Banco Central divulga novas medidas de segurança para o Pix após relatos de casos de sequestro-relâmpago
A agilidade das transferências feitas com a ferramenta facilitou a vida de muita gente, mas também pode estar ajudando sequestradores e golpistas

A chegada do Pix, ferramenta de pagamentos instantâneos do Banco Central, em novembro do ano passado, facilitou a vida de muita gente. Com mais agilidade e menos burocracia é possível transferir valores e realizar pagamentos.
Porém, a velocidade com que o dinheiro passa de uma conta para outra também pode estar ajudando sequestradores e golpistas a cometerem crimes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o número de sequestros-relâmpago cresceu 39,1% no Estado entre janeiro e julho.
Não há detalhamentos de quais casos envolveram o uso da ferramenta, mas o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu nesta sexta-feira (27): “olhamos com cuidado a associação do Pix com a criminalidade”.
Mais cedo, durante a participação em um evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Esfera, o dirigente prometeu o anúncio de mudanças para tornar o Pix mais seguro. Agora, no início da tarde, a instituição divulgou as novas medidas.
“O Pix continuará evoluindo para agregar novas funcionalidades e assim continuar entregando segurança e valor para a sociedade”, reforçou o Banco Central em comunicado.
O que muda no Pix
As principais mudanças em curso visam diminuir a velocidade com os quais bandidos podem fazer uma verdadeira limpeza nas contas das vítimas e estão relacionadas ao valor máximo e horário das transações.
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Entre elas, o Banco Central destaca o estabelecimento de um limite de R$ 1.000 para operações entre pessoas físicas — incluindo microempreendedores individuais (MEIs) — entre às 20 horas e às 6 horas.
Outra alteração significativa se dará nos aumento de limites de transações. As novas diretrizes preveem um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para efetivar pedidos feitos pelos usuários em canais digitais.
Além do Pix, as transferências intrabancárias, cartões de débito e liquidação de TEDs também estarão sujeitas às novas regras. Confira outras medidas:
- Estabelecer limites transacionais diferentes no Pix para os períodos diurno e noturno, permitindo limites menores durante a noite;
- Permitir aos usuários o cadastro prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos;
- Estabelecer prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas por canal digital produza efeitos, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco;
- Permitir que os participantes do Pix retenham uma transação por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação, informando ao usuário quanto à retenção.
*Conteúdo em atualização
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