7) é a declaração de Powell após a decisão

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços

7 de maio de 2025 - 8:16

Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed

PARADOXO DO CRÉDITO

CDI+5% é realista? Gestores discutem o retorno das debêntures no Brasil e destacam um motivo para o investidor se preocupar com esse mercado

6 de maio de 2025 - 16:30

Durante evento, gestores da JiveMauá, da TAG e da Polígono Capital destacam a solidez das empresas brasileiras enquanto emissoras de dívida, mas veem riscos no horizonte

PODCAST TOURO E URSOS #221

Copom deve encerrar alta da Selic na próxima reunião, diz Marcel Andrade, da SulAmérica. Saiba o que vem depois e onde investir agora

6 de maio de 2025 - 15:37

No episódio 221 do podcast Touros e Ursos, Andrade fala da decisão de juros desta quarta-feira (7) tanto aqui como nos EUA e também dá dicas de onde investir no cenário atual

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta

6 de maio de 2025 - 8:22

Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA

PESQUISA FOCUS

Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom

5 de maio de 2025 - 10:45

Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%

SEM MEDO DA RECESSÃO?

Trump descarta demissão de Powell, mas pressiona por corte de juros — e manda recado aos consumidores dos EUA

4 de maio de 2025 - 13:48

Em entrevista, Trump afirmou que os EUA ficariam “bem” no caso de uma recessão de curto prazo e que Powell não reduziu juros ainda porque “não é fã” do republicano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta

2 de maio de 2025 - 8:21

As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA

DINHEIRO NO BOLSO

Tesouro Direto pagará R$ 153 bilhões aos investidores em maio; veja data de pagamento e qual título dá direito aos ganhos

1 de maio de 2025 - 16:37

O valor corresponde ao vencimento de 33,5 milhões de NTN-Bs, que remuneram com uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado

30 de abril de 2025 - 8:03

Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos

conteúdo EQI

Focus prevê IPCA menor ao final de 2025, mas ainda acima do teto da meta: veja como buscar lucros acima da inflação com isenção de IR

30 de abril de 2025 - 8:00

Apesar da projeção de uma inflação menor ao final de 2025, o patamar segue muito acima da meta, o que mantém a atratividade dessa estratégia com retorno-alvo de 17% e livre de IR

DIA 7 A SELIC SOBE

Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana

29 de abril de 2025 - 15:26

Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA

29 de abril de 2025 - 8:25

Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços

28 de abril de 2025 - 8:06

Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior

28 de abril de 2025 - 7:03

Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar