Goldman Sachs corta projeção de PIB e Selic com efeito-coronavírus
Goldman Sachs revisou a sua projeção para crescimento do PIB do Brasil de 2,2% para 1,5%, de acordo com relatório do banco divulgado nesta terça-feira

O Goldman Sachs revisou a sua projeção para crescimento do PIB do Brasil de 2,2%% para 1,5%, de acordo com relatório do banco divulgado nesta terça-feira, assinado pelo economista Alberto Ramos.
As razões do corte são a expectativa de impactos negativos do surto do novo coronavírus na atividade econômica global e o aperto nas condições financeiras disparado pela elevação do prêmio de risco, segundo o Goldman.
"Nossa cenário-base para macroeconomia global implica um severo declínio no PIB do 1T da China, uma moderada disrupção na cadeia global de produção e um nível intermediário de surto viral global", diz o relatório, que aponta ainda que a exposição do Brasil às commodities do país asiático é alta, como a absoluta maioria dos países sul-americanos. No cenário-base do banco, o crescimento global será de 2%, abaixo da projeção anterior, de 3%.
No Brasil, o Goldman reconheceu que a atividade arrefeceu no fim de 2019 e que indicadores do início de 2020 apontaram um crescimento menor. No geral, o país está exposto aos preços de commodities e menos exposto à disrupção nas cadeias globais de produção, diz o banco.
O Goldman também revisou a projeção para Selic ao fim de 2020, de 4,25% para 3,75%, mencionando uma chance de 40% de um corte de 0,25 ponto percentual (pp) na próxima reunião do Copom, a ser realizada nos dias 17 e 18 de março. Segundo o Goldman, haverá 2 cortes de 0,25pp da taxa básica de juros.
O Goldman também destacou que "o real não tem tido boa performance por algum tempo (o que reflete o carry menor da moeda) e que a autoridade monetária tem intervindo no mercado de câmbio para ssutentar a moeda".
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Dada a "extraordinária incerteza" no cenário atual, o banco também informou que suas projeções poderão ser revisadas em um momento posterior.
Mais cedo, o Federal Reserve, banco central americano, cortou em 0,5pp o juro básico americano, em uma decisão extraordinária, o que não ocorria desde 2008.
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