As ações com “pneu de chuva” da Western, o que esperar da bolsa na volta do feriado, Amoêdo e outros destaques do dia
Imagine que você está dirigindo em uma estrada perto de uma área conhecida pelas curvas traiçoeiras. Ao mesmo tempo, uma forte neblina reduz a visibilidade da pista à frente. O que você faz?
Imagino (e espero) que a sua resposta seja reduzir a velocidade. Essa também é a postura adotada por uma das maiores gestoras globais em relação à bolsa brasileira.
Responsável pela gestão de US$ 500 bilhões (quase R$ 2,8 trilhões) em todo o mundo, a Western Asset decidiu ajustar a carteira de ações no Brasil e reduzir a exposição ao risco para não derrapar em 2022.
Com eleições presidenciais a caminho, a expectativa é que o desempenho da bolsa fique à mercê das curvas das pesquisas e do resultado das urnas. A política mexe com o preço dos ativos porque coloca mais uma vez no centro dos holofotes o risco fiscal.
Como se não bastasse, a estrada do mercado segue com pouca visibilidade diante do avanço global da inflação. Conforme os preços sobem, os investidores procuram se antecipar a uma alta de juros lá fora.
Diante desse cenário, a Western procurou colocar no portfólio empresas com “pneu de chuva” para manter os fundos na pista nos momentos mais tensos. Confira as ações preferidas da gestora na entrevista concedida ao repórter Kaype Abreu.
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O que você precisa saber hoje?
ESQUENTA DOS MERCADOS
Ata do Fed, balanços e inflação nos EUA devem movimentar o dia enquanto bolsas buscam recuperação hoje. Índices de ações caíram ontem em Nova York, dia de feriado no Brasil. Investidores seguem de olho na recuperação econômica global, em meio à alta da inflação pressionada pelos preços de energia.
PERDENDO O FÔLEGO?
XP tem queda em ativos sob custódia no trimestre e ações voltam a cair na Nasdaq. Desempenho negativo que pesou sobre os papéis ontem reflete a desvalorização do mercado entre os meses de julho e setembro.
ANOTE OS NOMES
Não é só a Evergrande: conheça as cinco incorporadoras chinesas que correm perigo e ameaçam uma nova crise no mercado. Ao melhor estilo Titanic, o baque provocado pela Evergrande pode ter aberto uma rachadura no mercado imobiliário por onde escapam os problemas de outras empresas do setor.
CRÍTICAS AO MINISTRO
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PARECE PIADA, MAS NÃO É
A Lei de Murphy aplicada à cadeia de abastecimento global: a situação já é ruim, e vai ficar ainda pior, adverte a Moody’s. Produção global será prejudicada porque as entregas não serão feitas a tempo, os custos e os preços vão subir e o crescimento do PIB mundial não será tão robusto quanto se esperava, alertam os analistas.
RH MÍTICO
Recém-transformada em ‘unicórnio’, startup francesa Swile aposta no Brasil. A empresa detém atualmente 15% do setor de benefícios para funcionários da França, segundo maior mercado desse segmento no mundo.
Uma ótima quarta-feira para você!
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