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Flavia Alemi
Flavia Alemi
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.
Recorde

Fundo da SPX tem melhor desempenho mensal de sua história em março

Principal ganho do SPX Nimitz no mês passado veio de posicionamento em juros e alocações em dólar ante uma cesta de moedas

Rogério Xavier, um dos sócios-fundadores da SPX
Rogério Xavier, um dos sócios-fundadores da SPX - Imagem: Fotaka / Divulgação

Quem decidiu pedir resgate do fundo SPX Nimitz tem grandes chances de ter se arrependido. Durante o mês de março, o fundo da gestora de Rogério Xavier obteve rentabilidade de 7,34%, o maior retorno mensal desde o início do fundo, em 2010, enquanto o CDI avançou 0,93% no mesmo período.

O principal ganho veio da posição em juros, que rendeu sozinha 5,99%.

No Brasil, o SPX Nimitz está aplicado em juros reais na parte intermediária da curva. Já no exterior, o fundo mantém posições favoráveis à alta dos juros nos países com desequilíbrio entre as condições econômicas e os preços de mercado.

O fundo também obteve 1,64% de ganho com alocações no dólar americano contra uma cesta de moedas. Vale lembrar que, apesar do dólar ter caído no Brasil, ele se fortaleceu na comparação com outras moedas de países desenvolvidos.

No acumulado do ano até agora, o Nimitz sobe 13,15%, enquanto o CDI avança 2.42%.

Carta da SPX reflete sobre desglobalização

Na carta do gestor, assinada por Tiago Fernandes, a SPX traz uma reflexão sobre o movimento de desglobalização, que ganhou estímulo após a eclosão da guerra na Ucrânia.

As sanções econômicas impostas à Rússia gerou impacto em diversas cadeias de produção, uma vez que o país é grande fornecedor de matérias-primas. Isso tem feito empresas e países repensarem a relação entre custos e riscos de suas cadeias de produção extremamente globalizadas.

“Sendo assim, na escolha da cadeia de produção global ideal, possivelmente veremos no futuro países e empresas concentrando suas atividades em um mesmo grupo de países ou região”, diz a carta.

A mudança descrita pelo gestor provavelmente irá reduzir as margens de lucro das empresas e aumentará o repasse de custos, ou seja, a inflação. E, nesse contexto, os bancos centrais precisam escolher entre crescimento e inflação. 

“Na atual situação inflacionária, os bancos centrais podem se ver forçados a apertar mais do que o desejado sua política monetária, de modo a evitar que as expectativas de inflação se desancorem”, diz a SPX.

Isso aumentaria os riscos para o crescimento e traria desaceleração econômica mais significativa para algumas economias.

E o Brasil?

Por aqui, a SPX vê o país parcialmente protegido dos riscos de crescimento por ser exportador de commodities. 

“A melhora dos termos de troca do Brasil gera uma melhora fiscal e de contas externas, fazendo com que o país tenha um amortecedor momentâneo para os choques”, afirma a SPX.

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