A primeira aquisição da Eletromidia desde a abertura de capital e outros destaques do dia

Com seus 12 milhões de habitantes, São Paulo é uma das cidades mais superlativas do planeta. Tudo aqui é muito. Muita gente andando pra cima e pra baixo, muitos carros, ônibus e estações de metrô (embora talvez não suficientes), muito barulho, muita poluição, mas também muita beleza no meio de toda essa confusão. Tudo junto e misturado.
Entre construções decadentes, os ipês no inverno. Nas paredes dos túneis poluídos, os mais belos grafites que você possa imaginar. No meio do caos do trânsito, as bikes, os patinetes e até mesmo eles, os skates, que nos trouxeram as primeiras alegrias nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A cidade de São Paulo é o maior expoente da cultura urbanoide e também o principal mercado de publicidade e propaganda do país. Aqui, as empresas e as marcas disputam a atenção dessa gente que passa apressada todos os dias, o que não é nada fácil, mas rende uma boa grana.
Para a maior parte das pessoas, a locomoção do dia a dia não fica a cargo do carro particular, da bicicleta, nem tampouco do skate, mas do transporte público. E aí, não adianta correr, é preciso esperar o seu ônibus ou trem chegar.
Nessa hora, o paulistano para, olha para o celular ou então para o mobiliário urbano, onde pode encontrar um pouquinho de informação, mas, invariavelmente, algum anúncio. E agora, quem vai colher os frutos da exploração desse tipo de mídia na grande metrópole é a Eletromidia, empresa que fez seu IPO na B3 recentemente, em fevereiro deste ano.
A companhia adquiriu três quartos da Ótima, empresa que detém os direitos de exploração dos painéis anexos às paradas de ônibus em São Paulo. Essa foi a primeira aquisição da Eletromidia desde a abertura de capital e pode ser bem positiva para a empresa. A transação totalizou R$ 416,8 milhões e será paga em dinheiro.
Leia Também
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
O Victor Aguiar analisou os detalhes da compra e destrincha o racional por trás da operação nesta matéria.
MERCADOS
• Hoje o Ibovespa passou longe do pessimismo visto na Europa e da cautela nos Estados Unidos. Com um impulso das ações do setor de commodities, o índice encerrou o dia em alta, aos 126 mil pontos. Já o dólar recuou de volta para os R$ 5,17. Veja tudo que movimentou os mercados hoje na cobertura da Jasmine Olga.
• A mais nova briga entre as plataformas de investimento se refere a quem oferece o ETF de Ibovespa mais barato. Depois de o BTG lançar o fundo que segue o principal índice da B3 por apenas 0,03% ao ano, a XP resolveu zerar a taxa do seu próprio ETF. Mas por tempo limitado.
• A AgroGalaxy teve uma estreia amarga na B3 nesta segunda. Após ter precisado reduzir o valor pretendido no IPO de R$ 1,2 bilhão para apenas R$ 350 milhões, a empresa do setor do agronegócio ainda viu suas ações despencarem mais de 20% no seu primeiro pregão.
• Já o bitcoin viveu um verdadeiro rali no fim de semana e acumula alta de mais de 30% nos últimos sete dias. Depois de quase zerar os ganhos no ano, a criptomoeda atingiu novamente os US$ 39 mil. Veja 6 acontecimentos que podem ter dado novo ânimo aos ativos.
EMPRESAS
• Quem já precisou enviar dinheiro para o exterior sabe que, em geral, as taxas, impostos e burocracias costumam encarecer e dificultar as remessas nos bancos tradicionais. Em parceria com a fintech Remessa Online, o Nubank promete agilizar e baratear o processo com seu novo serviço de transferências internacionais. Saiba mais.
ECONOMIA
• O setor da construção civil é como “uma Ferrari com o freio de mão puxado”, disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Para ele, a recuperação do segmento está abaixo do seu potencial - há demanda forte, mas os altos custos dos materiais de construção são um obstáculo. Veja as perspectivas para o setor imobiliário segundo a entidade.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores