🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Preocupação ambiental

Para empresários, discurso do governo sobre desmatamento mudou

Após reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão, empresários parecem satisfeitos quanto aos compromissos firmados pelo governo a respeito do desmatamento

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
11 de julho de 2020
13:27 - atualizado às 13:28
Desmatamento desflorestamento
Imagem: Shutterstock

A reunião de um grupo de oito empresários brasileiros com o vice-presidente Hamilton Mourão terminou num tom diferente do encontro realizado na quinta-feira, 9, com investidores estrangeiros. Há dois dias, o governo basicamente tentou se esquivar das responsabilidades sobre o aumento do desmatamento. Mas, ontem, sexta-feira, 9, sob a pressão de executivos de grupos como Suzano, Shell, Natura e Itaú, acabou assumindo alguns compromissos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Hoje (ontem), o vice-presidente foi afirmativo ao dizer que o governo vai fixar metas para reduzir o desmatamento e não tergiversou como ontem (quinta-feira). O discurso está mudando, o governo já entendeu que o combate a atos ilegais e criminosos é responsabilidade dele", disse Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBA) e ex-governador do Espírito Santo.

"Conseguimos avançar, mas só com atos concretos é que criaremos outra visão da opinião pública internacional. A bola está do outro lado."

Segundo um dos participantes do encontro, que pediu para não ser identificado, os presidentes de empresas deram relatos fortes ao vice-presidente sobre os efeitos do desmatamento na Amazônia nos negócios e na economia.

Empresas de agronegócio relataram que a soja brasileira começa a enfrentar boicotes em alguns países, por exemplo. A saída dos fundos de investimento também tem potencial de causar danos nos financiamentos às empresas privadas de maneira geral.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os empresários também sugeriram a Mourão iniciativas a serem adotadas pelo governo, como assumir o controle do rastreamento de todo o gado. O governo já teria a expertise e o programa não teria grandes impactos nos cofres públicos.

Leia Também

Para o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, a principal notícia da reunião foi a promessa de um plano de redução do desmatamento na Amazônia com metas semestrais até 2022, embora não tenha dito qual será essa meta. "Não existe bala de prata na Amazônia, nada é simplista, mas nós notamos por parte dele compromisso e boa vontade", disse Britto.

"Houve uma inflexão. É positivo o Estado dizer: reconhecemos que é grave e vamos tomar medidas", disse Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). "Do lado dos empresários, a principal mensagem é que preservação e produção podem conviver."

Após o encontro, a Cargill — que foi representada no encontro pelo seu presidente, Paulo Sousa — divulgou nota defendendo a "aplicação integral das normas aplicadas no código florestal", assim como "ações claras de comando e controle contra o que foge e que é ditado pelo código". E reforçou seu compromisso em transformar as cadeias de suprimentos que abastecem a companhia para que não haja desmatamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também em nota, o presidente da Suzano, Walter Schalka, disse que a reunião foi positiva. "Reforça a necessidade de dialogarmos e construirmos juntos, entes públicos, iniciativa privada e sociedade em geral, um caminho que permita ao Brasil assumir um papel de protagonismo nas discussões ambientais globais."

Combate 'começou tarde', diz Mourão

O vice-presidente Mourão admite que a operação de combate ao desmatamento na Amazônia "começou tarde" e que, por isso, haveria uma sucessão mensal de resultados negativos e o recorde anunciado ontem para um mês de junho.

Diz ainda que "os nossos mecanismos de monitoramento são péssimos" e que um grave problema do setor é a falta de dinheiro: "a Defesa não recebeu nenhum recurso em dois meses para a Operação Verde Brasil 2 e, como os valores do Fundo da Amazônia estão fora do teto de gastos, não é possível usá-los".

"A operação de combate ao desmatamento começou tarde. Começamos tarde. Deveríamos ter começado tudo em dezembro de 2019, no máximo, em janeiro deste ano, mas só instalamos o conselho (Conselho da Amazônia, presidido por Mourão) em março, já com a pandemia, e passamos a agir em maio, muito tarde", disse ele ao Estadão, após reunião ontem com executivos de grandes empresas nacionais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outra autocrítica é quanto às informações sobre o desmatamento, aí incluídos os dados do Inpe e dos sistemas Deter e Prodes: "Um bom sistema de monitoramento tem de ser preventivo e o nosso só fala depois, quando é tarde demais", disse ele, defendendo "um mecanismo em tempo real, com satélites de última geração, para que não estejamos sempre atrasados, correndo atrás". Em seguida, ponderou: "Mas isso custa dinheiro e todo o dinheiro está indo para o combate à pandemia."

Mourão disse que "as Forças Armadas estão cortando na carne para manter cerca de 4 mil militares no terreno" e o Ministério da Economia está preparando um projeto de lei para solicitar crédito extraordinário ao Congresso. Outra fonte de recursos, o Fundo da Amazônia, "impacta o Orçamento, pois está fora do teto". E concluiu: "Ou seja, para utilizar, o Ministério (da Justiça) teria de cortar em outra rubrica." Ele disse que alertou o então ministro Sérgio Moro, ainda em março, mas não houve solução.

Segundo Mourão, a reunião de ontem, da qual participou o ministro da área, Ricardo Salles, "foi técnica", em cima das cinco propostas que as empresas enviaram previamente para solucionar os problemas, e não houve pressões nem momentos de tensão. "O que você esperava? Que eu fosse dizer ‘oh, meu Deus! Os caras estão me atacando?’ Não tem nada disso. Foi uma reunião normal."

Mourão também se reuniu, na véspera, com investidores internacionais e ontem disse que "é a primeira vez que um Estado-Nação senta com representantes do capital internacional, um conglomerado de investidores". Ele classificou a iniciativa como "um fenômeno", pois governos se reúnem com outros governos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na reunião de ontem com empresas nacionais, que durou cerca de 45 minutos, os sete CEOs não fizeram nenhum questionamento quanto à questão indígena, uma das preocupações dos estrangeiros. Para estes, Mourão havia defendido o projeto de lei que está no Congresso regulamentando a exploração agrícola, pecuária, mineral e turística em reservas. Ao Estadão, defendeu: "É melhor uma companhia explorar ouro na região, por exemplo, e pagar royalties aos índios do que dar margem a todo o tipo de ilegalidade, como tem sido sempre, com as invasões de garimpeiros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

*Com Estadão Conteúdo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NO CENTRO DA CRISE DO MASTER

BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%

27 de novembro de 2025 - 15:43

O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero

REBAIXADA

Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí

27 de novembro de 2025 - 11:35

A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa

O QUE ESPERAR AGORA?

Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual

26 de novembro de 2025 - 17:31

Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle

A MAIOR QUEDA DA B3

Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas

26 de novembro de 2025 - 16:15

Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos

NOVOS CONSELHEIROS

Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda

26 de novembro de 2025 - 15:47

O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia

BONS CATALISADORES NO RADAR

Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte

26 de novembro de 2025 - 13:02

Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador

QUEM TEM MAIS VANTAGENS?

Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor

26 de novembro de 2025 - 11:00

Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos

PEQUENA E NOTÁVEL

Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%

25 de novembro de 2025 - 19:47

O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00

VOANDO ALTO

Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais

25 de novembro de 2025 - 18:10

Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde

DANÇA DAS CADEIRAS

Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan

25 de novembro de 2025 - 15:07

Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan

O MELHOR ESTÁ POR VIR, MAS COM CUIDADO

A hora da Localiza (RENT3) chegou? O que levou mais esse banco a retomar o otimismo com as ações

25 de novembro de 2025 - 14:30

Depois de o Itaú BBA ter melhorado projeções para a locadora de veículos, agora é a vez de o BTG Pactual reavaliar o desempenho da companhia

GOLPE HACKER

Executivos da empresa que Master usou para captar R$ 12,2 bilhões do BRB também foram sócios em fintech suspensa do Pix após ataque hacker, diz PF

25 de novembro de 2025 - 13:49

Nenhum dos dois executivos da Tirreno, empresa de fachada usada pelo Master, estavam na Nuoro quanto esta foi suspeita de receber dinheiro desviado de golpe bilionário do Pix

NOS PLANOS DA RJ

Americanas (AMER3) aceita nova proposta da BandUP! para a venda da Uni.Co, dona da Imaginarium e Pucket; entenda o que falta para a operação sair do papel

25 de novembro de 2025 - 12:32

A nova oferta conta com os mesmos termos e condições da proposta inicial, porém foi incluído uma provisão para refletir novas condições do edital de processo competitivo

PLANEJAMENTO 2026-2030

Vale tudo pelos dividendos da Petrobras (PETR4)? O que esperar do plano estratégico em ano de eleição e petróleo em queda

25 de novembro de 2025 - 6:09

A estatal está programada para apresentar nesta quinta-feira (27) o novo plano de negócios para os próximos cinco anos; o Seu Dinheiro foi atrás de pistas para contar para você o que deve ser divulgado ao mercado

FORA DAS FRONTEIRAS

Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique

24 de novembro de 2025 - 14:58

O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer

VEJA PREÇO

Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa

24 de novembro de 2025 - 10:48

A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora

SEM RELAÇÕES

Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM

24 de novembro de 2025 - 9:05

A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.

O INIMIGO AGORA É… O MESMO?

Hapvida (HAPV3) revive pesadelo do passado… só que pior: além do balanço, o que realmente está por trás da queda de 42% em um dia?

24 de novembro de 2025 - 6:01

Não é a primeira vez que as ações da Hapvida são dilaceradas na bolsa logo após um balanço. Mas agora o penhasco foi maior — e tem muito mais nisso do que “só” os números do terceiro trimestre

COMPLIANCE ZERO

Sem esclarecer irregularidades, Banco Master diz não ser responsável por R$ 12,2 bilhões repassados ao BRB

23 de novembro de 2025 - 9:53

Segundo o Master, a empresa que deu origem ao crédito foi a responsável pela operação e pelo fornecimento da documentação com irregularidades

NOVAS ESTIMATIVAS

Após privatização e forte alta, Axia Energia (AXIA3), Ex-Eletrobras, ainda tem espaço para avançar, diz Safra

22 de novembro de 2025 - 18:35

O banco Safra reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a Axia Energia após atualizar seus modelos com os resultados recentes, a nova política de dividendos e premissas revisadas para preços de energia. O banco fixou preço-alvo de R$ 71,40 para AXIA3 e R$ 77,60 para AXIA6, o que indica retorno potencial de 17% […]

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar