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Por que o mercado exagera ao temer uma recessão nos Estados Unidos e na China

Os sinais de uma possível recessão nas grandes economias, como EUA e China, e o aumento de um pessimismo generalizado parecem ter tomado conta dos mercados

20 de maio de 2022
16:53
Reprodução das notas de dólar e iuan
Reprodução das notas de dólar e iuan - Imagem: Shutterstock

Nos últimos dias, os sinais de uma possível recessão advinda das grandes economias, como EUA e China, e o aumento de um pessimismo generalizado parecem ter tomado conta dos mercados. Dentre os motivos: ciclo de alta de juros e inflação na economia americana e as medidas de isolamento social na China. 

Uma das razões do aumento da incerteza recai sobre a impossibilidade do banco central americano, Fed, com a sua política de aumento de juros trazer a inflação para a meta no curto prazo. 

Passando da primeira para a segunda maior economia mundial, as medidas de isolamento na China têm gerado impactos tanto na produção como no consumo, refletindo nas expectativas de uma desaceleração econômica ainda maior no país. 

Então temos de um lado do mundo a curva de juros invertendo nos EUA, com ciclo de alta de juros, e inflação sem sinais de trégua. E do outro, na China, as provisórias — parecendo permanentes — medidas de isolamento social. 

Afinal, recessão à vista? Ainda não. 

Começando pelos EUA, os dados das vendas no varejo divulgados nesta semana indicam que a demanda do americano segue aquecida, mesmo com a inflação na casa dos 8%.

Com crescimento de 0,9% em abril frente ao mês anterior, o que, a priori, pode descartar a recessão, já aventada nas últimas semanas para a economia americana.

Contudo, nem tudo são flores, e o resultado reforça as expectativas de que a inflação no país seguirá pressionada nos próximos meses. 

Já ao analisar a economia chinesa, as medidas de isolamento têm impactos tanto na produção como no consumo, refletindo nas expectativas de uma desaceleração econômica ainda maior no país.

Por outro lado, as políticas monetárias, como a anunciada hoje com o corte da taxa de juros de referência para empréstimos de longo prazo, que passou 4,60% para 4,45%, assim como as fiscais, com as medidas de redução da carga tributária, deverão aquecer a economia conforme as medidas de isolamento arrefecem nos próximos meses. 

O que esperar

Partindo do pequeno resumo acima das duas grandes economias, me parece que o cenário seguirá volátil ao longo dos próximos meses, com os governos das grandes economias buscando políticas econômicas de estímulo em um cenário de inflação pressionada e com os impactos negativos no âmbito geopolítico. 

Em resumo, para este ano espera-se a continuidade do aperto monetário nas grandes economias, ou seja, aumento de juros.

Assim, a expectativa é de preços mais altos e de menor crescimento econômico. Mas a hipótese de grandes economias entrarem em um ciclo de recessão econômica ainda me parece duvidosa. 

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