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MERCADOS AGORA

Bolsa agora: Ibovespa sobe com commodities, mas perde força com falas de Lula; dólar volta a subir

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2 de dezembro de 2022
7:29 - atualizado às 13:04

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operam em queda após dados da folha de pagamento dos Estados Unidos, o payroll, virem acima das expectativas. Sem indicadores econômicos locais, o Ibovespa acompanha os dados da produção industrial, além do exterior. Às 16h, a seleção brasileira entra em campo pela Copa do Mundo, o que resulta em menor movimentação dos negócios.

Poeira assenta em Brasília e Ibovespa sobe quase 3% na semana; dólar cai a R$ 5,21

A volta do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva às negociações em Brasília, após uma breve licença médica, parece ter trazido uma maior tranquilidade ao mercado. 

Conforme as negociações da PEC da Transição avançam, parece certo que o caminho que garantirá a aprovação do texto no Congresso deve ser o da moderação — em uma espécie de meio-termo entre os R$ 200 bilhões pretendidos pelo governo de transição e o suficiente para bancar a reformulação do Bolsa Família. 

O avanço da semana também fez com que o nervosismo em torno do nome de Fernando Haddad, cotado para assumir o cargo de ministro da Fazenda, fosse dissipado. É pouco provável que um comunicado oficial venha antes da diplomação de Lula, em 12 de dezembro, mas o presidente eleito garantiu que sua equipe será semelhante ao corpo do seu primeiro mandato. 

A melhora na percepção do mercado e um empurrãozinho das commodities levou o Ibovespa a avançar 2,70% na semana. Hoje, as negociações tiveram uma liquidez mais limitada devido ao jogo da seleção brasileira no meio da tarde, mas o índice fechou em alta de 0,90%, a 111.923 pontos. O dólar à vista ganhou 0,34%, a R$ 5,2150, nesta sexta-feira, mas recuou 3,61% nos últimos cinco pregões. 

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FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,90%, a 111.923 pontos. Na semana, o avanço foi de 2,70%.

FECHAMENTO EM NOVA YORK
  • Nasdaq: +0,18%
  • S&P 500: +0,13%
  • Dow Jones:+0,10%
FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,34%, a R$ 5,2150

FECHAMENTO

O Brent encerrou o dia em queda de 1,51%, a US$ 85,75 por barril

O Ibovespa segue em forte alta antes do início do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar. A tendência é que o volume de negociações seja mais limitado na última hora de pregão.

B3: Bolsa brasileira funcionará normalmente durante jogo da Seleção contra Camarões na Copa do Mundo do Catar

Já está se programando para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo? Não esqueça de organizar os seus investimentos. A B3, administradora da bolsa brasileira, informou que não haverá horário especial de funcionamento ao longo do torneio. 

Assim como aconteceu na Copa do Mundo de 2018, as negociações serão mantidas, com o mercado à vista operando das 9h30 às 17h. 

A seleção, já classificada para a próxima fase, entra em campo contra o time de Camarões, às 16 horas. Antes da partida, o Ibovespa opera em alta, impulsionado pelas ações do setor de commodities. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

Para a equipe da Genial Investimentos, a medida é bem-vinda já que promove a manutenção do nível de volume transacionado. Confira os horários completos de negociação na B3 na tabela:

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MODERANDO A QUEDA

Após ter reagido de forma intensa ao número melhor do que o esperado do relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, as bolsas americanas moderaram a queda na última hora. Ainda assim, os principais índices em Wall Street recuam.

FECHAMENTO NA EUROPA
  • Frankfurt:+ 0,27%
  • Londres: -0,01%
  • Paris: -0,17%
  • Stoxx-600: -0,08%
E AGORA, FED? NY CAI APÓS DADO DE EMPREGO; VEJA O QUE ESTÁ EM JOGO

Como diria Galvão Bueno: “vai se criando um clima terrível” para a próxima reunião do Federal Reserve (Fed), marcada para os dias 13 e 14. O dado de emprego de novembro mais forte do que o esperado derruba Wall Street e coloca um ponto de interrogação sobre o tamanho do aumento do juro no encontro de política monetária deste mês.

Na quarta-feira (30), o presidente do Fed, Jerome Powell, animou os mercados ao reafirmar o compromisso com um ritmo mais brando de elevação da taxa básica — reforçando as apostas em um aperto de 0,50 ponto percentual (pp) depois de quatro altas seguidas de 0,75 pp. 

Na ocasião, Wall Street disparou, com o Nasdaq na casa de 3%, e o S&P 500 passando de 2%. 

A alegria dos investidores, no entanto, durou pouco. O payroll, como é conhecido o relatório de emprego nos EUA, deu um olé em quem estava seguro de um aumento menor do juro e voltou a colocar um Fed mais agressivo na cara do gol. 

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BITCOIN (BTC) SENTE VOLATILIDADE E CRIPTOMOEDAS DEVEM OSCILAR MAIS

Dezembro chegou e o mês que é a sexta-feira do ano tende a ser especial para os investimentos. As criptomoedas vivem momentos tensos, típicos de seu próprio universo, enquanto o bitcoin (BTC) caminha para fechar o ano em queda de mais de 60%.

Só um milagre de Natal pode salvar os ativos digitais este ano — e ele não deve acontecer. Isso porque a liquidez tende a ficar cada vez menor à medida em que se aproximam as festividades.

A Copa do Mundo também fez o favor de antecipar a fuga dos investidores das mesas de negociação antes do tempo.

A falta de liquidez tende a aumentar a volatilidade. Em outras palavras, as oscilações de preço devem ficar cada vez mais comuns. Com alguma sorte e algumas boas notícias, os investidores devem ver cotações mais elevadas até o final de 2022.

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DE OLHO EM LULA

Há pouco, o Ibovespa reduziu o seu ritmo de alta, de olho em uma coletiva de imprensa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula afirmou que ainda não há nada certo para os eus ministérios, mas que o ministério da economia deve se assemelhar ao que foi o seu primeiro mandato. Além disso, o pesidente eleito descartou que Gleisi Hoffmann irá assumir uma pasta.

Sobre Fernando Haddad no ministério da Fazenda, Lula evitou cravar nomes. Já sobre a PEC de Transição, atualmente em processo de negociação no Congresso, Lula disse que não irá ceder até que antes de se chegar no limite de negociação e que não há espaço para se tratar de emendas dentro do texto.

SÓ O FILÉ

A JBS (JBSS3) decidiu expandir a atuação na terra do Tio Sam e anunciou nesta sexta-feira (02) a compra de ativos da TriOak Foods, uma produtora familiar de suínos e comerciante de grãos sediada nos Estados Unidos.

A parceria comercial entre as companhias se estende por anos, sendo que, desde 2017, o frigorífico brasileiro atua como comprador exclusivo dos suínos da produtora.

De acordo com o comunicado enviado à CVM, a aquisição fortalece a capacidade da JBS de fornecer produtos suínos de alta qualidade aos consumidores norte-americanos.

Isso porque, segundo a JBS, a transação garante acesso a um “fornecimento consistente de carne suína premium”, especialmente nas instalações de produção da JBS localizadas em Illinois — região em que se localiza a sede da TriOak.

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JBS (JBSS3) VAI ÀS COMPRAS

A empresa de proteínas JBS anunciou nesta sexta-feira (02) a compra da Trioak Foods, produtora de suínos e comerciante de grões, com sede nos Estados Unidos. Apesar dos valores não terem sido informados, a compahia avança mais de 7%.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa ignora a cautela externa e a menor liquidez nos mercados e opera em trajetória de alta de 2,56%, aos 113.760 pontos. O cenário fiscal e as movimentações da PEC de Transição não influenciam os ativos no pregão desta sexta-feira.

O recuo dos juros futuros, queda do dólar e valorização das commodities são alguns dos fatores que impulsionam o Ibovespa hoje.

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, encerrou o dia em alta de 2,21%, com a tonelada cotada a US$ 112,17. O petróleo sobe 0,21%, com o barril a US$ 87,05.

Os destaques do Ibovespa são Qualicorp (QUAL3), avançando mais de 10% e liderando a ponta positiva. No outro lado, Suzano (SUZB3) recua mais de 5%.

No exterior, o tema do dia é o payroll de novembro dos EUA. O relatório apontou a criação de 263 mil postos de trabalho em novembro, maior que o consenso de abertura de 200 mil empregos; a taxa de desemprego nos EUA ficou estável em 3,7% em novembro, em linha com as previsões do mercado.

Com o mercado de trabalho ainda forte, os investidores voltaram a operar com maior cautela, com temor a uma nova alta de maior magnitude nos juros básicos americanos, a ser promovido pelo Federal Reserve (Fed) entre os dias 13 e 14 de dezembro.

Confira como estão as bolsas em Nova York:

  • Dow Jones: -0,59%;
  • S&P 500: -0,71%;
  • Nasdaq: -0,80%.

Por fim, o dólar à vista opera em leve alta de 0,16%, a R$ 5,1914.

QUALICORP (QUAL3) DISPARA E SOBE MAIS DE 10%

As ações da Qualicorp são as maiores altas do dia. No Ibovespa, os papéis QUAL3 sobe 10,24%.

A operadora de saúde se beneficia com o recuo dos juros futuros (DIs) e queda do dólar à vista, que impulsionam o setor de consumo nesta sexta-feira.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em queda nesta sexta-feira, com payroll de novembro acima do esperado.

O relatório apontou a criação de 263 mil postos de trabalho em novembro, maior que o consenso de abertura de 200 mil empregos. Já a taxa de desemprego nos EUA ficou estável em 3,7% em novembro, em linha com as previsões do mercado.

Confira a abertura:

  • Dow Jones: -0,96%;
  • S&P 500: -1,12%;
  • Nasdaq: -1,51%.

Em nova máxima, o Ibovespa opera em alta de 1,36%, aos 112.432 pontos; apenas sete ações caem:

  • SUZB3 (Suzano): -2,78%;
  • VALE3 (Vale): -0,50%;
  • RADL3 (Raia Drogasil): -0,39%;
  • PCAR3 (Pão de Açúcar): -0,35%;
  • USIM5 (Usiminas) : -0,13%;
  • DXCO3 (Dexco): -0,12%;
  • SLCE3 (SLC Agrícola): -0,11%.
SETOR DE CONSUMO SOBE

As companhias do setor de consumo, entre elas as varejistas, de tecnologia, operadoras de saúde e incorporadoras, operam em forte alta nesta sexta-feira.

As ações são impulsionadas pela queda do dólar e, consequentemente, recuo dos juros futuros (DIs).

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
QUAL3Qualicorp ONR$ 6,383,74%
BEEF3Minerva ONR$ 12,212,69%
NTCO3Natura ONR$ 11,562,03%
IGTI11Iguatemi ONR$ 18,791,84%
MRFG3Marfrig ONR$ 8,291,84%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,561,78%
DÓLAR OPERA INSTÁVEL

Após sinalizar leve alta, o dólar à vista voltou ao campo negativo, com o maior apetite ao risco na bolsa brasileira.

A moeda americana segue instável, a R$ 5,18.

IBOVESPA RETOMA ALTA

Após registrar uma leve queda como reação ao payroll, o Ibovespa retomou a trajetória de alta e sobe quase 1% no pregão.

A bolsa avança 0,92%, aos 112.035 pontos, impulsionada por commodities. A Petrobras (PETR4) é uma das empresas que tracionam o índice para cima; a estatal sobe 2%.

MINÉRIO DE FERRO FECHA EM ALTA

O minério de ferro negociado em Dalian, na China, encerrou o dia em alta de 2,21%, com a tonelada cotada a US$ 112,17.

SETOR DE CELULOSE E PAPEL CAI EM BLOCO

O setor de papel e celulose opera em forte queda nesta sexta-feira, puxada pelas ações de Suzano (SUZB3) que lideram as perdas do dia.

Os investidores repercutem a estimativa de capex — despesas de capitais ou investimentos em bens de capitais — de R$ 18,5 bilhões para 2023. As projeções para este ano, de R$ 16,1 bilhões, foram mantidas.

Segundo a avaliação do Itaú BBA, o guidance é ligeiramente negativo.

Confira as cotações do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 50,91-4,25%
DXCO3Dexco ONR$ 7,95-1,97%
KLBN11Klabin unitsR$ 19,48-1,37%
IBOVESPA INVERTE SINAL E CAI COM NOVA YORK

O payroll, acima do esperado, também derrubou a bolsa brasileira. O Ibovespa, que iniciou o pregão em alta com commodities, passou a operar em queda.

A bolsa cai 0,63%, aos 110.227 pontos.

O dólar á vista, por sua vez, acelerou o ritmo de alta e sobe 0,54%, a R$ 5,2140.

ITAÚSA (ITSA4) VAI PAGAR JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

Boa notícia para os investidores: a Itaúsa (ITSA4) informou nesta sexta-feira (2) que irá pagar juros sobre capital próprio (JCP).

Segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor bruto será de R$ 0,1855 por ação. Se considerados os 15% de imposto de renda retido na fonte, o valor passa a ser de R$ 0,157675 por papel.

A base de cálculo considera a posição acionária final do dia 8 de dezembro de 2022.

A primeira parcela será paga até o dia 28 de abril de 2023, no valor R$ 0,141 por ação — líquido de R$ 0,11985 por ação.

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REAÇÃO DE NOVA YORK AO PAYROLL

Após a divulgação dos dados de emprego acima do esperado, os índices futuros americanos intensificaram a queda:

  • Dow Jones futuro: -0,21%;
  • S&P 500 futuro: -0,16%;
  • Nasdaq futuro: -0,26%.

A reação negativa reflete a percepção de que o mercado de trabalho americano segue forte no país, apesar da crise energética e da alta inflação.

Além disso, o dado soma-se ao PIB do terceiro trimestre divulgado nesta semana, que apontou um avanço da atividade econômica  de 2,9%, a ritmo anualizado, segundo a segunda leitura do indicador.

Ou seja, os dados podem influenciar em uma nova alta de maior magnitude nos juros pelo Federal Reserve (Fed), na próxima reunião entre os dias 13 e 14 de dezembro.

PAYROLL NOS EUA

A taxa de desemprego nos EUA ficou estável em 3,7% em novembro, em linha com as previsões do mercado. O dado foi divulgado há pouco pelo Departamento do Comércio americano.

O relatório apontou a criação de 263 mil postos de trabalho em novembro, maior que o consenso de abertura de 200 mil empregos.

Além disso, o número de postos de trabalho abertos em outubro foi revisado de 261 mil para 284 mil. A quantidade de vagas criadas no mês anterior, setembro, também foi alterada de 315 mil para 269 mil.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,12%, aos 111.063 pontos. A bolsa opera em contramão do exterior, que segue com maior cautela à espera do payroll nos EUA. Por outro lado, o recuo do dólar e a valorização das commodities impulsionam o índice.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BEEF3Minerva ONR$ 12,363,95%
LWSA3Locaweb ONR$ 8,723,69%
MULT3Multiplan ONR$ 22,542,36%
MRFG3Marfrig ONR$ 8,332,33%
BRFS3BRF ONR$ 8,772,33%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
SUZB3Suzano ONR$ 50,91-4,25%
KLBN11Klabin unitsR$ 19,33-2,13%
ITSA4Itaúsa PNR$ 8,64-1,03%
PETR4Petrobras PNR$ 25,44-0,59%
GGBR4Gerdau PNR$ 30,51-0,55%

IBOVESPA ABRE EM LEVE ALTA

O Ibovespa abriu em leve alta de 0,06%, aos 110.992 pontos. A bolsa brasileira destoa do exterior à espera dos dados sobre emprego nos EUA. Além disso, hoje deve ser um dia de menor liquidez no mercado brasileiro devido ao jogo da seleção na Copa do Mundo.

No mesmo horário, o dólar à vista opera em recuperação com alta de 0,07%, a R$ 5,1886.

ADRS DE VALE E PETROBRAS EM NOVA YORK

Os ADRs  recibos de ações em bolsas estrangeiros  da Petrobras e da Vale, empresas com maior peso no Ibovespa, operam de forma mista no pré-mercado em Nova York, com a valorização das commodities e a maior cautela do exterior nesta sexta-feira.

O ADR da Petrobras sobe 0,44%, a US$ 11,33, beneficiado pelo petróleo. Já o recibo de ações da Vale tem queda de 0,48%, a US$ 16,56, refletindo a maior cautela do exterior com atenções voltadas à China.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

SE O VAR DEU O GOL, NÃO HÁ DO QUE RECLAMAR

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta sexta-feira (2), acompanhando os sinais mistos dos mercados globais durante o pregão de ontem, com os investidores cautelosos e abstendo-se de fazer movimentos significativos antes da divulgação dos dados mensais de empregos nos EUA, os quais podem afetar o mercado de ações. Apesar da tensão por conta das perspectivas para as taxas de juros, há otimismo com a recuperação da demanda chinesa em meio à flexibilização das restrições da Covid.

Os mercados europeus amanhecem em queda, assim como os futuros americanos, corrigindo a euforia de quarta-feira, depois da fala de Jerome Powell. Eventuais surpresas nos dados de payroll hoje terão o poder de afetar os mercados globais. O Brasil segue o movimento internacional ainda prestando atenção nas novidades políticas de Brasília, com o trabalho da equipe de transição. O jogo da seleção durante o final do pregão deverá reduzir a liquidez local na parte da tarde.

A ver…

00:47 — As perspectivas para o crescimento brasileiro

No Brasil, o dado de produção industrial de outubro ganhou peso hoje depois que os números de PIB do terceiro trimestre, divulgados ontem, decepcionaram parte do mercado, que esperava um patamar mais alto de crescimento (foi de apenas 0,4% na comparação com o trimestre anterior, com uma mediana de projeções da ordem de 0,7%). De fato, o crescimento econômico de 2022 será robusto, na casa dos 3%, mas resta entender se a trajetória vai se manter minimamente estável em 2023.

Algumas casas esperam uma evolução de cerca de 1% no PIB do ano que vem, o que seria salutar, visto que o mundo pode entrar em recessão e já partimos de uma comparação mais complicada do que pares internacionais. Ao mesmo tempo, novas expectativas para o crescimento têm como consequência alterações nas estimativas de endividamento público, tema que vem ganhando destaque por conta da PEC da Transição, ainda em aberto — sem falar, é claro, da nova regra fiscal, que não conhecemos ainda.

01:35 — Os dados de emprego

Nos EUA, costuma-se dizer que dezembro é a melhor época do ano, pelo menos historicamente. Para se ter uma ideia, desde 1950, o S&P 500 terminou dezembro com retornos positivos mais do que em qualquer outro mês, subindo 73% das vezes. Naturalmente, o ano de 2022 em si é bem diferente do padrão histórico, mas ainda assim é um dado curioso para acompanharmos.

Ontem, tivemos os dados americanos de consumo pessoal (favoritos do Fed para sua tomada de decisão), que subiram 0,2% em outubro, abaixo do ganho de 0,5% em setembro (em relação ao ano anterior, subiu 5%, também uma desaceleração em relação ao ritmo de setembro). O número pode dar às autoridades mais incentivos para começar a desacelerar seus aumentos de juros nos próximos meses.

Em algum momento, porém, mesmo com a redução da inflação, os investidores terão que lidar com uma economia em desaceleração (ou entrando em recessão). Com isso, chegamos no relatório mais importante da semana: os dados de emprego do Departamento do Trabalho dos EUA. Espera-se a criação de 200 mil no mês passado, ante 261 mil em outubro, enquanto a taxa de desemprego é vista mantendo-se estável em 3,7%. Surpresas negativas podem dar gás às ações, que vibram com notícias ruins.

02:37 — O dilema europeu

Ontem, a presidente do BCE, Christine Lagarde, falou ao mercado, indicando que era importante que o público entendesse que a inflação voltaria à meta, mas muito mais lentamente do que boa parte dos agentes financeiros esperam. Contudo, resta entender como isso de fato afeta a política monetária europeia. Estaria Lagarde disposta a enfraquecer os salários e machucar os resultados corporativos com taxas de juros mais elevadas para frear a inflação?

De fato, talvez seja preciso uma recessão na Europa, como deverá acontecer nos EUA. O problema é que os países da Zona do Euro vão receber a crise de maneira distinta, criando uma situação que poderá ser semelhante à Crise da Dívida, entre 2012 e 2014. A diferença está na inflação e na crise energética, em patamares muito complicados atualmente. Diante de um contexto mais incerto, a economia europeia parece menos atrativa hoje para se investir.

03:20 — A tão falada reabertura chinesa

Nesta semana, a China deu os primeiros passos para uma reabertura de fato; afinal, o regime de contenção de Covid do país parece ter quebrado após protestos nos últimos dias. Vale dizer, no entanto, que mesmo antes dos protestos, o sistema de contenção já enfrentava flexibilização, basta observar as medidas anunciadas no início do mês passado para “otimizar” as políticas da Covid.

Isso não significa, no entanto, que as restrições serão suspensas abruptamente; na verdade, o governo deve mudar pouco sua política nas próximas semanas, fazendo com que as perturbações econômicas possam piorar. De qualquer jeito, uma reabertura seria uma grande fonte de alívio para os mercados chineses e para os mercados asiáticos mais amplos, que dependem da China. As commodities ganham espaço.

04:01 — Os preços do petróleo

Os preços do petróleo voltaram a subir depois de terem, no início da semana, caído brevemente abaixo do nível em que começaram o ano. Os preços da energia estavam subindo de 2021 para 2022, quando a economia global emergiu da pandemia de Covid-19. As linhas de abastecimento não estavam funcionando bem após dois anos de quedas induzidas pelos bloqueios e a demanda estava se fortalecendo à medida que os consumidores voltavam ao mercado.

Veio então a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que fez com que os preços subissem ainda mais com a preocupação de que o fornecimento de um dos maiores produtores do mundo pudesse ser cortado. Isso fez a inflação disparar, erodindo o poder de compra dos consumidores em todos os lugares e forçando os banqueiros centrais a atuarem com aumentos mais agressivos das taxas de juros.

Depois de toda a preocupação com uma crise de energia no início deste ano, os preços mais baixos podem parecer um alívio; contudo, a razão pela qual os custos estão baixos deriva de uma perspectiva econômica sombria: recessão. Por isso, qualquer sentimento bom não dura muito. De qualquer forma, ainda vejo espaço para que os preços do petróleo permaneçam em patamares elevados, muito por conta da oferta.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Com a queda do dólar, sobretudo, os juros futuros (DIs) iniciaram as negociações em trajetória de queda nesta sexta-feira (2), de menor liquidez no mercado brasileiro devido ao jogo da seleção às 16h.

Confira a abertura dos DIs:

NOME ULT  FEC 
DI Jan/2313,67%13,67%
DI Jan/2413,86%13,98%
DI Jan/2512,98%13,12%
DI Jan/2612,72%12,86%
DI Jan/2712,60%12,73%

O dólar à vista intensifica queda e cai 0,26%, a R$ 5,1698.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO E DO DÓLAR

O Ibovespa futuro abriu em leve alta de 0,02%, aos 111.580 pontos. O índice opera na contramão do exterior, com maior aversão ao risco à espera de dados sobre emprego, o payroll, nos EUA.

No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda de 0,29%, a R$ 5,1819.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

A produção industrial subiu 0,3% em outubro ante setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador vem acima das projeções do mercado de recuo de 0,1%.

As atividades industriais que cresceram em outubro foram os setores de alimentos e metalurgia.

Em comparação com outubro de 2021, a produção subiu 1,7%, também acima das expectativas de alta de 1,2%.

No acumulado do ano, a produção industrial recuou 0,8% e em 12 meses, registra uma queda de 1,4%.

Além disso, o IBGE revisou o indicador de agosto ante julho, de -0,7% para -0,6%.

Com informações de Broadcast.

PREÇOS AO PRODUTOR NA ZONA DO EURO

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro recuou 2,9% em outubro ante setembro, segundo dados publicados hoje pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia.

O recuo foi maior do que o projetado por analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam recuo mensal de 2%.

Na comparação anual, o PPI da zona do euro saltou 30,8%, abaixo da previsão de alta de 31,7% do mercado.

Excluindo-se preços de energia, que tendem a ser voláteis, o PPI da zona do euro subiu 0,5% entre setembro e outubro e registrou alta anual de 14,0%.

Com informações de Broadcast.

COMMODITIES

O petróleo tipo Brent opera na linha da estabilidade, com viés de alta, e o barril negociado a US$ 86,91. No final de semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) se reúnem para discutir a produção dos próximos meses; a expectativa é que haja uma nova redução na oferta da commodity.

O minério de ferro, negociado em Dalian (China), acumula alta de 2,21%, e a tonelada cotada a US$ 112,16.

AGENDA DO DIA
  • IBGE: Produção industrial de outubro (9h)
  • CNI: Indicadores industriais (10h)
  • Alemanha: Integrante do BCE, Joaquim Nagel, discursa sobre inflação no Workshop Monetário (10h30)
  • Estados Unidos: Payroll de novembro (10h30)
  • Estadis Unidos: Poços de petróelo em operação (15h)
  • Copa do Mundo: Seleção entra em campo contra Camarões (16h)
FUTUROS DE NOVA YORK SOFREM AJUSTE

Os índices futuros de Wall Street começaram o dia em leve queda. A expectativa com o payroll somado ao ajuste após o rali dos últimos dias formam o caldo perfeito para cautela.

Isso porque o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, anunciou no início da semana que deve reduzir o ritmo do aperto monetário nos Estados Unidos. Depois dos números de inflação de ontem (1º) — que mostraram uma estabilidade nos preços —, o emprego pode ser o último sinal de que os EUA podem chegar ao fim do ciclo de juros altos.

Confira:

  • Dow Jones futuro: -0,06%;
  • S&P 500 futuro: -0,04%;
  • Nasdaq futuro: -0,10%.
BOLSAS DA EUROPA OSCILAM APÓS ABERTURA

Os índices da Europa começaram o dia majoritariamente em queda. Apenas a bolsa da Alemanha avança.

Os investidores por lá aguardam o discurso do conselheiro do BCE, Joaquim Nagel, sobre a inflação no Workshop Monetário. Além disso, o payroll (a folha de pagamento dos EUA) também promete agiar os negócios por lá.

Confira:

  • Euro Stoxx 50: -0,15%
  • DAX (Alemanha): +0,13%
  • CAC 40 (França): -0,20%
  • FTSE 100 (Reino Unido): -0,25%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM ENCERRAM PREGÃO EM QUEDA DE OLHO NO PAYROLL

Os índices asiáticos encerraram a sessão majoritariamente em queda. Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos — o payroll.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalicou no início da semana que deve realizar uma elevação mais branda dos juros nos Estados Unidos. Além disso, a covid-19 na China permanece em segundo plano.

Confira:

  • Xangai (China): -0,29%
  • Nikkei (Japão): -1,59%
  • Kospi (Coreia do Sul): -1,84%
OI (OIBR3) APROVA PROPOSTA DE AGRUPAMENTO DE AÇÕES

A Oi (OIBR3) já figurou entre as maiores e mais cobiçadas empresas de capital aberto do Brasil. Entretanto, um longo e ainda inacabado processo de recuperação judicial levou as ações da empresa de telefonia a perderem 99,75% de seu valor em relação ao IPO, em abril de 2012. Ontem, OIBR3 encerrou o pregão a R$ 0,20.

Desde o início de 2022, aliás, a B3 vem cobrando a Oi a tomar providências capazes de tirá-la da condição de penny stock. Assim são chamadas as ações cotadas a preços inferiores a R$ 1.

Não se trata de uma vigilância exclusiva sobre a Oi. Ainda ontem, o IRB Brasil (IRBR3) propôs a seus acionistas um grupamento de suas castigadas ações. Confira aqui a proposta.

No que depender da Oi, entretanto, os tempos de penny stock estão próximos do fim. Depois de não ter conseguido aprovar um grupamento na proporção de 50 para 1 ação, uma nova proposta foi feita e aprovada ontem na assembleia geral de acionistas.

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