PEC da Transição é aprovada, a nova queda do petróleo e o dia das criptomoedas; confira os destaques do dia

Na reta final do pregão — que foi de forte volatilidade devido à aversão ao risco que predominou em Wall Street —, o Ibovespa ganhou fôlego para fechar o dia em alta de 0,72%, aos 110.188 pontos.
Isso porque a PEC da Transição, enfim, deslanchou e superou o seu primeiro desafio: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O texto agora segue para ser votado em dois turnos pelas duas casas legislativas.
A aprovação da pauta em si não foi o que agradou os investidores e sim o teor do que foi aprovado pelos senadores nesta terça-feira (06). Como forma de garantir a sobrevivência do projeto, o Partido dos Trabalhadores (PT) aceitou que o limite de gastos fosse reduzido em R$ 30 bilhões.
Além disso, a comissão fechou um acordo para que uma nova regra fiscal seja apresentada até agosto de 2023, por meio de uma lei complementar — longe do mundo ideal de muitos economistas, mas melhor do que se tinha até agora de garantia de algum equilíbrio fiscal no futuro.
A forte queda do petróleo e a nova baixa de 2% do Nasdaq, em Nova York, não impediram a alta do Ibovespa e nem o alívio no câmbio. O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,25%, a R$ 5,2697.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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PREVISÃO DE CÉU ABERTO
Após tempestade perfeita, ações da Embraer (EMBR3) têm potencial de alta de até 159%, diz JP Morgan. O banco prevê um cenário macroeconômico mais difícil em 2023, mas espera que os resultados do quarto trimestre deste ano sejam suficientes para levantar voo e melhorar as receitas da companhia.
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MUDANÇA A CAMINHO
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HORA DE ENCHER O TANQUE?
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A história não se repete, mas rima: a estratégia que deu certo no passado e tem grandes chances de trazer bons retornos — de novo
Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
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