A vida das farmácias além do álcool em gel

O aviso na entrada da farmácia aqui perto de casa deixava claro: “não temos álcool em gel”. Ainda assim, o lugar estava lotado, com pessoas fazendo estoques de antigripais, vitaminas e até lenços de papel.
Como você deve imaginar, a cena aconteceu logo no começo da pandemia da covid-19. Menos de dois meses depois eu voltei à mesma farmácia e, para minha surpresa, estava praticamente vazia — e com álcool em gel no estoque.
Em uma primeira análise, era de se esperar que as redes de drogarias estariam entre as principais ganhadoras da crise do coronavírus.
O problema é que elas também sentiram os impactos das medidas de restrição à circulação, ainda que numa escala menor que outros ramos do varejo.
No meio da pandemia, duas empresas estrearam na B3 depois de captarem recursos de investidores em ofertas públicas de ações (IPO, na sigla em inglês): Pague Menos e d1000, do grupo Profarma.
O desempenho das novatas até aqui tem deixado a desejar (para dizer o mínimo). Já a veterana Raia Drogasil vem navegando bem pelo conturbado ano e acumula uma alta de pouco mais de 15%.
Leia Também
Agora com a perspectiva cada vez mais próxima de uma vacina para a covid, o que esperar das três redes de farmácias listadas na B3?
Os analistas da XP Investimentos fizeram uma análise do setor e apontaram suas ações favoritas. A Jasmine Olga conta para você quais são.
MERCADOS
• Os mercados interromperam o rali de novembro com a volta dos ruídos políticos: o dólar subiu e o Ibovespa caiu. Além de uma natural realização de lucros, declarações do presidente Jair Bolsonaro incomodaram os investidores.
• Foi dia de mais uma estreia na B3 - e de um setor muito específico. O que não impediu as ações da Aeris de dispararem 17% em seu primeiro pregão. Veja no que a empresa atua e quais os planos da companhia com o dinheiro captado no IPO.
• Cuidado com promessas de lucro garantido e sem risco em vídeos e redes sociais. De olho nos influenciadores digitais, a CVM esclareceu em quais situações a recomendação de investimentos nas redes sociais pode exigir registro na autarquia.
ECONOMIA
• Subiu, mas não empolgou. As vendas no comércio varejista registraram um aumento de 0,6% em setembro, de acordo com o IBGE. A expectativa dos analistas era para um avanço de 1,4%. Confira os dados completos.
•A Anvisa autorizou a retomada do estudo da vacina contra o coronavírus que vem sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, conhecida como CoronaVac.
EMPRESAS
• Bolsa de Valores ‘só para baixinhos’? A rede de clínicas de depilação Espaçolaser, que tem a apresentadora Xuxa como sócia, entrou com pedido de IPO na CVM. Será que vai empolgar ou ficar no ‘beijinho, beijinho, tchau, tchau’?
• O combustível vai ficar mais caro. A Petrobras anunciou que fará um reajuste de 6% no preço da gasolina e 5% no do diesel. A alta acompanha a valorização das cotações internacionais do petróleo, como você lê nesta matéria.
COLUNISTAS
• O velho virou o novo na bolsa? A queda recente das ações de tecnologia e a retomada dos papéis “esquecidos”, como bancos e petroleiras, retomou a discussão sobre as empresas de crescimento e “valor”. O Felipe Miranda diz o que espera para ambos os grupos na coluna de hoje.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias