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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Algum otimismo

Após queda de quase 40% no ano, BRF (BRFS3) começa a ver uma luz – mas, para o JP Morgan, ainda não é hora de comprar

Banco elevou recomendação da ação de venda para neutro, mas se mantém cauteloso em relação aos planos da nova administração

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
27 de setembro de 2022
14:50
Arte mostrando o Peru da Sadia segurando um laptop, em frente a um fundo amarelo; a Sadia é uma das marcas da BRF (BRFS3)
Recentemente, o comando da BRF, dona da Sadia, foi assumido por Miguel Gularte, então CEO da Marfrig. Imagem: Divulgação

Com uma queda de quase 40% em 2022, ante uma alta de mais de 4% do Ibovespa, as ações da BRF (BRFS3) estão chegando a uma situação melhor, mas ainda não é hora de comprar.

Essa é a visão dos analistas do JP Morgan, que publicaram um relatório, nesta terça (27), elevando de "venda" para "neutro" a recomendação dos papéis da dona das marcas Sadia e Perdigão.

A decisão vem após os papéis terem apresentado uma performance 19% abaixo do Ibovespa nos últimos 30 dias e também é motivada por uma expectativa de que a companhia tenha um bom segundo semestre.

Os analistas do JP Morgan esperam, para a BRF, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre e de R$ 1,72 bilhão no quarto trimestre, 15% e 8% acima do consenso de mercado, respectivamente.

"Uma combinação de melhora gradual de preços e de preços internacionais ainda fortes (embora estejam perto do topo) deve apoiar um momentum positivo para a ação", diz o relatório.

Melhora no balanço da BRF

Os analistas notam que, após resultados fracos no primeiro trimestre, o balanço do frigorífico melhorou mais rápido que o esperado, impulsionado principalmente pelas margens do mercado externo, especialmente pelo mercado Halal. Eles destacam também a melhora nas exportações para a China, tanto de frango quanto de suínos.

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A queda de 11% a 12% nos preços domésticos do milho são outro ponto positivo apontado pelos analistas, o que deve aliviar as pressões de custos sobre a companhia e começar a se refletir no balanço do quarto trimestre.

BRFS3 mais barata

Após a desvalorização adicional recente, os analistas do JP também acreditam que o valuation da companhia tenha ficado mais razoável. Agora, a ação é negociada a uma relação de cinco vezes o valor da firma sobre o Ebitda projetado para 2023 (EV/Ebitda), ante uma média histórica de 7,4 vezes.

Já o indicador Preço/Lucro está em 6,6 vezes, contra uma média histórica de 12 vezes. Esses índices, lembra o JP, colocam a BRF mais próxima de seus pares.

À espera de uma estratégia mais clara

O horizonte mais claro para o frigorífico, porém, ainda tem algumas nuvens, na opinião dos analistas do JP. A concorrência e a "falta de visibilidade" em relação à estratégia da nova administração da BRF ainda os deixam cautelosos em relação à ação.

No fim de agosto, Miguel Gularte, que era até então CEO da Marfrig (MRFG3), assumiu o comando da BRF, após a renúncia de Lorival Luz. A Marfrig é a principal acionista da BRF, com pouco mais de 30% do capital.

"Esperamos maior visibilidade do turnaround estratégico para ficarmos mais otimistas. Na nossa visão, a principal questão a ser respondida, no caso da BRF, é como reconciliar o crescimento de volumes, inovação e moderação de Capex (dada a alavancagem)", diz o JP Morgan.

Por isso, embora acreditem que possam até ser surpreendidos pelos resultados da companhia no curto prazo, os analistas mantêm a recomendação neutra e o preço-alvo da ação em R$ 16,50 em dezembro de 2023, um potencial de alta de 22,6% em relação ao último fechamento.

Nesta terça, o papel BRFS3 opera em alta de quase 1%, a R$ 13,59. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

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