Foi bom para você também?
E o terceiro trimestre, foi bom para você também? Parece uma pergunta estranha para se fazer a uma pessoa, mas na bolsa nos acostumamos a avaliar o desempenho das empresas a cada três meses.
A temporada de divulgação dos balanços das companhias abertas terminou no início desta semana e poderia ser resumida em uma única frase: “melhor que o esperado”.
A expectativa do mercado já era de recuperação na comparação com os resultados do segundo trimestre, no auge da quarentena imposta pela pandemia do coronavírus.
A maioria das empresas, contudo, conseguiu superar as estimativas mais otimistas. Em alguns casos, o lucro chegou a superar o do terceiro trimestre de 2019 — quando ninguém sequer podia imaginar o que nos aguardava.
Existem algumas explicações para o fenômeno. Além do desempenho da economia acima das projeções, alguns setores foram favorecidos pelos “efeitos colaterais” da crise.
Um deles é a desvalorização do real, que aumentou as receitas das empresas exportadoras, como é o caso dos frigoríficos. Outras foram beneficiadas pela queda dos juros — caso das incorporadoras.
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MERCADOS
• Depois de três altas seguidas, o Ibovespa não conseguiu manter o fôlego e encerrou o dia em queda. Além de uma correção natural, falou mais alto hoje a preocupação com o avanço da covid lá fora. Confira tudo o que mexeu com os mercados.
EMPRESAS
• A Seara, da gigante de alimentos JBS, agora é a segunda no mercado de margarinas. O tribunal do Cade aprovou sem restrições a venda do negócio que pertencia a Bunge para a companhia. Veja como fica o mercado agora.
• O Cade também deu sinal verde para a compra da Liquigás, empresa de gás GLP da Petrobras, por um consórcio liderado pela Copagaz e Itaúsa. Mas o negócio teve restrições, como você confere nesta matéria.
• Depois de 20 meses sem poder voar, os aviões 737 Max da Boeing foram liberados pelas autoridades nos Estados Unidos — o que ainda não vale para o Brasil. Saiba mais sobre a decisão e relembre os problemas com os jatos.
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ECONOMIA
• O IGP-M, índice conhecido como a “inflação do aluguel”, continua em tendência de alta e atingiu 3,05% na segunda prévia de novembro, segundo a FGV. Com o resultado, o indicador acumula alta de mais de 20% só neste ano.
• O comércio varejista deve movimentar um recorde de R$ 3,74 bilhões em vendas na campanha de promoções da Black Friday deste ano. Confira o crescimento projetado pela CNC em relação a 2019.
COLUNISTAS
• A renda fixa morreu? Você já deve ter ouvido esse bordão várias vezes diante da queda da Selic para as mínimas históricas. Mas o Felipe Miranda rebate o argumento e mostra para você as oportunidades que a renda fixa reserva na coluna de hoje.
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