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O bode branco na sala dos seus investimentos pode sumir — e você nem vai perceber

23 de setembro de 2021
12:00
investidor
Investidor de olho nos gráficos - Imagem: Shutterstock

Daqui a 30 dias, ainda estaremos falando sobre a Evergrande? Sobre os Precatórios? Sobre um risco de golpe institucional?

A verdade é que ninguém sabe. Nem mesmo o Guga Chacra.

Algoritmos que tentam antever os trending topics do Twitter possuem a mesma eficácia preditiva que a de algoritmos treinados com machine learning para adiantar os movimentos do mercado; em ambos os casos, a eficácia é zero.

O futuro é complexo, nebuloso, inefável — e todas as demais ressalvas epistemológicas sobre exercícios fúteis de indução já tão conhecidas pelos assinantes da Empiricus.

Para nós, talebianos, é ponto pacífico que todo futuro é incógnito.

Mas peço uma breve licença ao Nassim para flertar com uma variação do mesmo tema, sem sair do tom. 

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Desconfio que alguns futuros são menos incógnitos do que outros.

Em certas situações — desafiando a curvatura típica dos juros —, prazos longos podem ser menos incógnitos do que prazos relativamente curtos.

Meu palpite atual, por exemplo — e trata-se apenas de um palpite —, é o de que o segundo semestre de 2022 será substancialmente melhor do que os próximos meses.

"Sério, Rodolfo? O que vai acontecer de tão legal no 2S22?"

Talvez — e somente talvez — o bode terá saído da sala.

Isso não implica, necessariamente, que Eduardo Leite vencerá a eleição, nem que Arminio Fraga será o ministro da Fazenda de Lula, nem que Tarcísio Gomes de Freitas será acelerado como sucessor viável de Bolsonaro.

Às vezes, o bode sai da sala sem que saibamos quem era o bode.

Há uma dupla inconsistência na forma com que o mercado constrói suas expectativas. 

O mercado subestima largamente a ocorrência de eventos imprevisíveis (cisnes negros), ao mesmo tempo que superestima a interpretação de eventos aparentemente explícitos (bodes brancos).

São dois lados da mesma moeda. Repare ao seu redor: pessoas viciadas na realidade não têm imaginação.

Por enquanto, o mercado não consegue enxergar. Mas existe um cenário, de grande probabilidade, em que o bode branco sai da sala sem gatilho algum.

Nesse cenário, o simples afunilamento do leque de probabilidades pré-eleitorais rumo a uma convergência eleitoral (qualquer que ela seja) bastaria para trazer paz e visibilidade ao ambiente de negociações.

E lá se foi o bode, sumiu!

Ainda não aconteceu, mas pode acontecer.

O bode branco pode passar o dia inteiro parado no meio da sala, vários dias parado, semanas, meses.

Parado. 

Mas uma hora ele vai ter que ir comer, dormir ou visitar o banheiro.

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