SPX, de Rogério Xavier, aposta em ações de consumo, mineração e serviços financeiros
Em sua última carta, a SPX debate o comportamento dos BCs em meio à inflação crescente no mundo — e destaca as movimentações na alocação

Como navegar as águas traiçoeiras da economia global neste momento? Afinal, por mais que haja a expectativa de recuperação no curto prazo, também há a perspectiva de alta da inflação e uma possível elevação de juros num horizonte mais longo. A SPX falou sobre o tema em sua carta mensal — e mostrou preferência por alguns setores da bolsa.
A gestora de Rogério Xavier está com alocações relativas no mercado acionário brasileiro, com posições compradas nos setores de consumo, mineração e serviços financeiros. A alta das commodities e o reaquecimento gradual do consumo são apontados como fatores decisivos para a alocação.
No exterior, a SPX também fez algumas apostas para surfar os temas do momento, aumentando o posicionamento comprado em Europa; no mercado americano, ações de empresas que se beneficiam da proposta de aumento de impostos corporativos agora têm um peso maior no portfólio.
Crescimento x inflação
O tema do momento também foi amplamente discutido na carta mensal da SPX. Para a gestora, os bancos centrais parecem mais lenientes com uma inflação ligeiramente mais alta que a meta — e mesmo a sociedade não parece muito preocupada com esse cenário, dado que os países desenvolvidos não tiveram choques inflacionários no passado recente.
"Um aforismo dos bancos centrais diz que é mais fácil combater a inflação do que tirar uma economia de um processo deflacionário", diz a SPX. No entanto, há uma preocupação quanto à ancoragem das expectativas: como manter a visão futura em níveis estáveis num cenário de iminente alta de juros?
Apesar de alguma incerteza quanto ao comportamento dos bancos centrais daqui para frente, Xavier e a SPX afirmam que o efeito inicial dos juros baixos e dos pacotes de estímulo é positivo, oferecendo condições para a reativação das economias. A atual política monetária, segundo a gestora, é um "experimento" — e, em economia, não há teste controlado, como num laboratório.
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Mas, como costumamos dizer aqui na SPX, “um curto prazo de cada vez”
Alocações da SPX
Veja como estão as alocações da SPX em outros mercados:
- Juros: no Brasil, a gestora segue comprada em inflação implícita e aplicada em juros reais na parte intermediária da curva;
- Moedas: seletivamente vendido em moedas de países emergentes com fundamentos em deterioração;
- Commodities: posição comprada em grãos, metais industriais e energia;
- Crédito: nos EUA, tem posições em setores que se beneficiam da reabertura econômica; na América Latina, segue posicionado em títulos com histórias específicas.
Em abril, o SPX Nimitz teve rendimento negativo de 0,06%, enquanto o CDI endeu 0,21%. No ano, o fundo acumula ganho de 7,32%.

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