Senna e os fundos quantitativos, a nova oferta do BTG, Bitcoin oficial e outros destaques do dia

A melhor volta já realizada por um piloto de Fórmula 1 em todos os tempos começou com um erro. Ayrton Senna era apenas o quarto colocado no grid de largada naquele domingo chuvoso de 1993 no GP de Donington Park, e ainda perdeu uma posição antes da primeira curva.
Enquanto os adversários brigavam para manter o carro na pista, o piloto brasileiro precisou desafiar as leis da Física para superar Michael Schumacher, Karl Wendlinger, Damon Hill e Alain Prost. Tudo isso em menos de dois minutos.
A vitória espetacular foi um dos poucos lampejos de Senna naquela temporada. Sem um carro competitivo, ele passou boa parte do ano no retrovisor da Williams de Prost, que conquistou o título sem maiores sustos.
Assim como na Fórmula 1, o mundo dos investimentos sempre foi marcado por gestores brilhantes, com um raro dom de ganhar dinheiro a partir da leitura precisa dos diferentes cenários de mercado. Mas até mesmo o melhor deles está sujeito a erros e a decisões tomadas com base na emoção.
Com o avanço da tecnologia, a necessidade de um “bom carro” se faz cada vez mais importante na gestão de recursos. Em alguns casos, até mesmo a figura do “piloto” passou a ser dispensável.
Nos chamados de fundos quantitativos, as decisões de investimento não são tomadas por pessoas, mas a partir de algoritmos e modelos matemáticos.
Leia Também
Ditados, superstições e preceitos da Rua
Feijão com arroz: Ibovespa busca recuperação em dia de payroll com Wall Street nas máximas
O segmento ainda engatinha no Brasil, mas já conta com mais de 30 fundos, sendo que a principal gestora do gênero acabou de ter uma participação comprada pela XP.
Mas será que os robôs algum dia vão substituir os “Sennas” no cockpit da gestão de fundos? Confira na reportagem da Jasmine Olga.
O que você precisa saber hoje
PALAVRA DA CEO
A Ambipar, empresa que opera na gestão de resíduos industriais, abriu o capital no ano passado na B3 com planos de usar o dinheiro captado dos investidores para crescer via aquisições. Mas como a companhia avalia os alvos potenciais de compra? Quem responde é a própria CEO da Ambipar, Cristina Andriotti, em mais um artigo exclusivo para o Seu Dinheiro.
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? O Ibovespa deve enfrentar três grandes dragões no pregão de hoje: dados da inflação da China, o IPCA, divulgado pelo IBGE, e as bolsas em espera pelo CPI, o índice de preços ao consumidor dos EUA.
O BTG Pactual reforçou o caixa em quase R$ 3 bilhões com uma nova oferta de ações fechada ontem. O preço por unit (certificado de ações) ficou em R$ 122,01. Veja os detalhes.
Por falar em BTG, a CVM aceitou o termo de compromisso de R$ 6,5 milhões com a corretora do banco para encerrar uma acusação de manipulação de preços no mercado com as ações entre novembro de 2015 e janeiro de 2016.
EMPRESAS
A JBS anunciou a captação de US$ 1 bilhão em sustainability-linked bonds, títulos de dívida emitidos no exterior que, como o nome sugere, estão ligados a iniciativas de sustentabilidade. A gigante de alimentos vai pagar juros de 3,75% ao ano pelos papéis, que vencem em 2032.
O fundo imobiliário CSHG Renda Urbana, do Credit Suisse, comprou dez ativos imobiliários da rede Makro, em seis Estados, por pouco mais de R$ 200 milhões. Você confere os detalhes do negócio nesta matéria.
Em meio à crise aérea provocada pela pandemia da covid-19, a Gol anunciou a aquisição da MAP Transportes Aéreos, por R$ 28 milhões em dinheiro e ações. O negócio reforça a presença da companhia no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
ECONOMIA
Histórico: El Salvador se tornou o primeiro país a adotar o bitcoin como moeda oficial. A “Ley Bitcoin” foi aprovada com maioria no parlamento do país e comemorada pelo presidente Nayib Bukele e entusiastas de criptomoedas no Twitter.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Rumo a 2026 com a máquina enguiçada e o cofre furado
Com a aproximação do calendário eleitoral, cresce a percepção de que o pêndulo político está prestes a mudar de direção — e, com ele, toda a correlação de forças no país — o problema é o intervalo até lá
Tony Volpon: Mercado sobrevive a mais um susto… e as bolsas americanas batem nas máximas do ano
O “sangue frio” coletivo também é uma evidência de força dos mercados acionários em geral, que depois do cessar-fogo, atingiram novas máximas no ano e novas máximas históricas
Tudo sob controle: Ibovespa precisa de uma leve alta para fechar junho no azul, mas não depende só de si
Ibovespa vem de três altas mensais consecutivas, mas as turbulências de junho colocam a sequência em risco
Ser CLT virou ofensa? O que há por trás do medo da geração Z pela carteira assinada
De símbolo de estabilidade a motivo de piada nas redes sociais: o que esse movimento diz sobre o mundo do trabalho — e sobre a forma como estamos lidando com ele?
Atenção aos sinais: Bolsas internacionais sobem com notícia de acordo EUA-China; Ibovespa acompanha desemprego e PCE
Ibovespa tenta manter o bom momento enquanto governo busca meio de contornar derrubada do aumento do IOF
Siga na bolsa mesmo com a Selic em 15%: os sinais dizem que chegou a hora de comprar ações
A elevação do juro no Brasil não significa que chegou a hora de abandonar a renda variável de vez e mergulhar na super renda fixa brasileira — e eu te explico os motivos
Trocando as lentes: Ibovespa repercute derrubada de ajuste do IOF pelo Congresso, IPCA-15 de junho e PIB final dos EUA
Os investidores também monitoram entrevista coletiva de Galípolo após divulgação de Relatório de Política Monetária
Rodolfo Amstalden: Não existem níveis seguros para a oferta de segurança
Em tese, o forward guidance é tanto mais necessário quanto menos crível for a atitude da autoridade monetária. Se o seu cônjuge precisa prometer que vai voltar cedo toda vez que sai sozinho de casa, provavelmente há um ou mais motivos para isso.
É melhor ter um plano: Ibovespa busca manter tom positivo em dia de agenda fraca e Powell no Senado dos EUA
Bolsas internacionais seguem no azul, ainda repercutindo a trégua na guerra entre Israel e o Irã
Um longo caminho: Ibovespa monitora cessar-fogo enquanto investidores repercutem ata do Copom e testemunho de Powell
Trégua anunciada por Donald Trump impulsiona ativos de risco nos mercados internacionais e pode ajudar o Ibovespa
Um frágil cessar-fogo antes do tiro no pé que o Irã não vai querer dar
Cessar-fogo em guerra contra o Irã traz alívio, mas não resolve impasse estrutural. Trégua será duradoura ou apenas mais uma pausa antes do próximo ato?
Felipe Miranda: Precisamos (re)conversar sobre Méliuz (CASH3)
Depois de ter queimado a largada quase literalmente, Méliuz pode vir a ser uma opção, sobretudo àqueles interessados em uma alternativa para se expor a criptomoedas
Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã
Por ordem de Trump, EUA bombardearam instalações nucleares do Irã na passagem do sábado para o domingo
É tempo de festa junina para os FIIs
Alguns elementos clássicos das festas juninas se encaixam perfeitamente na dinâmica dos FIIs, com paralelos divertidos (e úteis) entre as brincadeiras e a realidade do mercado
Tambores da guerra: Ibovespa volta do feriado repercutindo alta dos juros e temores de que Trump ordene ataques ao Irã
Enquanto Trump avalia a possibilidade de envolver diretamente os EUA na guerra, investidores reagem à alta da taxa de juros a 15% ao ano no Brasil
Conflito entre Israel e Irã abre oportunidade para mais dividendos da Petrobras (PETR4) — e ainda dá tempo de pegar carona nos ganhos
É claro que a alta do petróleo é positiva para a Petrobras, afinal isso implica em aumento das receitas. Mas há um outro detalhe ainda mais importante nesse movimento recente.
Não foi por falta de aviso: Copom encontra um sótão para subir os juros, mas repercussão no Ibovespa fica para amanhã
Investidores terão um dia inteiro para digerir as decisões de juros da Super Quarta devido a feriados que mantêm as bolsas fechadas no Brasil e nos Estados Unidos
Rodolfo Amstalden: São tudo pequenas coisas de 25 bps, e tudo deve passar
Vimos um build up da Selic terminal para 15,00%, de modo que a aposta em manutenção na reunião de hoje virou zebra (!). E aí, qual é a Selic de equilíbrio para o contexto atual? E qual deveria ser?
Olhando para cima: Ibovespa busca recuperação, mas Trump e Super Quarta limitam o fôlego
Enquanto Copom e Fed preparam nova decisão de juros, Trump cogita envolver os EUA diretamente na guerra
Do alçapão ao sótão: Ibovespa repercute andamento da guerra aérea entre Israel e Irã e disputa sobre o IOF
Um dia depois de subir 1,49%, Ibovespa se prepara para queimar a gordura depois de Trump abandonar antecipadamente o G-7