Ibovespa rumo aos 110 mil pontos e a ressurreição da bolsa brasileira: veja tudo que mexeu com o mercado hoje

Poderia ter sido melhor, mas não dá para dizer que foi ruim. A bolsa brasileira teve hoje mais um dia estelar, permanecendo em alta de mais de 1% durante todo o pregão e chegando a testar os 110 mil pontos.
Mas, no fim do dia, as bolsas americanas, que passaram quase toda sessão em alta, acabaram virando para queda, desacelerando os ganhos por aqui.
Ainda assim, o Ibovespa fechou em alta de 1,01%, aos 109.101 pontos, enquanto o Dow Jones fechou em baixa de 0,89%, o S&P 500 caiu 1,10%, e o Nasdaq cedeu 1,30%. Na máxima do dia, o principal índice da B3 chegou a subir mais de 1,70%, indo aos 109.873 pontos.
As razões, novamente, foram elas: a boa perspectiva para os preços das commodities e a queda dos juros futuros, influenciada pelo recuo nos juros dos Treasuries de longo prazo e o fortalecimento das moedas emergentes, como o real, ante o dólar.
De um lado, tivemos uma mãozinha da China: o banco central do país cortou as taxas de juros referenciais de curto e longo prazo, depois de ter reduzido as de médio prazo, no início da semana.
A manutenção dos estímulos monetários pelo gigante asiático se dá por conta do avanço dos casos de covid-19 no país e sustenta novas altas para os preços das commodities, com a perspectiva de aumento da demanda chinesa.
Leia Também
Com isso, bolsas e moedas de países emergentes, exportadores de matérias-primas, chamam a atenção do investidor gringo, que, nos países desenvolvidos, se depara com um cenário de aperto monetário. Além disso, os ativos na bolsa brasileira estão historicamente baratos, abrindo oportunidades para esses investidores.
O fluxo de investimentos estrangeiros na bolsa brasileira tem sido forte nos últimos dias, tendo totalizado R$ 14 bilhões do início do ano até o dia 18 deste mês. A entrada de recursos gringos também contribui para o fortalecimento do real ante o dólar.
A moeda americana, por sinal, chegou a cair abaixo de R$ 5,40 hoje, mas fechou em queda de 0,90%, a R$ 5,4165, na cotação à vista.
Do outro lado, os ajustes para baixo dos juros dos títulos do Tesouro americano continuaram nesta quinta-feira, depois da disparada do início da semana. A divulgação de um número de pedidos de auxílio-desemprego superior ao esperado contribuiu para a descompressão das taxas, levando-as às mínimas pela manhã.
Ao longo de boa parte do dia, inclusive, este fator contribuiu para o dólar se enfraquecer até mesmo ante moedas fortes. Mas, mais para o fim do dia, os juros curtos voltaram a subir nos EUA, e a divisa americana acabou recobrando fôlego.
Com o alívio no câmbio e nas taxas dos títulos públicos americanos de longo prazo, os juros futuros locais tiveram espaço para cair ainda mais, beneficiando sobretudo as ações de empresas mais sensíveis à dinâmica de juros, como techs, varejistas, construtoras e administradoras de shoppings, que se destacaram entre as altas do Ibovespa hoje.
BULL MARKET VERDE E AMARELO
Por que o Ibovespa está subindo tanto, enquanto Wall Street cai? 6 motivos que explicam o rali da bolsa. Enquanto o Nasdaq e outros mercados dos EUA amargam perdas em 2022, o Ibovespa acumula ganhos firmes. Entenda o rali da bolsa brasileira.
PÓDIO INGRATO
C6 Bank volta a liderar o ranking de reclamações de bancos. Entre as queixas mais frequentes estão problemas com cartão de crédito e de débito, além de internet banking, segundo Banco Central.
ALÉM DO BITCOIN (BTC)
Estas 9 criptomoedas podem ser a sua chance em 2022 — e uma delas já disparou mais de 16.000% em 2021. Os projetos mais promissores do ano envolvem jogos do tipo play-to-earn, design de blockchain, pagamentos e, é claro, metaverso.
ENERGIA
Pátria compra usinas hidrelétricas da britânica ContourGlobal no Brasil em negócio de R$ 1,7 bilhão. Além das hidrelétricas, o Pátria pode adquirir os ativos de energia eólica da ContourGlobal, que é dona do complexo Asa Branca, no Rio Grande do Norte.
NOVO PATAMAR
“Famosinha das blockchains”: Solana (SOL) supera a marca de US$ 1 bilhão em volume total de vendas de NFTs. Popularidade da plataforma subiu no segundo semestre de 2021 devido a taxas menores de transação em relação ao Ethereum.
VAI SACUDIR, VAI ABALAR
Dando um Tchan na carteira: Hurst promete ganhos reais de 15% ao ano com investimento em clássicos do axé. A plataforma oferece as composições e fonogramas do ritmo baiano com projeção de um retorno médio de “sacudir e abalar” em 48 meses.
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos
Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento
Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar
As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)
No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro
Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses
Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível