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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
A crise vem aí

Para fundo Verde, cenário é complexo para ações brasileiras, e mundo entra em fase de crescimento baixo e juros altos

Em carta aos cotistas, fundo Verde, da gestora homônima de Luis Stuhlberger, diz que está comprado em ações domésticas, as quais considera baratas, porém fiscal ainda ameaça; retorno do fundo superou o CDI em maio e corresponde a mais que o dobro do indicador no ano

Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset, que administra o Fundo Verde
No ano, o retorno acumulado do Verde é de 9,63%, mais que o dobro do CDI, que acumula 4,34% em 2022. - Imagem: Fotoka/Divulgação

O fundo Verde, da gestora homônima do renomado Luis Stuhlberger, apresentou um retorno de 1,31% em maio, acima do 1,03% do CDI - mas não graças às ações brasileiras.

Apesar do bom desempenho do Ibovespa no mês passado, o fundo, que está comprado em bolsa doméstica, teve perda de 2,66% com essa porção da carteira em maio.

Os ganhos vieram sobretudo de posições tomadas em juros na Europa, do investimento em inflação implícita e com opções de petróleo e bolsa global.

No ano, o retorno acumulado do Verde é de 9,63%, mais que o dobro do CDI, que acumula 4,34% em 2022.

Cenário 'mais complexo' para ações brasileiras

Em carta aos cotistas, o Verde alerta que o cenário tem se tornado “mais complexo” para as ações brasileiras, “apesar dos valuations atrativos”, isto é, apesar de estarem baratas.

Mas o cenário também tem beneficiado o real, dado o grande diferencial entre os juros brasileiros e os americanos, lembra a gestora.

“Nesse contexto, o Brasil se beneficia no curto prazo com o aumento dos preços das commodities e o ciclo mais adiantado de aumento de juros. Por outro lado, as reiteradas ameaças ao combalido arcabouço fiscal do país por medidas eleitoreiras colocam pressão nos prêmios de risco”, diz a carta do Verde.

Desaceleração com juros altos

O fundo destaca que, em maio, o debate no mercado começou a mudar. “Antes apenas dominado pela inflação, agora passa a ter a desaceleração do crescimento como um aspecto mais relevante”, diz o texto.

Recentemente, grandes instituições financeiras e empresários inclusive começaram a falar na possibilidade de uma recessão, como o JP Morgan e o fundador da Tesla, Elon Musk.

“O processo de transição de um mundo com muito crescimento para outro em que o equilíbrio se estabelece em níveis mais baixos de atividade e taxas de juros mais altas está só no início. Tal dinâmica fica ainda mais complicada quando adicionados o choque nos preços de energia e também a quebra da sincronia de um dos grandes motores globais - a economia chinesa - por conta da política de zero Covid.” - carta de junho do fundo Verde.

O Verde conclui a carta dizendo que novamente reduziu suas posições tomadas em juros nos EUA e na Europa. O fundo continua comprado em inflação implícita no Brasil e em petróleo via opções.

Já a alocação em bolsa está concentrada em ações brasileiras. A gestora acredita no fortalecimento do real, tendo iniciado uma posição comprada na moeda brasileira via opções.

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