CASH3: Conheça a Méliuz, sua estratégia de cashback e saiba por que esta ação tech está bombando
Em entrevista para o Podcast Tela Azul da Empiricus, Lucas Marques, COO da Méliuz, conta sobre a onda da estratégia de cashback e como ela funciona. É falado também do atual foco da companhia em Growth, e dos planos futuros. Entenda o que é o “jabutiCAC”, jargão que surgiu nesta edição.
As empresas de tecnologia, ou simplesmente “techs”, bombaram na pandemia. Entre as brasileiras, a Méliuz se destaca. A empresa fez um IPO em outubro do ano passado, e começou esta semana com uma nova aquisição no valor de R$ 324 milhões.
A aquisição da fintech Acesso Bank pela Méliuz, anunciada nesta semana, agrega serviços fin A operação uniu ambas, e deu aos acionistas da Acesso cerca de 8% da empresa compradora. A Tech fechou na B3 em R$ 4,1 Bilhões na última sexta-feira, e agora tem um mercado mais extenso ainda.
A companhia utiliza a estratégia de cashback, que está fazendo sucesso no mercado. A CASH3 é uma das várias ações recomendadas na carteira “Oportunidades de uma vida” do Felipe Miranda. Para falar de todas essas novidades no mundo das techs, a equipe do Podcast sobre tecnologia da Empiricus, Tela Azul, recebeu Lucas Marques, COO da Méliuz.
O principal serviço da Méliuz é disponibilizar, gratuitamente, cupons de desconto de lojas parceiras, e ainda devolver parte do valor gasto em suas compras. Esse dinheiro é devolvido por meio da estratégia do cashback. Uma estratégia muito utilizada no exterior, e recentemente implementada no Brasil.
No episódio 30 do podcast Tela Azul, da Empiricus, os analistas André Franco, Richard Camargo e Vinícius Bazan recebem Lucas Marques, COO, da Méliuz. A conversa abrange a tática de growth da companhia, e também sobre como funciona a estratégia de cashback, que vem sendo tão falada atualmente.
A estratégia de cashback
A proposta do cashback é simples, as lojas pagam para anunciar no site e app de uma certa empresa, no caso da Méliuz, e o valor é dividido com o cliente que comprar naquela loja. O cliente tem uma porcentagem do valor da compra de volta para seu bolso. Uma estratégia tão simples, e que foi tão bem abraçada pelo mercado brasileiro.
Leia Também
“Nem todos que oferecem cashback, concorrem com o Méliuz. O cashback, assim como o desconto, é uma ferramenta promocional. Então, vamos comparar uma padaria e um supermercado. Ambos dão descontos, mas eles não são concorrentes. Essa é a nova confusão que tá rolando.”
Lucas explica acima que muitos se enganam a respeito da concorrência que a Méliuz “enfrenta”, e que a grande maioria não se classificaria deste modo.
O cashback já era muito utilizado na Inglaterra, e também nos Estados Unidos. A ideia inicial de implementar o sistema no Brasil pareceu bastante promissora. Entretanto, Lucas conta que demorou um tempo até realmente ser utilizado: “Por quê? Porque, cara, a gente tá num país das pirâmides, né? A gente tá num país da corrupção. O cliente pensa: Peraí, eu vou me cadastrar, vou ganhar de graça? Não custa nada pra cadastrar?”.
Quando finalmente a estratégia de cashback se consolidou no país, a empresa foi às alturas. Atualmente o cashback funciona bem, e muitos utilizam. Para ter acesso a esse benefício, o cliente não necessita ter o cartão da Méliuz, apenas ter cadastro na plataforma. Ao completar R$ 20 de saldo disponível na conta da empresa, o cliente pode solicitar o resgate do valor para a própria conta corrente ou poupança, pelo site ou aplicativo da Tech.
“JabutiCAC”: a fruta podre das techs
O jargão “jabutiCAC” foi falado e consagrado neste trigésimo episódio do Tela Azul. Mas para entender o que isso significa, é necessário utilizar da boa e velha etimologia, e antes de tudo saber o que é o CAC.
O CAC, é uma métrica utilizada para saber o custo de aquisição do usuário. As empresas techs calculam através dele, o valor dos usuários que utilizam o serviço, ou seja, quanto é levado de lucro líquido através dessas pessoas.
O cálculo da métrica consiste em somar todas despesas da empresa com marketing, e dividir pelo número de usuários. Porém ocorre uma flexibilização no Brasil: “E aí é que tá uma jabuticaba que a gente criou no Brasil, porque eu vejo alguns investidores dividindo pelo número de contas abertas, cadastros, cara eu vi bizarrice de dividirem pelos visitantes no site, que isso cara.” repudiou Lucas.
O COO ainda fala que existem techs, abrindo capital, que divulgam o número de contas abertas como número de usuários. Ele explica que é um pensamento totalmente errôneo, uma vez que um usuário pode abrir uma conta, mas não fidelizar, ou seja, virar cliente.
Outro ponto importante sobre o CAC, é reconhecer o "real" crescimento de uma empresa de tecnologia, segundo Lucas é imprescindível saber as despesas com marketing, antes de olhar para o crescimento bruto da empresa.
“Se uma empresa, por exemplo, cresceu quinhentos por cento a base do usuário dela. Eu não falaria, nossa, que maravilhoso, eu falaria: não, peraí, cresceu quinhentos por cento, mas gastando quanto? Se for gastando um bilhão de reais, meu caro, qualquer um faz isso.”
O alerta de Lucas é importante para investidores de techs, que queiram investir baseado apenas em crescimento. A atenção dada para o CAC é capaz de prevenir muitos investimentos furados.
O Futuro é um teste
Durante a conversa, Lucas conta que a empresa adota bastante a tática de testes. Isso quer dizer que novos modelos são postos em testes, e desenvolvidos conforme forem mostrando resultados.
“Em 2018, a gente já tinha lançado o setor de viagens, estava indo super bem, e a gente provou que também conseguimos vender viagens pros nossos consumidores. A gente começou a pensar: será que a gente consegue vender outras coisas? Vamos testar! E com toda a nossa humildade fomos testar.”
Foi desse jeito, que o cartão de crédito da Méliuz foi lançado. De início, Lucas admite que estava pessimista.
“Sendo muito sincero, tinha gente muito otimista lá no Méliuz, mas eu era o pessimista, tá? Eu falava, gente, mas cartão de crédito, já tem vários, já tem empresas fazendo um trabalho super bacana, sei lá, pô, olha o bem aqui, será realmente, cara, que esse negócio vai dar certo.”
Lucas continuou contando: “Mas, pô, teste é teste. Então, começamos,
fizemos um trabalho bem rápido lá, em três meses colocamos um piloto no ar em parceria com o banco.”
E deu certo, atualmente além do cartão da Méliuz fazer sucesso, a empresa está fazendo a aquisição de um banco digital, o Acesso Bank. Em outubro do ano passado, ela passou por um processo de IPO, e atualmente está cada vez mais valorizada na B3. Sua ação, CASH3, é uma das indicações de Felipe Miranda na carteira “Oportunidades de uma vida”. A Tech busca expandir cada vez mais seus horizontes, e de certo que ainda virá muita coisa pela frente.
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos
BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas
Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro
CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação
Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país
A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje
Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional