Bill Gates diz estar preocupado com consumo de energia e poluição para manter Bitcoin
Especialistas rebateram o bilionário e afirmam que o consumo de energia elétrica é mínimo comparado com o consumo e produção mundial
Não é de hoje que o bilionário e filantropo Bill Gates, fundador da Microsoft, fala de ecologia e energias renováveis. Ele já se juntou com o Homem de Ferro para investir em motores elétricos mais sustentáveis e constantemente faz alerta sobre a necessidade de fontes de energia renováveis para o planeta.
Mas agora o bilionário se preocupa com uma moda em ascensão: as criptomoedas. Em especial, o Bitcoin.
Gates afirma que se preocupa com a mineração de bitcoins e criptomoedas, que consomem quantidades absurdas de energia. “O bitcoin usa mais eletricidade por transação do que qualquer outro método conhecido pela humanidade”, disse ele em entrevista ao New York Times.
O bilionário já afirmou ser um cético em relação ao Bitcoin, e agora afirma que “não é bom para o ambiente”.
Para embasar seu ponto, ele conta com a ajuda de Alex de Vries, cientista de dados do Dutch Central Bank. As estimativas de Vries apontam que, cada transação de Bitcoin produz, em média, 300 kg de dióxido de carbono (CO2), o equivalente a 750 mil transações feitas por um cartão de plástico da Visa.
“Adicionar cripotomoedas ao portfólio deixa ele menos verde”, diz o chefe de marketing estratégico da Barclays Private Bank, Gerald Moser. De acordo com a plataforma Digiconomist, que calcula a quantidade de energia e o impacto ambiental do Bitcoin, cada transação de Bitcoin usa 707,6 quilowatt-hora de energia elétrica, o equivalente à média de uma casa nos Estados Unidos por 24 dias.
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O que faz a criptomoeda tão poluente?
São dois principais fatores. O primeiro, a rede de bitcoins é mantida 24h durante todos os dias da semana, sem feriados. Cada transação feita carrega uma documentação, chamada “public ledger”, que é a validação da moeda, o que torna a compra e venda mais segura e transparente.
Mas essa manutenção de informação em rede precisa de espaço para formação de novos blocos e cada vez mais armazenamento. Esses blocos que formam o BlockChain são criados pelos mineradores, o segundo fator de alto consumo de energia.
A mineração de bitcoins, uma das formas de se conseguir a moeda digital, exige uma imensa quantidade de processamento computacional para a criação de novos blocos da cadeia. Fica o spoiler: não é possível fazer uma “mineração” em casa, por melhor que seja o seu computador.
Esses hiper computadores consomem a quantidade de energia equivalente a 78,5 terawatt-hora (1 terawatt é equivalente a 1.000.000.000 de quilowatt), maior que o consumo de energia de países como a Argentina.
A maioria desses computadores é sediada em países onde a energia é muito barata, como a China. Entretanto, o país asiático ainda usa amplamente fontes de energia não renováveis, como carvão. À medida que a criptomoeda vai ficando mais popular, o consumo de energia vai se multiplicando. Desde 2017, esse consumo aumentou 10 vezes.
O outro lado da (cripto)moeda
O CEO da Square e fundador do Twitter Jack Dorsey afirmou em dezembro: "Nós acreditamos que a criptomoeda eventualmente será impulsionada por energia limpa, eliminando a pegada de carbono e adotando energia renovável por todo o planeta”. Ele saiu da conversa e, em dezembro do ano passado, anunciou um investimento inicial em energia limpa para bitcoin de US$ 10 milhões para tornar a mineração mais eficiente.
Além disso, para André Franco, responsável pelas séries sobre Criptoativos da Empiricus, o consumo de energia não é tão grande quando o comparamos à produção mundial, que atualmente produz o equivalente a 25.082 TWh.
“Segundo a página da Cambridge University, o consumo de energia de bitcoin é de apenas 0,59% de toda a energia mundial consumida”, afirma.
Outros dados da Cambridge University corroboram com a visão de André. A produção de energia gerada por fontes renováveis de energia é suficiente para manter a rede funcionando.
Por exemplo, a produção hidrelétrica seria suficiente para manter 33 vezes mais do que a rede necessita. Já o uso de energia solar, eólica ou outras fontes, entrega 11 vezes o necessário.
Nesse cenário, o Bitcoin não se deixou abalar. A criptomoeda mais famosa do mundo estava valendo US$ 57,030.69, por volta das 12h, quase chegando ao seu recorde de valorização em toda a série histórica. A procura de instituições por criptoativos é um dos fatores que explica essa valorização de mais de 2% do Bitcoin.
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