Magalu ameaçada? Dona da rival Shopee tem salto na receita e lidera aplicativos baixados no Brasil
Papéis da controladora da Shopee subiram 14% na bolsa de Nova York (Nyse) ontem (18) e fecharam o pregão valendo US$ 80,14

Os resultados da controladora da Shopee, a Sea Limited, no primeiro trimestre deste ano chamaram a atenção dos investidores. O destaque ficou com a receita, que subiu 64,4% na comparação com o mesmo período de 2021, para US$ 2,9 bilhões.
Apenas no e-commerce, concentrado na figura da Shopee, a receita também cresceu 64,4% e atingiu US$ 1,5 bilhão.
O balanço da empresa de Singapura provocou alta de 14% nas ações da companhia listadas na bolsa de Nova York (Nyse) ontem (18), que fecharam valendo US$ 80,14. As BDRs (S2EA34) negociadas na B3 subiram 6%, para R$ 15,75.
Nesta quarta-feira, no entanto, os papéis da Sea Limited corrigem parte dos ganhos e operam em queda.
No comunicado do balanço, a controladora da Shopee revisou para baixo as estimativas (guidance) para a receita do e-commerce em 2022. O guidance passou da faixa entre US$ 8,9 bilhões e US$ 9,1 bilhões para uma faixa entre US$ 8,5 bilhões e US$ 9,1 bilhões.
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“Dadas as elevadas incertezas macroeconômicas, vemos agora uma maior dispersão de cenários potenciais para o Shopee para todo o ano de 2022”, disse o CEO da Sea Limited, Forrest Li.
Ebitda passou para o vermelho
Apesar do crescimento da receita, a Sea Limited viu o prejuízo líquido aumentar 37,4% na comparação anual, para US$ 580 milhões.
Além disso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado passou para o vermelho na mesma base comparativa e chegou a US$ 509,9 milhões negativos.
Na Shopee, o número de pedidos cresceu 71,3% e o volume bruto de mercadorias subiu 38,7%, para US$ 17,4 bilhões.
Shopee no Brasil
Aqui no Brasil, a Shopee manteve a liderança entre os aplicativos mais baixados na categoria de compras.
De acordo com a Sea Limited, já são mais de dois milhões de lojistas brasileiros cadastrados na plataforma da Shopee.
“Eles variam desde pequenas empresas até marcas estabelecidas e nós estamos trabalhando para permitir que eles atendam mais compradores em mais categorias e ocasiões de consumo”, afirmou o CEO durante teleconferência com analistas.
No começo do ano, uma pesquisa publicada pelo Bank of America Merrill Lynch (BofA) colocou a Shopee como a favorita dos consumidores brasileiros.
A empresa de Singapura ultrapassou o Mercado Livre (MELI34) em satisfação do cliente, medida pelo NPS (Net Promoter Score).
Já o Magalu teve piora na percepção dos consumidores, e a Via — dona das Casas Bahia e Ponto Frio — se manteve com indicadores ruins.
A briga das varejistas brasileiras com a Shopee
O rápido crescimento da Shopee no Brasil tem provocado desconforto entre as varejistas locais.
Em março deste ano, Luciano Hang, o “Veio da Havan”, e representantes de associações comerciais fizeram denúncias contra plataformas online que importam produtos da China e vendem a consumidores brasileiros.
Numa apresentação intitulada “Contrabando Digital” feita a membros do alto escalão do governo, os empresários apresentaram indícios de que empresas como Shopee, Shein, AliExpress e Mercado Livre teriam operações ilegais.
O grupo afirma que as empresas fazem subfaturamento de notas fiscais e a reetiquetagem de produtos na Suécia. Isso faz com que apenas 2% das entregas sejam taxadas.
Eles pedem mudanças nas normas tributárias, que, até o momento, isentam os consumidores de taxas no momento da compra.
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