🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

A nova ordem climática e suas oportunidades aos investidores; entenda

28 de setembro de 2021
12:02 - atualizado às 12:54
A COP26 não visa a formação de novos macro compromissos climáticos, mas, sim, servir de vitrine para os países que têm avançado no compromisso já firmado, o do 1,5o C / Imagem: Shutterstock

Enquanto o juro longo continua subindo globalmente e os investidores (ou investidoras) correm para ativos de menor risco, empresários, investidores e políticos do mundo inteiro se preparam para a COP26.

COP26 é o acrônimo para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será sediada em Glasgow, na Escócia, e tratará sobre os próximos passos da execução do Acordo de Paris.

Esse acordo visa limitar o aquecimento global a 1,5oC relativamente ao período pré-industrial — e não mais do que isso, nunca. 

O marco de 1,5 oC foi estabelecido porque, passado esse ponto, os danos ambientais causados pelo aquecimento se tornam irreversíveis: ondas de calor cada vez mais frequentes, desertificação de áreas florestais, menor disponibilidade de alimentos e secas extremas (lembra em algo nossa escassez hídrica?).

Acredite, há grandes chances de não conseguirmos. Pesquisadores apontam para um aquecimento de 3,2o C até 2030 se continuarmos no ritmo atual. 

A grande inovação do Acordo de Paris em relação ao Protocolo de Kyoto, que foi substituído pelo primeiro, foi trazer os países em desenvolvimento para o centro dos compromissos também.

Leia Também

O Protocolo de Kyoto, que em bom português foi ignorado pelo governo de George W. Bush pelos receios de prejudicar o desenvolvimento americano, focava no papel dos países ricos.

A abrangência do novo acordo é importante porque boa parte das indústrias mais poluidoras do mundo, como a siderúrgica e a de cimento, está concentrada nos países em desenvolvimento.

Pense em CSN, Gerdau e Votorantim. Não é porque essas empresas são más; a emissão de carbono é inerente às transformações químicas que produzem o aço e o cimento. Solucionar emissões dessa natureza é um desafio tremendo para o mundo todo.

Além disso, o Brasil, especificamente, tem mais de 5 milhões de metros quadrados de área de Floresta Amazônica, que funciona como um reservatório de carbono.

Ao contrário do que se pensa, áreas florestais não funcionam como sequestradoras de carbono relevantes, mas, sim, como reservatórios: há grande quantidade de gás carbônico armazenada no solo que fica abaixo da vegetação e nas estruturas das próprias plantas.

Assim, se as florestas são queimadas ou desmatadas, o carbono armazenado nelas é eventualmente liberado para o ar, piorando o aquecimento global.

Nesse ponto da carta, acredito não ser necessário frisar a importância do Brasil nessa agenda. Certo? Nosso país pode ser uma grande potência ambiental.

O brasileiríssimo Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, entidade que reúne 60 grandes empresas nacionais, divulgou ontem uma carta pedindo que o Brasil leve metas ambiciosas para a COP26. Um belo ato público.

A COP26 não visa a formação de novos macro compromissos climáticos, mas, sim, servir de vitrine para os países que têm avançado no compromisso já firmado, o do 1,5o C.

Notadamente, a Europa tem sido bem diligente nisso. E, assim, a pauta é ouvir os avanços e os próximos passos de cada país na execução de suas próprias agendas, derivadas do Acordo de Paris (ou que deveriam ser).

A saber, esse acordo teve 200 países como signatários (e o presidente Joe Biden fez questão que os EUA fossem um deles desta vez).

Além disso, a conferência visa aprofundar a discussão do artigo 6º do acordo, que trata do mercado de créditos de carbono.

É preciso definir diretrizes para que esse mercado se desenvolva de uma forma mais sustentável, de forma a uniformizar as métricas de emissões (ou prevenção de emissões) e colocar as bases para um mercado global de créditos de carbono.

A compensação de emissões será necessária como passo intermediário da agenda climática, enquanto não resolvemos problemas como o das mencionadas indústrias siderúrgica e cimentícia, por exemplo.

Para nós, enquanto investidores ou investidoras, as diretrizes definidas na COP26 podem abrir oportunidades interessantes no mercado de créditos de carbono, que ainda tem pouca liquidez.

A COP26 acontece de 1º a 12 de novembro.

Por aqui, continuamos de olho na nova ordem climático-econômica mundial — na qual o Brasil pode ser um grande destaque.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?

13 de junho de 2025 - 7:11

Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa

Insights Assimétricos

Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar

13 de junho de 2025 - 6:03

O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje

12 de junho de 2025 - 8:19

Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua

11 de junho de 2025 - 20:37

Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria

11 de junho de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China

10 de junho de 2025 - 8:40

Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve

9 de junho de 2025 - 20:00

O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Celebrando a colheita do milho nas festas juninas e na SLC Agrícola, e o que esperar dos mercados hoje

9 de junho de 2025 - 8:19

No cenário global, investidores aguardam as negociações entre EUA e China; por aqui, estão de olho no pacote alternativo ao aumento do IOF

VISÃO 360

Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?

8 de junho de 2025 - 8:00

A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A seleção com Ancelotti, e uma empresa em baixa para ficar de olho na bolsa; veja também o que esperar para os mercados hoje

6 de junho de 2025 - 8:20

Assim como a seleção brasileira, a Gerdau não passa pela sua melhor fase, mas sua ação pode trazer um bom retorno, destaca o colunista Ruy Hungria

SEXTOU COM O RUY

A ação que disparou e deixa claro que mesmo empresas em mau momento podem ser ótimos investimentos

6 de junho de 2025 - 6:05

Às vezes o valuation fica tão barato que vale a pena comprar a ação mesmo que a empresa não esteja em seus melhores dias — mas é preciso critério

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Apesar da Selic, Tenda celebra MCMV, e FII do mês é de tijolo. E mais: mercado aguarda juros na Europa e comentários do Fed nos EUA

5 de junho de 2025 - 8:26

Nas reportagens desta quinta, mostramos que, apesar dos juros nas alturas, construtoras disparam na bolsa, e tem fundo imobiliário de galpões como sugestão para junho

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Aprofundando os casos de anomalia polimórfica

4 de junho de 2025 - 20:00

Na janela de cinco anos podemos dizer que existe uma proporcionalidade razoável entre o IFIX e o Ibovespa. Para todas as outras, o retorno ajustado ao risco oferecido pelo IFIX se mostra vantajoso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje

4 de junho de 2025 - 8:13

Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

Insights Assimétricos

Crônica de uma ruína anunciada: a Moody’s apenas confirmou o que já era evidente

3 de junho de 2025 - 6:05

Três reformas estruturais se impõem como inevitáveis — e cada dia de atraso só agrava o diagnóstico

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

TRILHAS DE CARREIRA

Você já ouviu falar em boreout? Quando o trabalho é pouco demais: o outro lado do burnout

1 de junho de 2025 - 8:07

O boreout pode ser traiçoeiro justamente por não parecer um problema “grave”, mas há uma armadilha emocional em estar confortável demais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA

30 de maio de 2025 - 8:07

Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar