Depois de protagonizar a maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de 2020, e o terceiro maior da história da bolsa brasileira, a Rede D'Or (RDOR3) começou o primeiro dia de negociações de seus papéis com o pé direito.
As ações da maior rede integrada de hospitais privados do Brasil fecharam em alta de 7,73%, a R$ 62,40. Na máxima do dia, os papéis ultrapassaram a marca dos 10% de alta.
O IPO, finalizado no último dia 7, foi precificado em R$ 57,92 - pouco acima do centro da faixa indicativa - e movimentou R$ 11,4 bilhões. A empresa chegou à B3 avaliada em cerca de R$ 112 bilhões, um valor bem acima de outras empresas do setor de saúde, como NotreDame Intermédica (R$ 43 bilhões) e Hapvida (50 bilhões).
Embora tenha sido considerada uma ação 'cara' por grande parte do mercado, gestores e analistas têm confiança no que a empresa pode entregar nos próximos anos.
Segundo eles, a gestão eficiente e a estratégia bem sucedida de expansão via aquisições são dois pontos fortes da companhia, que é a primeira do segmento de hospitais a ser listada em bolsa.
A oferta foi concluída com a emissão de 196,664 milhões de ações, incluindo os lotes suplementar e adicional, emitidos exclusivamente para a oferta secundária de 50,987 milhões de ações e a saída de atuais acionistas.
Após a oferta, a família Moll, fundadora da companhia, segue no controle, com 53% de participação na empresa.