As ações de tecnologia que os grandes investidores de longo prazo estão comprando agora
Das big techs aos fundos de private equity, nenhum investidor com horizonte de longo prazo consegue ignorar o quão atrativas estão as ações

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos semanalmente sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia.
Quando falei com o Vinicius Pinheiro, editor-chefe do Seu Dinheiro, sobre voltar a escrever semanalmente esta coluna, nossa conversa pairou em torno das enormes oportunidades no setor de tecnologia, cujas ações das empresas menores caiam entre 70% e 80% das suas máximas.
Apesar de algum sinal de melhora desde então, no geral, as ações seguem bastante descontadas. E eu não sou o único que pensa isso.
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Mais do que comentários otimistas feitos em jornais ou redes sociais, investidores de peso voltaram a comprar.
Especialmente, há algumas semanas, as notícias de fusões e aquisições começaram a se empilhar entre as empresas de tecnologia. Das big techs aos fundos de private equity, qualquer investidor com horizonte de longo prazo não consegue ignorar o quão atrativas estão as ações.
Alguns exemplos
No mês passado, a gestora Vista Equity lançou uma oferta pelas ações da Avalara Software, uma empresa global de softwares tributários. A transação avaliou a Avalara em cerca de 9 vezes as vendas estimadas para os próximos 12 meses.
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A Avalara foi uma empresa extremamente beneficiada pela pandemia, por oferecer um dos softwares mais populares para gestão tributária de negócios digitais nos EUA, na Europa e na América Latina.
No setor de games e advertisement, a Unity (Nasdaq: U) realizou uma oferta de aquisição pela IronSource (Nasdaq: IS), um dos principais players de mediação do ecossistema mobile, com um upside de 94% para os acionistas desta, considerando-se os preços anteriores ao anúncio da transação.
A Unity, há alguns meses, vinha desenvolvendo um produto para competir com a IronSource. Com a queda das ações do concorrente, a empresa viu na própria Bolsa uma oportunidade de completar seu portfólio de produtos via aquisição.
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Outra recém adquirida foi a Ping Identity (Nasdaq: PING), startup de cibersegurança comprada pela gestora Thoma Bravo. Assim como a Avalara, as ações da Ping foram avaliadas em cerca de 7,5 vezes as vendas estimadas para os próximos 12 meses.
Sem sombra de dúvidas, há uma série de outras empresas a valuations atrativos e que podem ser adquiridas a qualquer momento.
Mas como identificá-las?
Esses alvos de aquisição possuem algumas características em comum
Eu acredito que estamos entrando na segunda geração de grandes empresas de software.
Na primeira, venceram e prosperam as empresas com softwares horizontais (ou seja, com espaço em qualquer tipo de enterprise), típicos da "transformação digital".
Foi nessa geração, que nasceu nos anos 90 e viveu seu período de exponencialidade até meados de 2007-2008, que nomes como Salesforce, SAP, Oracle, ServiceNow, Atlassian e tantas outras tornaram-se empresas de muitas dezenas de bilhões de dólares.
A Salesforce, por exemplo, vende sistemas chamados "CRM", que são tipicamente a fonte de registros de dados para equipes comerciais como departamentos de vendas, atendimento, marketing e tantos outros. Qualquer empresa com alguma complexidade precisa de um CRM.
A Atlassian, menos conhecida do público, é a dona do Jira, a plataforma mais usada por departamentos de TI ao redor do mundo, para gestão de projetos e chamados. "Abre um chamado no Jira", disse pela oitava vez o estagiário do TI.
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A SAP lidera com folga o mercado de ERPs, que são softwares que realizam a gestão financeira e contábil das empresas. Houve uma época em que, a fim de transmitir credibilidade, empresas informavam em seu prospecto de IPO que possuíam implementado o ERP da SAP, como uma forma de dizer "olha, futuros acionistas, nós temos processos organizados…".
Na medida em que saturaram seus mercados primários, essas empresas foram às compras. A Salesforce, por exemplo, fez mais de 20 M&As nos últimos 20 anos. Alguns deles enormes, como a aquisição do Tableau por US$ 15,7 bilhões.
A SAP não ficou para trás e fez aquisições nos mais diversos segmentos, como a Concur e a Ariba, entre 2012 e 2014, que são empresas com softwares para departamentos de compras (algo presente em todo tipo de empresa) e reembolso de despesas (outra atividade super comum).
Percebeu? Essas empresas maiores adquiriram outras empresas de software menores, mas que guardavam em seus produtos a horizontalidade, ou seja, que pudessem ser vendidas para qualquer cliente da enorme carteira dessas gigantes.
Dos três exemplos que eu mencionei há pouco (Avalara, IronSource e Ping Identity), duas se encaixam perfeitamente nessa descrição. Depois de muitas semanas em busca de oportunidades, separei três ações num relatório recente aos clientes da Empiricus. Uma delas é uma empresa de cibersegurança atrativa. Convido você a acessá-lo neste link.
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