Segundo tempo do mercado, dados de PMI e outros destaques

Peço licença aos leitores corintianos e vou usar uma frase atribuída ao folclórico Vicente Matheus. Afinal, chegamos ao meio do ano, mas "o jogo só acaba quando termina".
É óbvio e é redundante, e talvez por isso mesmo seja potente. Não importa o que aconteceu até agora; se há tempo, há chance de mudança.
Continuando no mundo futebolístico, vamos cruzar o oceano. Na segunda-feira (28), a Eurocopa nos mostrou mais uma vez que o ex-presidente do Corinthians tinha razão.
Oitavas de final do torneio, a Espanha chegou aos 40 do segundo tempo vencendo a Croácia por 3 a 1. Em minutos, os croatas fizeram dois gols e levaram o jogo à prorrogação; a seleção espanhola acabou vencendo por 5 a 3, mas não sem passar por um belo sufoco.
A história se repetiu horas mais tarde. A França vencia a Suíça pelos mesmos 3 a 1 até os 36 do segundo tempo — e os suíços, conhecidos por não serem lá muito ofensivos, fizeram dois gols nos minutos finais. A partida foi para os pênaltis e, veja só: os azarões eliminaram os franceses, atuais campeões do mundo.
Digo tudo isso porque hoje, dia 1º de julho, começa a segunda metade do ano. E, embora o balanço do primeiro semestre seja importante, ele não é definitivo: a bola segue rolando e o jogo pode ter viradas.
Leia Também
Para qual montanha fugir, Super Quarta e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (16)
Felipe Miranda: A neoindustrialização brasileira (e algumas outras tendências)
Bolsa, dólar, criptomoedas, FIIs, renda fixa, BDRs... o Seu Dinheiro começa hoje a publicar uma série de matérias especiais, analisando as perspectivas de cada classe de ativos para os próximos seis meses.
Quem ganhou de goleada no primeiro tempo pode levar uma virada? E quem jogou mal nos primeiros 45 minutos pode voltar ao campo com outra postura para a etapa final da partida?
Começamos a série com a bolsa: a Jasmine Olga ouviu os treinadores mais gabaritados e os comentaristas mais experientes para falar sobre o que vem por aí no mercado de ações. O Ibovespa subiu 6,54% no primeiro semestre — será possível ampliar a vantagem, ou o time será castigado daqui em diante?
Prever o futuro dos investimentos é sempre uma tarefa difícil. Mas, como diria Vicente Matheus, "quem está na chuva é pra se queimar"...
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? Os índices do gerente de compras (PMI) de importantes países — uma referência para a atividade econômica — devem ser divulgados ao longo do dia. Mas o medo da variante delta da Covid-19 deve colocar pressão sobre os ganhos no primeiro pregão de julho.
Estamos entrando no 2º semestre e assuntos como inflação, aumento da Selic e Reforma Tributária já ocupam seus lugares nas agendas. Esse conjunto de fatores deve impactar os fundos imobiliários, mas ainda há uma boa opção para se proteger. Na coluna Décimo Andar, o Caio Araújo dividiu uma alternativa para enfrentar esse período. Confira aqui.
EMPRESAS
Uma das operações mais esperadas de 2021 está praticamente finalizada. A Petrobras definiu que venderá sua participação na BR Distribuidora ao preço de R$ 26 por ação, em uma oferta pública de ações. Com isso, a estatal vai zerar sua participação no capital da companhia.
Ainda falando nela, a Petrobras antecipou o pagamento de dívida no valor de R$ 2,2 bilhões com o fundo de pensão dos funcionários. O pré-pagamento está alinhado ao processo de gestão de passivos da companhia, melhorando a liquidez e reduzindo a despesa com juros.
Duas das empresas mais acompanhadas pelos investidores na bolsa vão pagar remuneração aos seus acionistas. Magazine Luiza e Hapvida aprovaram quase R$ 170 milhões em Juros sobre Capital Próprio, sendo o maior montante, de R$ 100 milhões, da varejista. Veja mais detalhes aqui.
Empreendimentos imobiliários de alto padrão geralmente acabam atraindo investidores. É o caso do Complexo JK, na capital paulista. A BR Properties vendeu 20% do ativo para um fundo administrado pelo BTG Pactual.
A Ânima Educação fechou acordo com um fundo imobiliário da Vinci por R$ 171 milhões. O contrato é no formato sale & leaseback, ou seja, quando um imóvel é vendido e alugado de volta. O negócio dá continuidade ao processo de desalavancagem da companhia.
ECONOMIA
A produção nacional de petróleo cresceu 5,7% no último ano, liderada pela região do pré-sal, que apresentou em média 2 milhões de barris por dia, equivalentes a 69,4% da produção do país. Além disso, a região também teve papel importante na produção de gás natural, que aumentou 4,3% em 2020.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Rodolfo Amstalden: Cuidado com a falácia do take it for granted
A economia argentina, desde a vitória de Javier Milei, apresenta lições importantes para o contexto brasileiro na véspera das eleições presidenciais de 2026
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira
Uma ação que pode valorizar com a megaoperação de ontem, e o que deve mover os mercados hoje
Fortes emoções voltam a circular no mercado após o presidente Lula autorizar o uso da Lei da Reciprocidade contra os EUA
Operação Carbono Oculto fortalece distribuidoras — e abre espaço para uma aposta menos óbvia entre as ações
Essa empresa negocia atualmente com um desconto de holding superior a 40%, bem acima da média e do que consideramos justo