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Por que apostar no favorito raramente vale a pena na Copa do Mundo ou na bolsa — e como encontrar as ‘zebras’ da B3

Em ambos os casos, a grande virtude está em encontrar as distorções entre os retornos de cada cenário e a real probabilidade de eles acontecerem

2 de dezembro de 2022
6:07 - atualizado às 19:02
bola de futebol no gramado com gráficos de mercado ao fundo em montagem | Palmeiras Copa do Mundo
Imagem: Shutterstock

Se você tem acompanhado, mesmo que de longe, alguns jogos da Copa do Mundo, já deve ter visto algumas zebras passearem pelos estádios do Catar.

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Uma delas apareceu no jogo entre Alemanha e Japão, na semana passada. O Japão venceu de virada, por 2 x 1, em um dos resultados mais inesperados do torneio, especialmente quando a partida estava no primeiro tempo.  

Dona de quatro títulos mundiais e favoritíssima para o confronto, a Alemanha massacrou o Japão no primeiro tempo, que terminou 1 x 0 para os alemães. 

Naquele momento, a vitória da Alemanha era quase certa, e apostas de R$ 30 em uma determinada casa traziam os seguinte retornos:

Print tirado de um site de apostas no primeiro tempo do jogo

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Como você pode ver na imagem acima, quem apostasse R$ 30 na Alemanha terminaria o dia com R$ 33 caso o time vencesse a partida – ou seja, apenas R$ 3 a mais no bolso.

Quem apostasse R$ 30 no empate receberia R$ 255 se o jogo terminasse sem vencedor. Por outro lado, quem colocasse R$ 30 em uma vitória do Japão, algo bastante improvável naquele momento, terminaria com R$ 690 se o time asiático virasse o jogo.

Aos 45 minutos do primeiro tempo, com um placar de 1 x 0 para a Alemanha, em qual resultado você apostaria?

Na Copa do Mundo ou na bolsa, não se trata de acreditar na aposta

Naquele momento, a vitória da Alemanha era quase certa, mas isso não quer dizer que fazia sentido apostar nela.

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O que muita gente não entende é que o segredo de uma boa aposta não está em acertar o resultado final. 

A grande virtude está em encontrar as distorções entre os retornos de cada cenário e a real probabilidade de eles acontecerem. 

Vencendo por 1 x 0 e com melhores jogadores, a Alemanha certamente era a grande favorita para vencer, mas será que valia mesmo a pena apostar nela?

Se tudo desse certo no segundo tempo e a Alemanha segurasse o resultado, você teria um ganho de +10%. Por outro lado, se ela cedesse o empate ou a virada, você perderia tudo. 

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No melhor cenário tem um lucro de R$ 3 (+10%), no pior perde R$ 30 (-100%). 

Entenda que mesmo se a Alemanha ganhasse o jogo, e mesmo que você tivesse ficado R$ 3 mais rico, ainda assim essa teria sido uma aposta pouco inteligente. 

É como catar moedas na frente de um rolo compressor e se achar esperto por ter terminado o dia alguns centavos mais rico. 

Na verdade, mesmo que estivesse confiante na vitória da Alemanha na partida da Copa do Mundo, o bom apostador aproveitaria essa enorme distorção de retornos para colocar as fichas no Japão. 

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Mais uma vez, não se trata de acreditar que o Japão venceria, mas entender que essa era uma aposta muito mais atrativa. No melhor cenário lucra R$ R$ 660, no pior perde R$ 30. Isso é colocar as probabilidades a seu favor.

Investir não é apostar – mas há similaridades

Ao contrário do que muita gente imagina, investir na bolsa de valores é bem diferente de apostar.

Antes de comprar uma ação é preciso entender a companhia, o modelo de negócios, o balanço, se o setor está bem, se a concorrência está favorável, e uma série de outros fatores.

Ou seja, antes de comprar as ações é preciso entender se as condições são favoráveis para aumentar os lucros da companhia.

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Levando para o mundo das apostas esportivas, é como se estivéssemos tentando entender se aquele time é bom o suficiente para ganhar a partida.

Mas a essa altura você já deve ter entendido que isso não basta. De nada adianta a companhia ser maravilhosa, se o retorno potencial dessa "aposta" for baixo demais. 

É exatamente isso o que acontece quando as ações estão caras.

Vale para o mercado de maneira geral

Por isso é tão importante saber distinguir a qualidade da empresa do preço das ações. Uma empresa boa pode ser um péssimo investimento, desde que se pague caro demais por ela. É o caso da aposta na Alemanha: é um time bom, mas o potencial de retorno era muito baixo. 

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Por outro lado, uma empresa apenas razoável pode se tornar um investimento formidável, desde que o potencial de retorno seja elevado no momento da compra. É o caso do Japão. 

Esse raciocínio vale para o mercado de maneira geral. 

Em momentos de euforia, a bolsa atinge múltiplos elevadíssimos, que limitam o potencial de retorno de qualquer investidor. No gráfico abaixo, podemos ver vários momentos em que o índice preço/lucros do Ibovespa esteve acima de 15x, patamar caro para os padrões do mercado brasileiro. 

Fonte: Bloomberg. Elaboração: Seu Dinheiro.

Por outro lado, neste momento o índice está abaixo de 6 vezes lucros, o que implica em grande potencial de retorno. Sim, eu sei, existem enormes preocupações fiscais e inflacionárias, além da possibilidade de recessão nos EUA. Mas é justamente nesses momentos nos quais ninguém acredita que o potencial de retorno se torna atrativo. 

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É claro que você não vai "apostar" tudo no mercado de ações. Ter uma boa parte do seu patrimônio aproveitando os elevados juros da renda fixa é importante para garantir rendimentos neste momento.

Mas dados os preços baixos e o potencial atrativo pensando no longo prazo, faz sentido ter pelo menos 20%-30% do seu portfólio investido em ações neste momento. 

Se você está em busca de uma carteira de ações que conta com ótimo espaço para valorização, a série Palavra do Estrategista traz uma lista completa com os melhores ativos para investir. 

Você tem 30 dias para acessar as ações de graça e ainda receber um livro de presente na sua casa. Se quiser conferir essa oportunidade, deixo aqui o convite

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Um grande abraço e até a semana que vem!

Ruy

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