Da Europa pro Brasil: novo ETF de criptomoeda desembarca na B3; conheça mais sobre o BTCE11
O BTCE11 dará exposição ao bitcoin (BTC) por meio de todas as plataformas de investimentos ou de bancos, sem a necessidade de utilizar uma carteira específica de criptomoedas para armazenar o ativo
Um dos primeiros fundos listados em bolsa (ETF, na sigla em inglês) de criptomoedas desembarca em breve no Brasil vindo direto da Europa. O BTCE11 será trazido para cá pelo ETC Group, empresa que atua no mercado europeu de moedas digitais.
O investimento já é negociado em bolsas europeias regulamentas, como XETRA (Frankfurt), Euronext (Amsterdã) e SIX Swiss (Zurique). Com isso, o BTCE11 será o décimo primeiro fundo de índice da B3.
Composição e taxas do BTCE11
O BTCE11 é o primeiro produto de uma extensa linha que a ETC Group pretende trazer para o Brasil. Ele conta com uma taxa de administração de até 0,25% ao ano e ainda não possui data de estreia fixa. A ETC Group afirma apenas que o lançamento será “em breve”.
De acordo com a gestora, ele dará exposição ao bitcoin e terá como índice de referência o Solactive ETC Bitcoin BTCetc Discounted Index, desenvolvido pela Solactive, empresa especializada no segmento.
A chegada da empresa no país ocorre em parceria com a gestora Kanastra, uma plataforma de Asset Management as a Service, com foco em gestão passiva de fundos estruturados — como FIDCs, FIIs, FIPs e ETFs baseados em tecnologia.
Ele será administrado pela Vórtx, fintech de infraestrutura para o mercado de capitais com mais de meio trilhão de ativos em sua plataforma.
Por dentro do ETF de criptomoedas
O mercado de ETFs têm crescido em todo o mundo, inclusive no Brasil. Esses fundos têm atraído investidores devido à diversificação no mercado de ações, além de permitir exposição a índices temáticos.
Com o lançamento, a expectativa do ETC Group é trazer ao país um produto “padrão-ouro”, como gostam de chamar na Europa. Isso porque a maior parte dos investidores é institucional — como bancos privados europeus e norte-americanos, além de fundos de pensão — que preferem ativos com uma composição mais refinada.
“Nossa chegada ao Brasil marca mais um passo do processo de globalização, em um momento em que os investidores do país se mostram mais maduros e interessados em diversificar a carteira com produtos cripto”, afirma Veronica Pimentel, Diretora de Distribuição do ETC Group para América Latina.
Enquanto o BTCE11 não chega, confira o desempenho dos ETFs da B3 nesta quinta-feira:
| Ticker | Gestora | Preço | Variação (24h%) | Variação (7d%) |
| HASH11 | Hashdex | R$ 24,22 | -2,34% | -3,12% |
| ETHE11 | Hashdex | R$ 26,73 | -4,54% | -4,54% |
| BITH11 | Hashdex | R$ 33,64 | -2,55% | -0,15% |
| DEFI11 | Hashdex | R$ 22,15 | -1,82% | 2,03% |
| WEB311 | Hashdex | R$ 21,88 | -4,87% | -4,95% |
| QBTC11 | QR Capital | R$ 8,88 | -1,22% | -0,45% |
| QETH11 | QR Capital | R$ 6,56 | -4,93% | -5,75% |
| QDFI11 | QR Capital | R$ 4,04 | -1,70% | -4,27% |
| NFTS11 | Investo | R$ 37,60 | 2,42% | -0,27% |
| CRPT11 | Vítreo | R$ 7,82 | -1,26% | -0,02 |
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