Dólar vira, fecha dia em alta de 0,76% e vale R$ 5,15. Euro vale R$ 5,65; confira o que movimentou o câmbio nesta terça-feira
Os investidores seguem atentos ao que acontecerá nas reuniões de quarta-feira, do Copom e do FOMC

O dólar fechou a terça-feira negociado a R$ 5,1591, alta de 0,76%. O euro avançou sensivelmente e terminou o dia valendo R$ 5,6515, valorização de 0,04%.
Durante o pregão, o euro registrou máxima de R$ 5,6542 e mínima de R$ 5,6004. Já o dólar estabeleceu sua máxima do dia em R$ 5,1691 e a mínima em R$ 5,0941.
A terça-feira até começou promissora, com o real ganhando força frente à moeda norte-americana. Contudo, não demorou muito para que as coisas mudassem.
Lá fora
O cenário da economia global tem se tornado cada vez mais desafiador para as autoridades monetárias mundo afora. A guerra na Ucrânia só coloca mais lenha em uma fogueira que já vinha tirando o sono de quem precisa decidir para onde vai o juros.
A crise desorganizou ainda mais cadeias de produção já desorganizadas pela pandemia e elevou os custos de produção, gerando aumentos de preços em economias pouco habituadas a ambientes inflacionários.
A bagunça favoreceu as commodities, que ganharam força com a perspectiva de que com o fim das restrições a demanda aumentaria em um ritmo mais rápido do que a oferta consegue acompanhar.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Buy the dip, e leve um hedge de brinde
Esse movimento acabou colaborando para criar um importante fluxo de dinheiro para o Brasil, o que deixou o real mais forte frente ao dólar, já que importantes empresas com papéis negociados na B3 se beneficiam com preços mais altos do minério de ferro e petróleo, por exemplo.
Contudo, entre ontem e hoje, notícias da implementação de mais restrições na China, empurraram a cotação das commodities para baixo, já que entrou no horizonte a possibilidade de que a demanda por esses bens esfrie.
O DXY, índice que compara o dólar aos seus pares, até passou por oscilações durante o dia mas acabou perto da estabilidade.
IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui.
Por aqui
O Copom iniciou um movimento de alta de juros, com o objetivo de ancorar as expectativas de inflação, antes das autoridades monetárias de outros países.
A decisão de reagir ao aumento da inflação de maneira mais rápida criou uma situação em que o diferencial de juros tornava o Brasil um destino bastante atrativo para o investidor internacional. Isso, aliado a um cenário em que o real estava bastante desvalorizado frente a moeda norte-americana, acabou favorecendo bastante o real neste ano.
Mas a quarta-feira promete mudanças importantes neste cenário, já que se reúnem o Copom, no Brasil, e o Fomc, nos EUA. O consenso dos analistas é de que a autoridade monetária norte-americana vá aumentar os juros em 0,25%.
Por aqui, levantamento feito pelo Broadcast revelou que 44 de 53 instituições do mercado financeiro esperam alta de 1,00%, para 11,75% ao ano.
Ainda segundo informações do sistema Broadcast, instituições como Citibank e Terra Investimentos passaram a prever aumento de 1,25%.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,12% | 13,24% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,43% | 12,67% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,26% | 12,49% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,25% | 12,49% |
Felipe Miranda: Dedo no gatilho
Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3): Empresa descarta necessidade de oferta pelas ações dos minoritários após reestruturação societária
Minoritários pediram esclarecimentos sobre a falta de convocação de uma OPA após o Fundo Centaurus passar a deter uma fatia de 16,05% na empresa em novembro de 2024
Juros nas alturas têm data para acabar, prevê economista-chefe do BMG. O que esperar do fim do ciclo de alta da Selic?
Para Flávio Serrano, o Banco Central deve absorver informações que gerarão confiança em relação à desaceleração da atividade, que deve resultar em um arrefecimento da inflação nos próximos meses
Ação da Petz (PETZ3) acumula queda de mais de 7% na semana e prejuízo do 4T24 não ajuda. Vender o papel é a solução?
De acordo com analistas, o grande foco agora é a fusão com a Cobasi, anunciada no ano passado e que pode ser um gatilho para as ações
Hora de comprar: o que faz a ação da Brava Energia (BRAV3) liderar os ganhos do Ibovespa mesmo após prejuízo no 4T24
A empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta reverteu um lucro de R$ 498,3 milhões em perda de R$ 1,028 bilhão entre outubro e dezembro de 2024, mas bancos dizem que o melhor pode estar por vir este ano
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Deixou no chinelo: Selic está perto de 15%, mas essa carteira já rendeu mais em três meses
Isso não quer dizer que você deveria vender todos os seus títulos de renda fixa para comprar bolsa neste momento, não se trata de tudo ou nada — é até saudável que você tenha as duas classes na carteira
Nova York vai às máximas, Ibovespa acompanha e dólar cai: previsão do Fed dá força para a bolsa lá fora e aqui
O banco central norte-americano manteve os juros inalterados, como amplamente esperado, mas bancou a projeção para o ciclo de afrouxamento monetário mesmo com as tarifas de Trump à espreita
A bolsa da China vai engolir Wall Street? Como a pausa do excepcionalismo dos EUA abre portas para Pequim
Enquanto o S&P 500 entrou em território de correção pela primeira vez desde 2023, o MSCI já avançou 19%, marcando o melhor começo de ano na história do índice chinês
Vivara (VIVA3) brilha na B3 após praticamente dobrar lucro no 4T24 e anunciar expansão de lojas em 2025. É hora de comprar as ações?
Junto ao balanço forte, a Vivara também anunciou a expansão da rede de lojas em 2025, com a previsão de 40 a 50 aberturas de unidades das marcas Vivara e Life
Mercado Livre (MELI34) recebe o selo de compra da XP: anúncios e Mercado Pago são as alavancas de valor
Analistas esperam valorização da ação e indicam que o valuation no curto prazo aponta para um preço 40% abaixo da média histórica de 3 anos
Yduqs nas alturas: YDUQ3 sobe forte e surge entre as maiores altas do Ibovespa. O que fazer com a ação agora?
A empresa do setor de educação conseguiu reverter o prejuízo em lucro no quarto trimestre de 2024, mas existem pontos de alerta nas linhas do balanço
Felipe Miranda: Vale a pena investir em ações no Brasil?
Dado que a renda variável carrega, ao menos a princípio, mais risco do que a renda fixa, para se justificar o investimento em ações, elas precisariam pagar mais nessa comparação
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Depois de sofrer um raro ‘apagão’ e cair 20% em 2024, o que esperar de uma das ações preferidas dos ‘tubarões’ da Faria Lima e do Leblon?
Ação da Equatorial (EQTL3) rendeu retorno de cerca de 570% na última década, bem mais que a alta de 195% do Ibovespa no período, mas atravessou um momento difícil no ano passado
Ibovespa tem melhor semana do ano e vai ao nível mais alto em 2025; Magazine Luiza (MGLU3) e Natura (NTCO3) destacam-se em extremos opostos
Boa parte da alta do Ibovespa na semana é atribuída à repercussão de medidas adotadas pela China para impulsionar o consumo interno
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Prio (PRIO3) sobe mais de 7% após balanço do quarto trimestre e fica entre as maiores altas do dia — mas ainda há espaço para mais
Os resultados animaram os investidores: as ações PRIO3 despontaram entre as maiores altas do Ibovespa durante todo o dia. E não são apenas os acionistas que estão vendo os papéis brilharem na bolsa