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Estadão Conteúdo
Crise hídrica

Ministro de Minas e Energia descarta racionamento e diz trabalhar para evitar apagão

Com níveis alarmantes nas usinas hidrelétricas, até mesmo a volta do horário de verão é considerada por alguns membros do governo e indústria

(Aracaju - SE, 17/08/2020) Ministro de Estado Minas e Energia, Almirante Bento Costa Lima Leite Albuquerque Junior. - Imagem: Alan Santos/PR

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a reafirmar nesta sexta-feira (30) que o governo não considera a hipótese de racionamento de energia, mas disse que "trabalha para que não haja nenhum risco de apagão".

A situação é consequência da pior crise hídrica que o País enfrenta nos últimos 91 anos, com níveis alarmantes nos principais reservatórios de usinas hidrelétricas.

O governo adotou medidas para contratar mais usinas termoelétricas, que encarecem a conta de luz. Albuquerque disse, porém, que "temos excesso de oferta de energia".

O ministro afirmou que o sistema elétrico tem sido monitorado 24 horas por dia e que está elaborando medidas para evitar picos de demanda de energia.

Racionamento é diferente de apagão

Com racionamento, o governo determina reduções compulsórias no consumo de energia — como aconteceu em 2001, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na época, as indústrias também tiveram de reduzir a produção.

Já um apagão é a falta de energia em determinado período do dia. O maior risco é justamente no momento de pico, quando há maior demanda. "Eu diria que racionamento não, e trabalhamos para que não haja nenhum risco de apagão", disse o ministro em entrevista à Rádio CNN.

O ministro disse que o governo tem "governança total" do sistema e "oferta suficiente" de energia para que não haja apagões ou picos de demanda que leve à população a ficar sem energia elétrica.

De olho na primavera

"O que nós estamos trabalhando é do futuro, não sabemos como estará o sistema em outubro, em novembro se não houver chuva. Trabalhamos com todas essas possibilidades de deslocar, de diminuir um pouco a demanda em determinados momentos, para que tenha mais tranquilidade ou para que o Operador [Nacional do Sistema Elétrico] tenha mais flexibilidade na operação", disse.

Entre essas medidas para mitigar os riscos, o ministro citou negociações com as indústrias para que haja um deslocamento de consumo, ou seja, para que a produção seja feita em um horário onde há menos demanda por energia.

"Estamos conversando com as indústrias para que, dentro da necessidade delas e da oferta de energia que existe, escolhermos um deslocamento, ou eles mesmo voluntariamente apresentar esse deslocamento, com devidas compensações", explicou.

Albuquerque indicou, porém, que as medidas para evitar a falta de energia tem um custo mais alto para os consumidores. Isso porque a geração em usinas termelétricas, que estão sendo acionadas nos últimos meses, é mais cara.

O ministro negou, porém, que o governo incentive o consumo de energia, mas que isso é uma consequência natural da retomada da economia.

Volta do horário de verão?

Bento Albuquerque também cravou que a volta do horário de verão está fora do radar da pasta. Segundo ele, o mecanismo, extinto pelo presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019, não traz nenhum benefício para o setor elétrico e para redução do consumo de energia.

"O pico de energia, que no passado era no final do dia, e aí fazia sentido sim o horário de verão, é por volta de 14h e 15h", disse em entrevista à Rádio CNN. "No aspecto do setor de energia, não há nenhum movimento para que se retorne o horário de verão", afirmou.

A situação dentro do governo, porém, parece ser diferente. Pressionado pela crise hídrica e por diversos setores, o governo decidiu reavaliar os impactos do horário de verão.

Divergências internas

Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, o MME pediu ao órgão que atualizasse os estudos sobre os efeitos do mecanismo no consumo de energia.

O horário de verão foi extinto pelo presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019. O estudo usado como argumento pelo governo apontava que mudanças nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia ao longo dos anos, principalmente pela popularização dos aparelhos de ar condicionado.

O tema voltou a ser debatido após entidades e associações empresariais de diversos setores encaminharem pedido ao governo federal pelo retorno do horário de verão.

Especialistas em setor elétrico ouvidos pelo Estadão/Broadcast também defendem a volta da medida, que poderia reduzir, mesmo que pouco, o consumo de energia.

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