Vitreo lança primeiro fundo 100% exposto à indústria da cannabis para o varejo
Decisões favoráveis para o uso medicinal e recreativo da cannabis são esperadas, o que traz um potencial imenso de crescimento para um setor que ainda encara muitos tabus

Depois de ser a primeira corretora a colocar um fundo de investimento no setor de cannabis, há dois anos, a Vitreo deu um passo extra para aproximar o pequeno investidor daquilo que só um investidor qualificado conseguiria - um fundo de investimento com 100% de exposição à tese de investimento da indústria de Cannabis. E no que parece ser o melhor momento para se posicionar no setor.
O “Cannabis Light” é uma nova versão do “Cannabidiol Light”, o primeiro fundo do setor voltado ao investidor de varejo da casa e que acumulou um patrimônio líquido de mais de R$ 45 milhões. O CIO da Vitreo, Jojo Wachsmann, explica que essa primeira versão nasceu após a forte demanda dos investidores pessoa física por um produto semelhante ao disponível para aqueles com mais de R$ 1 milhão investidos.
Como o fundo se trata de investimento em ações estrangeiras, principalmente empresas canadenses e dos Estados Unidos, as regras impostas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) obrigaram o “Cannabidiol Light” a ser diluído - 20% era investido no Vitreo Canabidiol (que tinha 100% de exposição e um patrimônio líquido de mais de R$ 200 milhões) e os 80% restante era composto pelo CDI.
O fundo agora reabre com um novo nome e uma nova configuração que permite que os investidores tenham 100% de exposição à tese de investimentos, a partir de R$ 1 mil. Rebatizado de “Cannabis Light”, o fundo investe 20% no Vitreo Cannabidiol (que havia sido fechado para uma parada técnica) e os 80% restantes são composto por um swap - derivativo que permite o investimento em um fundo de índice (ETF) internacional que investe no setor de cannabis.
E isso em um momento que pode ser transformacional para o setor. Jojo Wachsmann, CIO da Vitreo, afirma que essa é uma forma simples de investir em um mercado que tem um potencial enorme de crescimento. Não só as pesquisas para uso medicinal da cannabis avançam cada vez mais e confirmam os benefícios do canabidiol para uma série de doenças, o tabu em torno do uso recreativo também está sendo dissipado, melhorando as projeções para o setor.
Os gatilhos certos
As expectativas são de fato grandes e levaram o mercado de cannabis a viver um momento de euforia entre o fim de 2020 e os primeiros meses deste ano. Segundo Wachsmann, a alta expressiva das ações do setor se deu pelo resultado da eleição de Joe Biden e a confirmação de um Congresso de maioria democrata. Para os investidores, esse era um sinal de que a pauta da legalização pudesse andar na escala federal. É que embora mais de 30 estados já tenham legislações favoráveis, ainda falta o aval do governo central.
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A medida mais aguardada e que pode ser transformadora para o setor é o “Safe Banking Act”. O CIO da Vitreo explica que esse deve ser o primeiro nó a ser desatado para a evolução da indústria. Isso porque hoje as empresas que atuam com cannabis encaram uma série de restrições que limitam o seu acesso ao setor financeiro, o que causa impacto em posições contábeis, acesso a crédito, dificultam o investimento e atrapalham até mesmo transações corriqueiras que são importantes para a manutenção de uma empresa. “Tivemos algumas dificuldades para montar o fundo e comprar ações lá fora porque algumas contas em alguns bancos não permitem a compra dessas ações”, explica.
A alta expressiva vista no começo do ano e que levou o fundo da casa a subir cerca de 75% também teve um pouco do efeito “Game Stop”, quando usuários do fórum Reddit voltaram suas atenções para as empresas do setor. “Isso acabou inflando um pouco o mercado, mas o que se viu após foi apenas uma realização de lucros normal. Tudo que se imaginou que vai acontecer esse ano ainda não ocorreu, mas também não desandou. A pauta só não chegou lá ainda”.
Com as projeções cada vez melhores e pelo mercado ter acabado de passar por uma forte realização de lucros após a euforia, Wachsmann acredita que esse é o momento ideal para embarcar nesse mercado em formação.
O investimento certo para você?
O “Cannabis Light”, inspirado nas ideias do relatório “Green Rider”, da Empiricus, está disponível para o público em geral a partir de R$ 1 mil, com uma taxa de administração de 0,72% ao ano.
O CIO da Vitreo alerta que embora essa seja uma indústria com muito potencial, também se trata de um investimento de alto risco. O fundo é composto por ações de empresas estrangeiras e o setor ainda passa por um processo de consolidação que depende da queda desse tabu sobre o uso medicinal e recreativo da cannabis. Além disso, a variação cambial também acaba entrando na conta.
“Por mais que a gente esteja muito animado com o potencial disso tudo, é essencial que as pessoas tenham cuidado”, avisa Wachsmann. A recomendação é que o ativo seja utilizado para diversificar um portfólio equilibrado e que sua alocação seja pequena.
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