Na última sexta-feira, o BTG Pactual anunciou a entrada na disputa dos ETFs (fundo de índice) do Ibovespa com o lançamento do IBOB11, fundo com a menor taxa de administração do mercado. Só que esse posto não durou muito tempo. Nesta manhã, a XP informou que irá zerar a cobrança do seu ETF de Ibovespa, o BOVX11.
A taxa zero valerá até o ETF atingir R$ 1 bilhão em patrimônio. Após essa marca, o custo voltará a ser de 0,15% ao ano, maior que o 0,03% cobrado atualmente pelo fundo do BTG.
Os ETFs são fundos negociados em bolsa que acompanham índices, mas apesar de proporcionarem a diversificação do portfólio de maneira acessível, os produtos representam apenas 0,6% das carteiras dos investidores no Brasil, contra 18% em mercados desenvolvidos. Segundo Fabiano Cintra, sócio e especialista em fundos da XP, a concentração em grandes bancos limitou a distribuição desses produtos no país.
Existem hoje nada menos que oito ETFs que seguem o Ibovespa negociados na B3. Confira as taxas cobradas por cada um deles, de acordo com dados da Quantum:
- BOVA11 - Black Rock, taxa de 0,30%;
- XBOV11 - Caixa Econômica Federal, taxa de 0,50%;
- BOVV11 - Itaú, taxa de 0,10%;
- BOVB11 - Bradesco, taxa de 0,20%;
- BBOV11 - BB, taxa de 0,18%;
- SAET11 - Safra, taxa de 0,25%;
- BOVX11 - XP, taxa de 0%;
- IBOB11 - BTG, taxa de 0,03%.