O que os grandes gestores estão fazendo enquanto Lula e Bolsonaro brigam?
Perguntamos para seis personagens relevantes do mercado como estavam se posicionando e mexendo em suas carteiras em meio ao segundo turno das eleições; veja o que eles responderam

O Brasil está irreconhecível. Faltam 30 dias para a Copa do Mundo e ninguém está falando de futebol. Parece que todos só têm olhos e ouvidos para as eleições.
E nós, do Market Makers, NÃO estamos aqui para mudar isso.
Começamos o podcast em julho deste ano e não houve um episódio no qual o tema não aparecesse. Não seria na semana do segundo turno presidencial que faríamos diferente.
Antes do primeiro turno já havíamos convidado alguns gestores para explicar como estavam se posicionando e como estavam mexendo em suas carteiras.
Ontem fizemos o mesmo e perguntamos para seis personagens do mercado o que eles estão fazendo. Abaixo, um resumo de suas respostas. Você pode clicar em cada um dos nomes e ouvir suas respostas diretamente no YouTube.
Sergio Machado - NCH
Nunca vi nada semelhante ao que está acontecendo hoje em termos de polarização e histeria eleitoral no Brasil.
Leia Também
Hoje nossas posições são muito mais conservadoras e indexadas ao CDI. Já sabemos o que pode acontecer em cada um dos cenários, e mercado tem todo dia. O
mais sensato a se fazer até a eleição é reduzir risco. Se me apontassem uma arma na cabeça e falassem: ‘compra ou vende?’ Eu responderia ‘atira’.
Mercado tem todos os dias. Espere os resultados e na segunda-feira você se posiciona de acordo com sua análise sobre quem ganhou.
Marcela Rocha - Principal Claritas
As duas últimas semanas foram uma montanha-russa em termos de pesquisas e reações do mercado, mas o cenário principal não mudou.
Temos dois candidatos que já foram presidentes e sabemos como pensam. O ruído está muito mais intenso, mas essa premissa não mudou.
Sim, Lula ainda não falou sobre seus planos econômicos e quem será o ministro, mas acreditamos que a presença do Alckmin na chapa é uma sinalização positiva para o mercado.
E em termos fiscais, observando as duas campanhas, planos e promessas, esperamos um waiver fiscal de R$ 100 bilhões.
Bruno Cordeiro - Kapitalo
Nossas posições estão menores em Brasil neste ano. Está difícil ter uma convicção grande de curto prazo sobre o que fazer por aqui.
Não achamos Brasil tão barato como os outros veem acham e o ambiente externo está desafiador para um país que tem uma série de dificuldades.
No ambiente externo, vemos também uma possibilidade de alta do petróleo e fim de altas de juros em alguns países, como Canadá e Suécia.
Claudio Copolla - R&C
É um evento binário, 50% de chances para cada um.
Não dá para fazer uma posição para bancar, então comprei call de Petrobras bem fora do dinheiro.
Se Lula ganhar, sei quanto perco; se der Bolsonaro, posso ganhar muito.
Luiz Eduardo Portella - Novus Capital
Fomos para o primeiro turno apostando na assimetria.
Como via chance, ainda que baixa de a eleição terminar no primeiro turno, fomos focados em bolsa, beta e estatais.
Na semana passada o mercado passou a precificar 50% de chances para cada convidado.
Tiramos o beta das posições, trocando PETR e BB por EWZ, pois independente de quem ganhar, mercado pode vir subindo.
Mesmo Lula será obrigado a ter uma equipe econômica decente. Hoje temos uma carteira doméstica sem commodities. Lá fora, estamos tomados em juros. Estávamos comprados em dólar e zeramos.
Gustavo Salomão - Norte Asset
O mercado subiu foi muito forte depois do primeiro turno. Muitas posições andaram bastante e a gente deu uma reduzida, trocamos posições cash por opções.
Zeramos Banco do Brasil e mais à frente fizemos call spread em Banco do Brasil e Petrobras. Esses papéis continuaram andando.
Tínhamos posições em Minas Gerais também, mas depois do Romeu Zema confirmado no governo, saímos de Cemig e Copasa.
Mesma coisa com Sabesp, que andou bastante e reduzimos, depois aumentamos em opções. Nessa semana reduzimos de novo Petrobras.
Agora temos call spread e put spread, pois estamos tentando comprar proteções. Achamos que esses papéis ligados a eleições podem se mexer bastante.
Com Petrobras e Banco do Brasil, temos proteção e aposta via opções.
Confira a live na íntegra:
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Focus prevê IPCA menor ao final de 2025, mas ainda acima do teto da meta: veja como buscar lucros acima da inflação com isenção de IR
Apesar da projeção de uma inflação menor ao final de 2025, o patamar segue muito acima da meta, o que mantém a atratividade dessa estratégia com retorno-alvo de 17% e livre de IR
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Governo confirma 2ª edição do “Enem dos concursos” com mais de 3 mil vagas; inscrições acontecem em julho
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) amplia oferta de vagas federais com foco em democratização, inovação e fortalecimento da máquina pública
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
Primeiro ETF de XRP do mundo estreia na B3 — marco reforça protagonismo do Brasil no mercado de criptomoedas
Projeto da Hashdex com administração da Genial Investimentos estreia nesta sexta-feira (25) na bolsa de valores brasileira
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio