Onde investir para os próximos 3 anos: 3 indicações para chegar, com consistência, ao primeiro milhão
E não se esqueça: é essencial começar o quanto antes, fazer aportes constantes e diversificar os investimentos

Nesta semana temática em que o Seu Dinheiro completa três anos de existência, resolvi também entrar no clima comemorativo.
Confesso que sou do time que ama aniversários, e sempre arranjo algumas desculpas para estender comemorações, mas a verdade é que uma trajetória tão bem sucedida como a deste portal realmente merece ser homenageada.
Por isso, preparei uma coluna especial.
3 indicações para chegar ao primeiro milhão
Num paralelo com os três anos de vida do SD, hoje trarei três indicações práticas de investimentos para aqueles que buscam atingir um patrimônio milionário.
Aqui, como em todas as nossas outras conversas, volto a frisar a importância dos aportes constantes, da paciência ao longo do processo e da simples iniciativa de começar o quanto antes.
Sair de R$ 100 mil para R$ 1 milhão é um processo que demanda uma multiplicação de dez vezes do capital investido.
Leia Também
O melhor aluno da sala fazendo bonito na bolsa, e o que esperar dos mercados nesta quinta-feira (18)
Rodolfo Amstalden: A falácia da “falácia da narrativa”
Sair do primeiro para o segundo milhão é uma multiplicação de apenas uma vez.
Antes de continuar e ver as minhas 3 indicações, vale lembrar que o Seu Dinheiro apresentou no Instagram também as três ações mais promissoras para os próximos três anos na visão do analista Ruy Hungria, também colunista do site. Dentre elas está o único conglomerado de infraestrutura brasileiro, a Cosan (CSAN3).
Confira abaixo e aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui). Lá entregamos aos leitores análises de investimentos, notícias relevantes para o seu patrimônio, oportunidades de compra na bolsa, insights sobre carreira, empreendedorismo e muito mais.
Por isso, tenha pressa
Abaixo, trago um exemplo para ilustrar essa dinâmica. Partindo de um aporte de R$ 100 mil, e assumindo um rendimento de apenas 6% ao ano, sem nenhum valor poupado no meio caminho, veja o tamanho da oportunidade perdida ao se esperar dez anos para começar a investir.
Sim, para que os juros compostos façam a sua parte, é preciso que você inicie a sua trajetória o quanto antes.
E, como parte importante de um portfólio se dá pela diversificação, hoje aproveito para trazer três indicações de investimentos em diferentes classes de ativos, sendo a primeira delas atrelada à renda fixa.
Este texto faz parte de uma série especial de aniversário do Seu Dinheiro sobre três investimentos para os próximos três anos. Eis a lista dos convidados:
- Ruy Hungria: Eneva (ENEV3), Cosan (CSAN3) e Grupo GPS (GGPS3)
- Larissa Quaresma: Natura (NTCO3) e outras 2 ações ESG para os próximos 3 anos
- Maria Clara Sandrini: Tesouro Prefixado, Iguatemi (IGTA3) e Dólar - você está aqui
- Matheus Spiess (disponível em 28/9)
- Caio Araujo (disponível em 30/9)
1 - Tesouro Prefixado
A recente escalada dos juros naturalmente se reflete na ponta longa da curva de títulos prefixados.
Dinâmica que já nos confere taxas atrativas de dois dígitos para investimentos, tanto para o acúmulo de riqueza (Tesouro Prefixado 2026) quanto para geração de renda (Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031).
Apesar do patamar atrativo, devemos entender que, num cenário repleto de incertezas, com eleições à frente, a volatilidade deve se fazer mais presente, empurrando as taxas pré para cima.
Ainda assim, o nível corrente já se apresenta como boa estratégia para um início de aportes constantes.
Do lado das ações, minha indicação recai sobre uma empresa ligada à reabertura econômica.
2 - Iguatemi (IGTA3)
Sendo o setor de shopping centers um dos mais impactados pela pandemia do coronavírus, ao considerarmos um horizonte dilatado de tempo, com a recuperação da normalidade, enxergo uma grande oportunidade de entrada nos papéis de Iguatemi.
Desde a sua máxima histórica aos R$ 55 por ação, atingida em janeiro de 2020, os papéis se desvalorizaram em cerca de 40%.
Com a vacinação avançando em ritmo acelerado, em termos de resultado corporativo, as perspectivas para o quarto trimestre do ano e, principalmente, para 2022 são mais favoráveis do que nunca.
Para finalizarmos, claro, precisamos entender que a caminhada para o acúmulo de patrimônio nunca é simples e linear como o primeiro gráfico apresentado.
Por isso, como comentei ao final de agosto, alocações estruturais em dólar devem fazer parte de uma carteira de investimentos diversificada — assim como de um patrimônio milionário de longo prazo.
3 - Dólar
Nesse sentido, uma exposição de, no mínimo, 2,5% do total de seus investimentos deve estar atrelada à moeda estrangeira.
Como os fundos de investimento são a maneira mais prática e menos burocrática para montar uma posição do tipo, deixo algumas sugestões de fundos cambiais a seguir.
Lembre-se, a melhor hora para começar e montar sua carteira de ações, fundos imobiliários, ETFs, dólar, previdência privada e assim por diante é sempre agora.
Um abraço,
Maria Clara
O que a inteligência artificial vai falar da sua marca? Saiba mais sobre ‘AI Awareness’, a estratégia do Mercado Livre e os ‘bandidos’ das bets
A obsessão por dados permanece, mas parece que, finalmente, os CMOs (chief marketing officer) entenderam que a conversão é um processo muito mais complexo do que é possível medir com links rastreáveis
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
O Itaú mostrou que não é preciso esperar que as crises cheguem para agir: empresas longevas têm em seu DNA uma capacidade de antecipação e adaptação que as diferenciam de empresas comuns
Carne nova no pedaço: o sonho grande de um pequeno player no setor de proteína animal, e o que move os mercados nesta quinta (11)
Investidores acompanham mais um dia de julgamento de Bolsonaro por aqui; no exterior, Índice de Preços ao Consumidor nos EUA e definição dos juros na Europa
Rodolfo Amstalden: Cuidado com a falácia do take it for granted
A economia argentina, desde a vitória de Javier Milei, apresenta lições importantes para o contexto brasileiro na véspera das eleições presidenciais de 2026
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)