Por coronavírus, Arábia Saudita avalia romper aliança com a Rússia no setor de petróleo
Os dois lados têm colaborado desde dezembro de 2016 para tentar equilibrar a oferta global, em meio a um salto na oferta do xisto vinda dos EUA

O governo da Arábia Saudita avalia romper uma aliança de quatro anos no setor de petróleo com a Rússia, no momento em que o surto de coronavírus contribui para uma queda na demanda global pela commodity, segundo pessoas ligadas ao assunto.
O reino saudita, o Kuwait e os Emirados Árabes — que juntos representam mais da metade da capacidade da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) — realizam conversas nesta semana para discutir um possível corte conjunto na produção de até 300 mil barris por dia (bpd), segundo as fontes.
O surto de coronavírus criou fissuras na parceria entre a Opep, liderada pelos sauditas, e a Rússia. Os dois lados têm colaborado desde dezembro de 2016 para tentar equilibrar a oferta global, em meio a um salto na oferta do xisto vinda dos Estados Unidos.
Se os sauditas, o Kuwait e os Emirados Árabes romperem com Moscou, a dissensão poderia enfraquecer mais a capacidade da Opep influenciar os preços do óleo.
As novas tensões ocorrem antes de uma reunião do grupo em Viena em março. A ideia inicial era que o encontro servisse para forjar um consenso sobre quanto enviar ao mercado — que já enfrenta um quadro de excesso de oferta de petróleo.
Durante uma reunião de emergência mais cedo neste mês, a Rússia rejeitou a pressão saudita para reforçar o corte existente na produção de petróleo dos aliados em 600 mil bpd.
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Delegados russos avaliaram que a atividade das empresas na China se recuperava e que o impacto do vírus na demanda por petróleo deve ser limitado. Já a Arábia Saudita diz que o efeito do vírus deve ser avaliado e que pode ser necessária uma resposta a isso, segundo fontes.
*Com Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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