Governo precisa cortar R$ 17,5 bi para cumprir teto de gastos no Orçamento de 2021
O corte levaria essas despesas a um patamar abaixo de R$ 80 bilhões, considerado impraticável pelos técnicos do governo porque comprometeria o funcionamento da administração

Antes mesmo da aprovação do Orçamento de 2021, o Ministério da Economia apontou nesta segunda-feira, 22, a necessidade de cortar R$ 17,5 bilhões em despesas para cumprir o teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação. O valor já havia sido antecipado pelo Estadão/Broadcast no início do mês.
Sem uma revisão nas despesas obrigatórias, que incluem benefícios previdenciários, assistenciais e salários de servidores, a equipe econômica precisará tirar esse valor das discricionárias, que incluem custeio e investimentos e já estão em nível historicamente baixo: R$ 96 bilhões. O corte levaria essas despesas a um patamar abaixo de R$ 80 bilhões, considerado impraticável pelos técnicos do governo porque comprometeria o funcionamento da administração.
Votação do Orçamento
A divulgação do quadro fiscal delicado ocorre na semana de intensificação das negociações para votar o Orçamento de 2021 e deve jogar mais lenha na fogueira de disputas por gastos. Parlamentares cogitam tirar recursos da Previdência e do auxílio-doença para direcionar a ações como obras e outros gastos locais. Nesta segunda, o IBGE foi a público alertar para os riscos de um corte de R$ 1,7 bilhão feito na verba do Censo Demográfico, a principal pesquisa estatística do País - que já está defasada devido à pandemia.
A indicação dada pelo Ministério da Economia mostra que, mesmo que haja um esforço dos congressistas para impulsionar iniciativas patrocinadas por eles, isso pode acabar sendo revertido quando o governo tiver de fazer bloqueios para assegurar o cumprimento do teto, uma regra prevista na Constituição.
O diagnóstico da situação fiscal foi divulgado no relatório de avaliação de receitas e despesas do primeiro bimestre. A lei exige do governo a publicação deste documento até o dia 22 dos meses de março, maio, julho, setembro e novembro. Neste ano, sem o Orçamento aprovado, havia dúvida sobre o sentido da publicação, já que não há base legal para bloquear ou liberar recursos. Mas, segundo apurou o Estadão/Broadcast, a área jurídica do Palácio do Planalto recomendou a publicação como manda a lei. No documento, a Economia diz que o relatório foi publicado, "entre outros motivos, para fins de transparência".
Novo cenário
No "cenário março" apontado pelo relatório, as despesas com benefícios previdenciários do INSS estão R$ 8,498 bilhões maiores do que o previsto originalmente na proposta orçamentária, passando a R$ 712,9 bilhões. A diferença decorre principalmente do reajuste maior do salário mínimo. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2021 foi enviado em agosto de 2020 com uma previsão de salário mínimo de R$ 1.067. Com o repique da inflação no ano passado, o piso nacional acabou sendo reajustado para R$ 1.100. Cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas em R$ 351,1 milhões.
Leia Também
Outras despesas sofreram ajustes, como o abono e o seguro-desemprego (+R$ 2,116 bilhões) e o Benefício de Prestação Continuada (+R$ 975,9 milhões), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. O gasto com a compensação à Previdência pela desoneração da folha de pagamento de empresas também cresceu R$ 4,798 bilhões, após o Congresso Nacional decidir prorrogar a política até o fim deste ano. Na direção contrária, as despesas com pessoal tiveram uma redução, com R$ 1,995 bilhão a menos que o previsto na PLOA.
Nas despesas que estão livres do teto de gastos, o relatório do Ministério da Economia aponta R$ 39,461 bilhões em créditos extraordinários, referentes a despesas herdadas de 2020 e que bancam ações de combate à pandemia de covid-19. Ao todo, a despesa obrigatória do governo ficou R$ 54,483 bilhões superior ao estimado no PLOA 2021, considerando gastos dentro e fora do teto.
Receitas
Apesar do cenário apertado nas despesas, as projeções da Economia mostram certa folga do lado das receitas. Tanto que o rombo nas contas estimado para o ano diminuiu a R$ 226,238 bilhões, menos que o autorizado pela meta fiscal, que permite um déficit de até R$ 247,1 bilhões.
A previsão de receita total do governo subiu R$ 83,54 bilhões em relação ao calculado no PLOA 2021. Já a receita líquida, após transferências, ficou R$ 61,813 bilhões maior na mesma comparação.
Devido ao aumento das receitas, o relatório estima a possibilidade de ampliar os limites de empenho e movimentação financeira em R$ 20,879 bilhões, sem risco de descumprir a meta fiscal. Mas esse cálculo desconsidera a limitação dada pelo teto. Na prática, esse espaço apenas pode ser destinado a gastos fora do teto, como créditos extraordinários (para despesas urgentes e imprevistas) ou aportes em empresas estatais, por exemplo.
A Economia ressaltou, porém, que ainda não há possibilidade legal de alterar qualquer limite de empenho de despesas porque isso requer aprovação do Orçamento.
O relatório não considera os R$ 44 bilhões que serão destinados à nova rodada do auxílio emergencial a vulneráveis. O texto da PEC emergencial prevê que esse valor não é contabilizado nem no teto de gastos, nem na meta fiscal.
Tamagotchi: clássico dos anos 1990 ganha nova versão e volta a fazer sucesso
Impulsionado por revival de adultos que cresceram nos anos 1990, Tamagotchi ultrapassa a marca de 100 milhões de unidades vendidas
Moody’s teme reversão de lista de isenção dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu um “tarifaço” contra produtos brasileiros, porém, 694 produtos que ficaram de fora da lista
Copa do Brasil 2025: por que Vasco e Fluminense faturaram até agora mais dinheiro que Corinthians e Cruzeiro mesmo com todos classificados para as semifinais
Apesar de estarem na mesma fase da Copa do Brasil, a dupla carioca percorreu um caminho diferente dos outros dois semifinalistas
A felicidade durou pouco: Elon Musk desbanca Larry Ellison e retoma o trono de homem mais rico do mundo
A disputa pelo topo da lista dos mais ricos continua acirrada: Elon Musk retomou a liderança como o homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 399 bilhões
Lotofácil e Dia de Sorte têm bolas divididas e deixam 4 apostadores no meio do caminho rumo ao primeiro milhão
Enquanto a Lotofácil e a Dia de Sorte tiveram dois ganhadores cada, a Quina e a Timemania acumularam na noite de quinta-feira
Mega-Sena sai pela primeira vez em setembro e paga quase R$ 54 milhões a dono ou dona de aposta simples
Depois de sair três vez em agosto, a faixa principal da Mega-Sena tem seu primeiro ganhador em setembro; ele ou ela tem agora 90 dias para reivindicar o prêmio
Banco Central amplia regras de segurança e proíbe bancos de efetuar pagamentos para contas suspeitas de fraude
A nova norma vem na esteira de uma série de medidas da autarquia para aumentar a segurança das transações financeiras
Bebidas com cannabis: como a criatividade brasileira desafia as barreiras de um mercado bilionário?
Enquanto o mercado global de bebidas com THC e CBD movimenta bilhões, a indústria brasileira inova com criatividade, testando os limites da lei e preparando o terreno para uma futura legalização
Entre a simplicidade e a teimosia, Lotofácil 3483 tem 4 ganhadores, mas ninguém fica muito perto do primeiro milhão
Assim como aconteceu na segunda e na terça-feira, a Lotofácil foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
O trono de homem mais rico do mundo tem um novo dono: Larry Ellison, cofundador da Oracle, ultrapassa Elon Musk
Salto nas ações da Oracle e projeções otimistas para a nuvem transformam Larry Ellison no novo homem mais rico do planeta, desbancando Elon Musk
Fux rejeita condenação de Bolsonaro por organização criminosa e dá início ao julgamento de outros crimes
O voto do Ministro ainda está em andamento,
Mais de 48 milhões de brasileiros ainda têm dinheiro esquecido nos bancos; veja se você é um deles
Sistema de Valores a Receber do Banco Central já devolveu R$ 11,3 bilhões, mas ainda há R$ 10,7 bilhões disponíveis para saque
O que é a “cláusula da desgraça” que faz influencers lucrarem com as perdas de seus seguidores nas bets
A cada real perdido por seguidores, influencers recebem comissão das casas de apostas
Trabalho presencial, home-office total ou regime híbrido? Demissões no Itaú colocam lenha no debate
As demissões no Itaú tiveram como justificativa a alegação de inatividade dos colaboradores durante o home office
Mega-Sena 2912 acumula, mas Lotofácil 3482 deixa mais duas pessoas mais próximas do primeiro milhão
Assim como aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem; além da Mega-Sena, a Quina, a Dia de Sorte e a Timemania também acumularam
Fitch projeta novo cenário de crédito no Brasil com o Pix parcelado; saiba quem ganha e quem perde com isso
Agência de classificação de risco prevê que o modelo vai remodelar pagamentos e aumentar a concorrência com os cartões de crédito no Brasil; Banco Central deve liberar nova modalidade ainda em setembro
‘Vamos explorar petróleo na Foz do Amazonas’, diz Lula — presidente tenta esfriar tensões em torno da Margem Equatorial
Durante entrevista à Rede Amazônica, o petista falou sobre as atividades na região e também saiu em defesa da ministra do Meio Ambiente
Criptomoedas, FBI e um cruzeiro ao Polo Norte: como a prisão de um intermediário russo nos EUA gerou dor de cabeça para uma das famílias mais ricas da França
A prisão de um intermediário russo de criptomoedas pelo FBI transformou um cruzeiro de luxo ao Polo Norte em uma disputa judicial que respinga na bilionária família Pinault, dona da Gucci e da Saint Laurent
Lotofácil 3481 deixa duas pessoas mais próximas do primeiro milhão; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 47 milhões hoje
A Lotofácil foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Mesmo com recorde de transações via Pix, por que os brasileiros ainda movimentam mais de R$ 200 bilhões por semestre em cheque
Mesmo com queda no uso, cheques seguem relevantes nas transações de maior valor e ainda movimentam valores expressivos