Bitcoin: novos investidores te podem curtir numa boa

Tal como Caetano ao encarar Sampa, chamei de mau gosto o que vi quando tomei conhecimento do bitcoin pela primeira vez.
Afinal, que valor poderia ter uma autoproclamada moeda criada por um programador anônimo e que não era reconhecida por nenhum governo?
Ainda não havia para mim o Seu Dinheiro, e toda a referência que eu tinha na época vinha da mídia tradicional (onde eu trabalhava) e das autoridades e economistas do mercado.
Acredito que você já saiba onde quero chegar. Narciso acha feio o que não é espelho, e eu logo entendi que por trás do bitcoin existe uma tecnologia com aplicações que podem ir muito além do dinheiro.
Ainda não é certo que a criptomoeda vai se consolidar como o ouro digital, e os riscos do investimento são enormes. Mas eu entendo que faz sentido você manter uma parcela pequena do seu portfólio como uma aposta no futuro, algo como 1%.
Você pode comprar bitcoins diretamente, mas a maneira mais prática de novos investidores curtirem esse novo mercado numa boa é via fundos de investimento.
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Foi para ajudar você nessa tarefa que eu fiz um pente fino nas prateleiras das corretoras para trazer três fundos que investem não apenas em bitcoin, mas em uma cesta que conta hoje com 14 criptomoedas.
A reportagem faz parte da série Lupa dos Fundos, um dos conteúdos do Seu Dinheiro Premium. Você pode ter acesso por 30 dias gratuitos a todos os benefícios da nossa área exclusiva. Aqui está o caminho.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,78%, aos 116.464,06 pontos, com o mercado demonstrando ceticismo com a fala do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o compromisso do governo com o teto de gastos, com a agenda de reformas e as privatizações. O dólar derreteu 3,30%, a R$ 5,3239, maior recuo porcentual em um único dia desde o dia 2 de junho.
•O que mexe com os mercados hoje? A cautela deve predominar nesta quarta-feira, com os investidores aguardando a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e os balanços das gigantes de tecnologia.
ECONOMIA
• Apesar da situação crítica das contas públicas, a extensão do auxílio emergencial por mais dois ou três meses em 2021 não seria um problema, segundo duas das maiores lendas do mercado financeiro, Luis Stuhlberger e Rogério Xavier.
• As privatizações estão vivas no governo. O BNDES anunciou que prepara a concessão à iniciativa privada de 26 parques de conservação. Veja quais podem ser repassados.
EMPRESAS
• A Cielo inaugurou a temporada de balanços do quarto trimestre de 2020 apresentando um lucro acima do esperado pelos analistas nos últimos três meses do ano passado. Mas os números mostram que a empresa ainda tem um caminho de recuperação pela frente.
• A Locaweb continua no mercado em busca de oportunidades para reforçar sua oferta de produtos com o dinheiro que captou no IPO realizado no ano passado. Desta vez, a empresa adquiriu uma plataforma do ramo de food service por R$ 18 milhões.
• A privatização (ou não) da Eletrobras deve continuar nas rodas de conversas do mercado. Considerado favorito na disputa da presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que, caso eleito, vai pautar a venda se houver maioria a favor.
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